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Hamas diz que não aceitará nenhum acordo com Israel se o sofrimento palestino não for aliviado

Uma alta autoridade do Hamas reitera a posição do movimento de rejeitar quaisquer acordos com Israel que não levem ao fim do sofrimento do povo de Gaza

Sami Abu Zuuhri, da direção do Hamas (Foto: Redes sociais/divulgação )

247 - Sami Abu Zuhri, alto dirigente do Hamas, declarou em um comunicado no domingo (24), que "acabar com a agressão e interrompê-la é nossa maior prioridade", acrescentando: "Não aceitaremos nenhum acordo que não leve ao fim do sofrimento do nosso povo, garantindo seu retorno às suas casas e reconstruindo completamente todos os aspectos da vida".

"A ocupação israelense se ilude ao pensar que, cometendo mais massacres brutais, genocídio, limpeza étnica e deslocamento forçado, poderá atingir seus objetivos agressivos", continuou ele.

Abu Zuhri confirmou que os crimes da ocupação israelense contra o sistema de saúde na Faixa de Gaza são "crimes de guerra sistemáticos", que visam destruir todos os aspectos da vida humana em Gaza e "deslocar nosso povo".

Ele ainda ressaltou que "esta guerra não teria continuado até o 415º dia sem o apoio ocidental, especialmente dos Estados Unidos, por meio de ajuda financeira, armas e apoio político e da mídia".

Ele também observou que a mídia ocidental, particularmente a americana, tem justificado e encoberto os crimes da ocupação.

Abu Zuhri mencionou que o governo dos EUA tem trabalhado para bloquear qualquer ação do Conselho de Segurança para impedir o genocídio contra a Faixa de Gaza, acusando a posição oficial árabe e islâmica sobre a guerra contra Gaza de ser "fraca ou complacente", especialmente à luz do agravamento da crise humanitária no norte de Gaza.

Ele esclareceu que a escalada da guerra em Gaza pelo governo de ocupação israelense coincide com "políticas de expansão de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém ocupadas", enfatizando que isso representa uma "clara violação dos direitos palestinos".

Todas as áreas da Faixa de Gaza estão atualmente enfrentando uma grave crise de água e alimentos, devido às forças de ocupação israelenses destruindo infraestrutura e usinas de dessalinização de água. As Nações Unidas alertaram sobre as consequências da crise de fome que aflige o povo de Gaza enquanto a guerra continua.

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