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      Startups brasileiras já podem se inscrever para o Web Summit Lisboa com apoio da ApexBrasil e Sebrae

      Inscrições seguem até 25 de agosto e vão selecionar 250 startups para integrar delegação recorde em um dos maiores eventos globais de tecnologia

      (Foto: Reprodução/Freepik)
      Aquiles Lins avatar
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      247 - A Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) abriram nesta quarta-feira (13) as inscrições para selecionar 250 startups que representarão o Brasil no Web Summit Lisboa 2025, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo. Segundo informações divulgadas pela ApexBrasil, os empreendedores interessados poderão se inscrever até 25 de agosto.

      O evento acontece entre os dias 10 e 13 de novembro na capital portuguesa e reunirá milhares de empresas, investidores e especialistas do setor. A iniciativa tem como objetivo ampliar a presença brasileira no cenário internacional, oferecendo às startups selecionadas a oportunidade de acessar novos mercados, estabelecer conexões estratégicas e acelerar seus processos de internacionalização. No ano passado, o Brasil levou 226 startups ao Web Summit, consolidando-se como uma das maiores delegações estrangeiras.

      Para o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a participação no evento é um divisor de águas para as empresas brasileiras. “Participar de um evento como o Web Summit Lisboa é uma oportunidade transformadora para qualquer startup - esteja ela no início da jornada ou já trilhando caminhos mais consolidados. É a chance de mergulhar no epicentro global da inovação, conhecer tendências que moldam o futuro, se conectar com investidores e parceiros estratégicos, e trocar experiências com empreendedores do mundo inteiro. Tudo isso com o nosso apoio, nossa expertise, e a do nosso parceiro Sebrae”, afirmou.

      Um exemplo do impacto dessa participação é a Indulge Me, startup de Brasília que atua com gamificação aplicada ao turismo e à cultura. A empresa esteve no Web Summit 2024 com apoio da ApexBrasil. Segundo o CEO Leonardo Braga, o evento ampliou de forma exponencial as conexões da companhia. “O Web Summit foi uma experiência transformadora, e o apoio da Apex foi essencial para que ela gerasse resultados concretos”, destacou. Ele lembra que pôde se reunir com gestores de turismo de Lisboa, Funchal e Cascais, o que resultou em projetos inovadores que unem tecnologia e turismo.

      Desde 2018, a ApexBrasil tem intensificado sua presença no Web Summit, apoiando cada vez mais empresas inovadoras. A gerente de Indústria e Serviços da Agência, Maria Paula Velloso, reforça o papel estratégico da delegação brasileira. “O Web Summit Lisboa é mais do que um evento de tecnologia: é uma vitrine global para startups brasileiras que querem expandir seus negócios, criar parcerias estratégicas e conquistar novos mercados”, disse.

      O Web Summit 2024 reuniu mais de 71 mil pessoas de 153 países e contou com a participação de 3 mil startups. A delegação brasileira foi a segunda maior, ao lado da Alemanha, confirmando a força do ecossistema nacional de inovação.

      Critérios de seleção

      As inscrições estão abertas em duas modalidades:

      • Ambientes de Inovação: serão escolhidos 10 ambientes que indicarão cinco startups cada, totalizando 50 empresas de base tecnológica com soluções escaláveis.
      • Startups: até 100 serão selecionadas diretamente pelo programa do Web Summit (categorias Alpha, Beta e Growth).

      Brasil inovador

      O Brasil ocupa atualmente a 50ª posição no Índice Global de Inovação, elaborado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), e segue como líder da América Latina e Caribe.

      Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, é fundamental que a inovação também seja um instrumento de inclusão. “Os números da economia brasileira servem como base fundamental desses pequenos negócios, que são a grande alavanca da criação de emprego e renda. A inovação tem que pensar nos valores humanistas porque não podemos inovar o mundo com a tecnologia, com toda essa criatividade extraordinária que o país tem produzido, sem pensar que precisamos contribuir para ampliar a oportunidades por meio do empreendedorismo. Então, a inovação também tem que alcançar a inclusão social. Tenho convicção de que muitas experiências criativas também são para promover essa inclusão”, afirmou.

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