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Brasil estreia no Mundial de vôlei com defesa sólida e indefinição entre as opostas

Seleção feminina inicia campanha na Tailândia após vice na Liga das Nações, com evolução defensiva e dúvidas no ataque

Seleção brasileira de vôlei feminino (Foto: Divulgação/FIVB)

247 - A seleção brasileira feminina de vôlei estreia nesta sexta-feira (22) no Campeonato Mundial, na Tailândia, diante da Grécia, informa o jornal O Globo. O momento é de ajustes na equipe de José Roberto Guimarães no início do ciclo olímpico.

Depois da conquista do vice-campeonato na Liga das Nações (VNL), quando perdeu a final para a Itália, o Brasil chega à competição embalado pela evolução no sistema defensivo, mas ainda sem definição clara na posição de oposta. A preparação incluiu treinamentos no Brasil e no Japão antes da viagem ao Mundial.

Indefinição na posição de oposta

Na Liga das Nações, a equipe alternou entre Tainara e Jheovana nas primeiras rodadas, até a entrada de Rosamaria, titular nas fases decisivas. Para o Mundial, Jheovana acabou cortada, e a disputa pela posição principal ficou entre Rosamaria, Tainara e Kisy.

O técnico José Roberto Guimarães tem valorizado a versatilidade das atletas. Tainara e Rosamaria também podem atuar como ponteiras, o que amplia as alternativas ofensivas e defensivas da seleção.

Defesa como ponto forte

Outro destaque do time é a evolução no bloqueio e na organização defensiva. 

Na VNL, os principais nomes no ataque foram as ponteiras Julia Bergmann, com 202 pontos, e Ana Cristina, que somou 167. A ausência de Ana Cristina no Mundial, por lesão no joelho esquerdo, abre espaço para maior responsabilidade ofensiva das demais jogadoras.

Nova realidade na posição de líbero

No fundo de quadra, a novidade é Marcelle, que se firmou como titular após ter sido apenas convidada no início da VNL. A jogadora assumiu o posto diante das ausências de Nyeme, afastada por maternidade, e Natinha, que pediu dispensa.

Marcelle relatou ao O Globo a intensidade dessa ascensão:

“Tudo que estou vivendo tem sido muito rápido. Passar de convidada para convocada era uma coisa que eu desejei muito, então eu sabia que tinha que dar o máximo todos os dias".

A atleta do Fluminense divide a função com Laís nesta competição, compondo um setor que promete dar segurança à defesa brasileira.

Com uma base sólida no sistema defensivo e a indefinição entre as opostas, a seleção brasileira inicia sua caminhada no Mundial de vôlei buscando equilíbrio entre ataque e defesa para se manter entre as potências da modalidade.

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