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Setor do alumínio do Brasil teme enxurrada de importações com tarifas de Trump e cobra reforço em defesa comercial

Segundo representantes do setor, desvios nos fluxos internacionais do metal "podem gerar uma saturação do mercado interno de produtos a preços desleais"

Fábrica de alumínio em Pindamonhangaba, SP (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
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Reuters - A indústria do alumínio no Brasil defendeu nesta terça-feira intensificação nos mecanismos de defesa comercial do país, em meio à expectativa de que o aumento da tarifa de importação dos Estados Unidos anunciada nesta semana provoque desvios nos fluxos internacionais do metal.

A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) afirmou nesta terça-feira que os EUA absorvem 17% das exportações brasileiras do metal, tendo movimentado US$267 milhões do total de US$1,5 bilhão exportado pelo setor em 2024.

"Além dos impactos na balança comercial, preocupa ainda mais os efeitos indiretos associados ao aumento da exposição do Brasil aos desvios de comércio e à concorrência desleal", afirmou a Abal em comunicado.

"Produtos de outras origens que perderem acesso ao mercado norte-americano buscarão novos destinos, incluindo o Brasil, podendo gerar uma saturação do mercado interno de produtos a preços desleais", acrescentou a entidade.

Mais cedo, o governo de Donald Trump afirmou que as tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio para os Estados Unidos entrarão em vigor em 12 de março.

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