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Empresas francesas planejam investir R$ 100 bilhões no Brasil

Investimentos franceses têm se destacado em diferentes segmentos da economia brasileira

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão de encerramento do Fórum Empresarial Brasil – França (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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247 - O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, afirmou nesta sexta-feira (6) que um grupo de 14 empresas francesas pretendem investir cerca de R$ 100 bilhões no Brasil pelos próximos cinco anos. Nos últimos anos, os investimentos franceses têm se destacado em diferentes segmentos da economia brasileira. O dirigente participou do encerramento do Fórum Econômico Brasil-França, em Paris.

O estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no Brasil alcançou US$ 78,4 bilhões em 2023, segundo o Banco Central do Brasil (EUR 73,3 bilhões de euros), um aumento de 41% em relação a 2022. A França é o 3º país no mundo com maior estoque de IED no Brasil (6,2% de US$ 1,3 trilhão) e o 2º europeu, atrás apenas da Holanda.

De acordo com Jorge Viana, “se antes da missão as expectativas eram de que esse valor chegaria a R$ 70 bilhões nos próximos anos, agora saímos muito satisfeitos com a previsão dos próprios empresários franceses de que os investimentos franceses no Brasil podem ser de R$ 100 bilhões em cinco anos”.

Ao abordar o papel do Brasil no cenário internacional, Viana enfatizou o protagonismo do país em temas estratégicos. “Temos um presidente em pleno exercício de seu mandato e podendo voltar a assumir um papel de liderança no mundo. O Brasil presidiu o G20 no ano passado, preside os BRICs esse ano, é um país que é parte da solução sempre. Estamos em vias de avançar e viabilizar o Acordo Mercosul-União Europeia”, disse. 

“Sabemos que a França enfrenta questões internas que precisam ser respeitadas em relação ao acordo Mercosul-União Europeia, mas são mais de 20 anos de negociação e, ele se efetivando, nós teremos o maior bloco econômico do mundo. Estamos falando de 750 milhões de pessoas, de economias que se complementam e podem criar um potencial por conta da afinidade entre os países, que certamente será muito boa para a Europa, para o Mercosul e para o mundo”, reforçou.

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