Villa desmonta Dallagnol por defender Bolsonaro e o discurso a favor da tortura e do golpe (vídeo)
Historiador confronta ex-procurador da Lava Jato e defende cumprimento da condenação de Bolsonaro
247 – Durante um debate transmitido ao vivo, o historiador Marco Antônio Villa enquadrou o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, abordando temas como democracia, tortura e a condenação de Jair Bolsonaro.
Villa iniciou sua crítica ao ex-presidente ao questionar o conceito de democracia associado à defesa da tortura:
“Mas quem define tortura não pode ser democrático. O senhor disse: ‘Bolsonaro é democrático, tortura’”, disse o historiador.
Deltan respondeu: “Aí você não gosta, você vai combater ele na esfera das palavras. Aí você critica, mas não bota a pessoa na cadeia porque discorda do que ela pensa...”
Villa rebateu: “Quem defende torturador é crime contra a humanidade”.
Deltan tentou construir uma narrativa para defender Bolsonaro, comparando a situação a uma suposta ameaça à liberdade de expressão:
“Se alguém não gostar do que você está falando comigo agora, a pessoa pode cortar a tua língua, cortar a tua rede social?”
Villa retrucou: “Ninguém fez isso. Quem gosta de tortura e de cortar língua é o Bolsonaro. Era o Bolsonaro que queria cortar a língua. Eu posso… os jornalistas que nos acompanham sabem, os jornalistas tiravam a canópla — que fica no microfone com o símbolo da empresa — para não ser agredido nas manifestações”.
Sobre a condenação de Bolsonaro, Villa foi enfático: “Quem gosta de torturador, de assassino, como Bolsonaro, não pode ser considerado um democrata. E a condenação que ele recebeu foi absolutamente justa, de 27 anos. Agora tem de cumprir. Não é falar que está doente, porque na hora que conspirou contra o Brasil, queria matar brasileiros e apostava na guerra civil, aí ele estava bem de saúde. Agora, na hora de cumprir a lei...”.