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      Praticante de highline morre após queda de 50 metros sem estar preso à corda de segurança

      Gustavo Guimarães, de 29 anos, caiu de uma altura de 50 metros

      Gustavo Guimarães morreu após sofrer uma queda enquanto praticava highline (Foto: Reprodução)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - A trágica morte de Gustavo Guimarães, de 29 anos, enquanto praticava highline na Cachoeira da Usina, na Chapada dos Veadeiros, gerou grande comoção entre praticantes do esporte e amigos do jovem. Segundo informações publicadas pelo g1, o acidente aconteceu na sexta-feira (25), em Alto Paraíso de Goiás, e foi provocado pela ausência de conexão entre o praticante e a corda de segurança, conforme relatado pela Associação Internacional de Slackline (ISA).

      O delegado Rafael Rossi, responsável pelo caso, explicou ao portal que “a polícia acredita que o equipamento tenha se soltado ou que o praticante tenha esquecido de conectar a corda de segurança”. Como não foram encontrados indícios de crime, a Polícia Civil não abrirá investigação formal. A Polícia Científica foi acionada e deve concluir a perícia para confirmar as circunstâncias exatas do acidente.

      De acordo com a ISA, Gustavo estava utilizando o colete de segurança, mas não estava preso ao sistema de retenção da corda. A associação informou que ele já havia concluído uma travessia quando, ao retornar, caiu de uma altura de aproximadamente 50 metros.

      “A fatalidade aconteceu porque Gustavo não estava preso no highline. No dia 25 de julho de 2025, Gustavo estava sozinho na linha suspensa na cidade que fica a 300 km de Brasília. Turistas que passavam pelo local viram ele andando para o outro lado, onde a corda foi encontrada. Ao voltar, ele caiu e tentou se segurar na correia, mas não conseguiu”, declarou a associação.

      Ainda segundo a nota da ISA, o esquecimento de prender o equipamento de segurança é uma das causas mais frequentes de mortes nessa modalidade, que exige preparo técnico e máximo rigor com protocolos de segurança.

      Gustavo, que praticava o highline desde 2020, era conhecido como Gusta entre os amigos e colegas do esporte. Além de ser atleta, ele também atuava como monitor e montador em diversos eventos da modalidade. Segundo a associação, ele era “um membro ativo que promovia acesso e incentivava muitos a praticarem o highline”.

      O falecimento de Gusta gerou uma onda de homenagens nas redes sociais. “Um espírito livre e uma alma leve. Esse era o Gusta, um querido. Vá em paz, amigo, e desbrave o outro lado com todo o brilho que você carrega”, escreveu um internauta.

      O amigo Pedro Paulo de Oliveira, em entrevista ao g1, destacou a personalidade cativante do jovem: “Ele era muito querido. A comunidade do highline mundial está de luto. É uma comoção geral. Jovem, aventureiro, espírito livre. Sempre sorrindo e gentil, assim era conhecido pela galera”.

      O velório de Gustavo aconteceu no domingo (27), em Ouro Branco (MG), cidade onde ele nasceu e foi enterrado.

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