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      Ex-ministro de Israel admite que militares do país aplicaram a 'Diretiva Hannibal' em Gaza e mataram seus próprios cidadãos

      ‘Diretiva Hannibal’ permite que os militares israelenses atirem em seus próprios camaradas capturados

      Yoav Gallant (Foto: Reuters)
      Leonardo Sobreira avatar
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      247 - O ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant admitiu que o exército israelense ordenou implementar a "Diretiva Hannibal", o que causou a morte de prisioneiros de Israel junto a militantes do movimento palestino Hamas em Gaza.

      "Depois dos eventos de 7 de outubro (em 2023) e antes do início da invasão terrestre em 27 de outubro, recebi alertas de que reféns em Gaza poderiam ser mortos se avançássemos com o ataque", disse Gallant em entrevista ao Yedioth Ahronoth e ao Channel 12 na quinta-feira (6). 

      No entanto, ele admitiu que seguiu adiante com a invasão, afirmando: "mas insisti em lutar e em realizar a operação terrestre depois". 

      “Ordenamos ao exército que utilizasse a ‘Diretiva Hannibal’, ou seja, que matasse os prisioneiros junto com seus captores”, disse o ex-ministro na entrevista, segundo informou o Al Mayadeen

      Um relatório indica que a ‘Diretiva Hannibal’, reativada por Israel após a ofensiva da resistência palestina em 7 de Outubro, transformou o sul da Palestina ocupada em uma “zona de extermínio”.

      Além disso, os meios de comunicação israelenses revelaram em novembro de 2023 que o exército israelense havia massacrado seu próprio povo sob a ‘Diretiva Hannibal’ durante a ofensiva relâmpago da resistência palestina. O regime israelense acusou então o movimento de Resistência Palestina de ter matado entre 1200 e 1400 israelenses.

      No entanto, o relatório revelou que muitos dos 1400 israelenses mortos durante a operação denominada ‘Tempestade de Al-Aqsa’ foram assassinados pelo próprio exército israelense.

      Segundo os meios de comunicação, desenvolvida em 1986, após a captura de dois soldados israelenses pelo Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), a ‘Diretiva Hannibal’ permite que os militares israelenses atirem em seus próprios camaradas capturados, alegando que um soldado morto é melhor que um refém vivo.

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