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João Saad denuncia massacre em Gaza: "o maior genocídio que vi ao longo da minha vida de jornalista"

Presidente do Grupo Bandeirantes cobrou atenção diante da mortandade de civis na Faixa de Gaza

Palestinos lamentam a morte de médicos no sul da Faixa de Gaza, em 31 de março de 2025 (Foto: REUTERS/Hatem Khaled)
Guilherme Levorato avatar
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247 - Durante cerimônia de premiação promovida pelo Rotary Club Internacional, o presidente do Grupo Bandeirantes, João Saad, usou seu discurso para fazer uma contundente denúncia contra a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, relata o jornal Hora do Povo. Em suas palavras, trata-se do maior genocídio presenciado ao longo de sua carreira.

“Gostaria de fazer uma sugestão ao Rotary Club. Que preste atenção ao maior genocídio que eu acompanhei ao longo de toda a minha vida de jornalista”, afirmou Saad, visivelmente consternado diante da tragédia humanitária. Ele prosseguiu: “o que está acontecendo em Gaza é muito feio, é uma mortandade de mulheres, velhos e crianças, com desculpas cada vez mais esfarrapadas”.

Em sua manifestação, João Saad reiterou que espera do Rotary Internacional sensibilidade frente ao sofrimento da população palestina. “Prestem um pouco de atenção a esses seres humanos que estão sendo massacrados”, pediu.

Hospital bombardeado em Domingo de Ramos - O alerta feito por Saad ocorre em meio a novos episódios de violência contra civis. No domingo (13), o Hospital Al Ahly, último centro médico ainda em funcionamento na cidade de Gaza, foi bombardeado por forças israelenses. De acordo com a Diocese de Jerusalém, responsável pela denúncia, o ataque ocorreu em plena manhã do Domingo de Ramos, início da Semana Santa, o que agravou ainda mais a gravidade da ação.

A instituição religiosa relatou que funcionários do hospital receberam uma ligação com um aviso de evacuação: todos deveriam deixar o local em 30 minutos. Em seguida, o edifício foi atingido por dois mísseis, resultando na destruição de áreas essenciais, como os departamentos de emergência e farmácia. A Igreja de São Filipe, localizada no mesmo complexo, também foi danificada.

A Diocese de Jerusalém expressou sua indignação: “estamos horrorizados”. Segundo a entidade, esta foi a quinta vez que o hospital foi bombardeado desde outubro de 2023, evidenciando a repetição sistemática dos ataques.

Escalada de violência sob comando de Netanyahu - As críticas de João Saad e da Diocese de Jerusalém convergem em um ponto: a condução da ofensiva por parte do governo israelense, comandado por Benjamin Netanyahu. Os pretextos utilizados para justificar os bombardeios, segundo os denunciantes, não se sustentam frente à realidade documentada de mortes de civis indefesos — mulheres, idosos e crianças.

A destruição deliberada de hospitais e igrejas, especialmente em datas simbólicas como a Semana Santa, tem ampliado a comoção internacional. A denúncia de João Saad ecoa como um chamado urgente à comunidade global para que tome providências diante do que ele descreveu como “o maior genocídio que acompanhei”.

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