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Brasil amplia exportações de minerais estratégicos para a China

Demanda por produtos da indústria verde impulsionou vendas de cobre, manganês, ferro níquel e elementos raros

Brasil e China (Foto: Agência Brasil)
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247 - As exportações de cobre para a China, material amplamente usado na indústria de energias renováveis, atingiram recorde de US$ 331 milhões no primeiro trimestre, aumento de 180% em comparação com o mesmo período de 2024. A China foi o principal destino das vendas, com fatia de 35%, de acordo com informações divulgadas pelo Conselho Empresarial Brasil-China.

O volume das vendas de outros materiais usados na indústria verde também aumentou, incluindo manganês (310%), ferroníquel (253%), cobre afinado e ligas de cobre (56%), obras de nióbio (35%) e ferronióbio (13%). As exportações de compostos de metais de terras raras de ítrio e escândio chegaram a 419 toneladas no primeiro trimestre – volume sete vezes maior do que o registrado em todo o ano de 2024.

No setor de manufaturas, as exportações de torneiras e válvulas do Brasil para a China cresceram quase 13 vezes, com embarques que somaram US$ 35 milhões. As vendas de aparelhos mecânicos saltaram quase 100 vezes, chegando a US$ 23 milhões.

A compra de uma plataforma de petróleo chinesa em fevereiro reconfigurou temporariamente a pauta de importações do Brasil com origem no país asiático, alçando o item ao primeiro lugar.

Com crescimento de 13% no primeiro trimestre, o volume das importações de painéis solares chineses chegou ao maior número para o período na série histórica. O volume importado de fertilizantes com fósforo e nitrogênio saltou 625% no primeiro trimestre, chegando a 265 mil toneladas – um recorde para o período.

As exportações totais do Brasil para a China no primeiro trimestre chegaram a US$ 19,8 bilhões – 13,4% a menos do que nos três primeiros meses de 2024 e a primeira queda para o período desde 2015.

As importações do Brasil com origem na China atingiram recorde de US$ 19 bilhões no primeiro trimestre – 35% a mais do que no mesmo período de 2024. Após registrar déficit de US$ 3,2 bilhões com a China no primeiro bimestre de 2025, o comércio bilateral voltou a ser favorável ao Brasil, que teve superávit de US$ 700 milhões com o país asiático no primeiro trimestre.

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