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China registra alta de 5,2% no PIB nos primeiros três trimestres de 2025

Crescimento foi impulsionado pelo setor de serviços e manteve a economia chinesa em trajetória estável, apesar de queda nos investimentos

Vista de Xangai (Foto: VCG)

247 – O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,2% nos primeiros três trimestres de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Departamento Nacional de Estatísticas (DNE), informou o Diário do Povo. O total da economia chinesa alcançou mais de 101,5 trilhões de yuans, o equivalente a aproximadamente US$ 14,3 trilhões.

No terceiro trimestre, a economia chinesa avançou 4,8% na comparação anual e 1,1% em relação ao trimestre anterior. De acordo com o DNE, a economia do país “resistiu à pressão e alcançou um progresso notável e arduamente conquistado”, mantendo desempenho geral estável e crescimento contínuo.

Setor de serviços lidera a expansão econômica

O setor terciário — que inclui serviços como comércio, tecnologia e finanças — foi o principal motor da atividade econômica, com crescimento de 5,4% nos primeiros nove meses do ano. O setor secundário (indústria) cresceu 4,9%, enquanto o setor primário (agricultura) registrou alta de 3,8%.

A produção de serviços de valor agregado atingiu quase 59,3 trilhões de yuans, o que representa 58,4% do PIB. Esse número significa aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024, confirmando a tendência de fortalecimento do consumo e dos serviços na economia chinesa.

Indústria avança e varejo mantém ritmo moderado

A produção industrial de valor agregado aumentou 6,2% de janeiro a setembro. Apenas em setembro, houve crescimento de 6,5%, impulsionado pelos setores de manufatura e mineração.

As vendas no varejo de bens de consumo cresceram 4,5% nos três primeiros trimestres, totalizando 36,59 trilhões de yuans. Em setembro, o aumento foi de 3%, alcançando 4,2 trilhões de yuans.

Renda, emprego e investimento

A renda disponível per capita chegou a 32.509 yuans entre janeiro e setembro, com alta real de 5,2% após ajuste pela inflação. A taxa média de desemprego urbano ficou em 5,2% no período. Em setembro, atingiu o mesmo patamar, com queda de 0,1 ponto percentual em relação a agosto.

O único indicador negativo foi o investimento em ativos fixos, que recuou 0,5% nos nove primeiros meses do ano, totalizando 37,2 trilhões de yuans.