CBF diz que operação da PF que mira Samir Xaud não envolve futebol e que presidente não é foco da investigação
Após buscas em sua sede e na casa de Samir Xaud, entidade afirma que não é alvo da apuração e que não houve apreensão de materiais
247 - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afirmou nesta quarta-feira (30) que o presidente da entidade, Samir Xaud, “não é o centro” das investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre um suposto esquema de compra de votos nas eleições municipais de 2024, em Roraima. A declaração foi feita por meio de nota oficial divulgada após agentes da PF cumprirem mandados de busca e apreensão na sede da confederação, no Rio de Janeiro, e em endereços ligados a Xaud em Boa Vista.
A operação foi autorizada pela Justiça Eleitoral de Roraima e ocorreu no início da manhã. Segundo a CBF, os agentes estiveram na sede entre 6h24 e 6h52, e “nenhum equipamento ou material” foi levado. “É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou com o futebol brasileiro, e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações”, afirmou a confederação.
A nota também destaca que a CBF “não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação”. Além de Xaud, os mandados também foram direcionados à deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR) e ao marido dela, o empresário Renildo Lima. A investigação teve início após um episódio ocorrido em setembro de 2024, quando Renildo foi flagrado pela PF deixando uma agência bancária em Roraima com R$ 500 mil em espécie, parte do valor escondido na cueca.
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