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Brasileira sofre queda em trilha na Indonésia e aguarda resgate há mais de 14 horas

Juliana Marins escorregou durante subida ao vulcão Rinjani; neblina e terreno íngreme dificultam operação de resgate

Brasileira aguarda o resgate (Foto: Reprodução)
Laís Gouveia avatar
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247 - Uma brasileira de Niterói (RJ) está há mais de 14 horas aguardando socorro após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A informação foi divulgada pela CNN Brasil, com base em relatos da família da vítima. Juliana Marins, que viajava em um mochilão desde fevereiro com uma empresa de turismo, escorregou e caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha na madrugada deste sábado (21), horário local — início da noite de sexta-feira (20) no Brasil.

Segundo a irmã da vítima, Mariana Marins, Juliana permaneceu consciente após a queda, mas sem conseguir se levantar. “Não se sabe se ela quebrou algum osso ou alguma coisa do tipo, porque ela não conseguia se levantar, ela não se mexia. O máximo que ela fazia era mexer um pouco de braços, olhar para cima”, relatou Mariana à emissora.

A queda só foi percebida cerca de três horas depois por um grupo de turistas, que localizou Juliana e avisou a família por meio das redes sociais. De acordo com Mariana, os viajantes acompanharam a situação, enviando fotos, vídeos e a localização exata da vítima.

A situação se agravou durante o dia por conta das condições climáticas. “Veio uma neblina muito forte, cobriu tudo, eles ficaram horas sem ver a Juliana. O problema é que a neblina molhou muito o chão e quando a neblina sumiu, minha irmã já estava muito mais embaixo da montanha. A gente precisa ao máximo que ela seja resgatada, porque ela ainda está viva, está se mexendo, mas está escorregando na montanha”, alertou Mariana.

Imagens feitas por drone revelaram a posição de Juliana em uma parte íngreme da montanha. Ainda segundo a irmã, equipes de resgate chegaram ao local onde foi encontrada a mochila da brasileira, mas não conseguiram avançar até o ponto onde ela está devido à baixa visibilidade, à neblina persistente e à dificuldade do terreno.A família afirma que segue em contato com a Embaixada do Brasil na Indonésia, que acompanha o caso. A CNN tentou contato com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), mas não obteve retorno até a última atualização da matéria.

A situação de Juliana mobiliza esforços locais e brasileiros na esperança de que o resgate seja realizado o quanto antes, enquanto o tempo e as condições do terreno seguem como obstáculos cruciais à operação.

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