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“Oceano muito quente é a fábrica de eventos como o do Rio Grande do Sul”, diz o cientista do clima Alexandre Costa

Cientista adverte sobre a urgência de ações diante do aumento de eventos climáticos extremos

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | Arquivo Pessoal)
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247 - Em entrevista ao programa Giro das 11, o professor da UECE - Universidade Estadual do Ceará e cientista do clima, Alexandre Costa, abordou a relação entre as recentes tempestades que assolaram o Rio Grande do Sul e as mudanças climáticas globais.

"É preciso colocar a questão climática no topo da agenda pública. Acho que o aquecimento explica as tempestades do Sul. Monocultura e combustíveis fósseis são um beco sem saída", destacou Costa, enfatizando a necessidade de ações urgentes para enfrentar os desafios climáticos.

Costa alertou para a urgência de medidas concretas, afirmando: "Precisamos pôr os pés no chão e agirmos como adultos na sala. Os caminhos que estamos tomando em relação ao clima estão se tornando um local impossível de abrigar uma população com 8 bilhões de pessoas".

Diante da tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, com enchentes devastadoras e inúmeras vítimas, o cientista ressaltou a importância de encarar a realidade de frente: "Não podemos mais nos dar ao luxo de falsas esperanças em relação ao clima. A gente precisa ter medo sim".

Assista: 

 

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