"É o Brasil dando a volta por cima", diz Esther Dweck após crescimento forte do PIB no 1º trimestre

247 - A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, comemorou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirmando que “é o Brasil dando a volta por cima”. Segundo ela, os resultados divulgados comprovam a retomada do dinamismo da economia no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O PIB cresceu 1,4% no 1º trimestre de 2025 e 3,5% na comparação do acumulado nos últimos 4 trimestres. Esse resultado é reflexo direto das políticas públicas que o nosso governo promoveu”, escreveu Dweck em suas redes sociais. Ela enfatizou que o crescimento foi impulsionado pela valorização do trabalho, elevação da renda, investimentos do Novo PAC e pelo maior Plano Safra da história.

PIB sobe 2,9% e Brasil se destaca no cenário global - De acordo com os dados do IBGE, a economia brasileira avançou 2,9% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, registrando o 17º trimestre consecutivo de crescimento. O desempenho colocou o Brasil em segundo lugar entre as principais economias monitoradas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), atrás apenas da Irlanda (3,2%) e à frente da China (1,2%), dos Estados Unidos (-0,1%) e do Japão (-0,2%).

A ministra atribuiu esse cenário à combinação entre estímulos à produção e políticas sociais. “As políticas sociais e de valorização dos trabalhadores têm aumentado a renda e o consumo e reduzido a desigualdade, com o desemprego em mínimos históricos”, declarou. “Renda e trabalho são alicerces de uma economia forte”, completou.

Agropecuária impulsiona crescimento com safra recorde - O maior destaque do período foi o setor agropecuário, que cresceu 12,2% em relação ao trimestre anterior, puxado por uma safra recorde de soja, além de bom desempenho de milho, arroz e fumo. De acordo com o IBGE, o crescimento se deve também a condições climáticas favoráveis e a uma base de comparação mais baixa em 2024.

Esther Dweck fez questão de ressaltar o papel da agricultura. “Após o maior Plano Safra da história, e com redução do desmatamento, o setor agropecuário cresceu 12,2% no trimestre”, escreveu.

Investimentos e consumo das famílias seguem em alta - A taxa de investimento subiu para 17,8% do PIB, superando os 17,1% registrados em 2024 e os 15,9% de 2023. Impulsionado pelo Novo PAC, o volume de investimentos cresceu 3,1% no trimestre. Já o consumo das famílias avançou 1,0% no trimestre e 4,2% no acumulado dos últimos quatro trimestres, refletindo o aumento da renda e a melhoria no mercado de trabalho.

“O crescimento do consumo e dos investimentos reforça a confiança na recuperação econômica”, avaliou a ministra, que vê o momento como propício à elevação da produtividade. “Crescer de forma sustentada é fundamental para estimular investimentos e aumentar a produtividade da economia”, destacou.

Indústria e serviços mantêm trajetória positiva - A indústria nacional cresceu 2,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024. O segmento de construção civil teve alta de 3,4%, enquanto a indústria de transformação subiu 2,8%. Já o setor de serviços, que responde por 70% da economia, avançou 2,1% na comparação anual, com destaque para atividades de informação e comunicação (6,9%), comércio (2,1%) e serviços imobiliários (2,8%).

Na variação trimestral, o setor de serviços cresceu 0,3%, com desempenho positivo em administração pública, serviços diversos e comércio.

Brasil movimenta R$ 3 trilhões no trimestre - O valor total da economia brasileira no período foi de R$ 3 trilhões, sendo R$ 2,6 trilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 431 bilhões em impostos líquidos de subsídios. As exportações de bens e serviços cresceram 2,9%, enquanto as importações subiram 5,9%.