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Giorgio Armani morre aos 91 anos e deixa legado eterno na moda italiana

Ícone da moda italiana faleceu em Roma. Estilista foi sinônimo de elegância e construiu um império global no setor

Giorgio Armani (Foto: Reuters/Sarah Meyssonnier)

247 - O renomado estilista Giorgio Armani, símbolo da moda italiana e fundador da grife que leva seu nome, morreu nesta quinta-feira (4) aos 91 anos. A informação foi confirmada pelo Armani Group, em comunicado reproduzido pela agência Reuters.

“Com infinita tristeza, o Grupo Armani anuncia a morte de seu criador, fundador e incansável força motriz: Giorgio Armani”, destacou a nota oficial divulgada pela casa de moda.

Um nome sinônimo de estilo e negócios

Armani ficou conhecido mundialmente por unir sofisticação estética e visão empresarial. Seu império, que movimentava cerca de 2,3 bilhões de euros (aproximadamente US$ 2,7 bilhões) ao ano, transformou o estilista em uma das personalidades mais influentes do setor. A elegância minimalista de suas criações marcou gerações e consolidou o estilo italiano no cenário internacional.

Apelidado de “Re Giorgio” (Rei Giorgio), o estilista era reconhecido pela atenção obsessiva aos detalhes. Cuidava de cada etapa da produção de suas coleções — da concepção das peças à publicidade, chegando até mesmo a ajustar o cabelo de modelos antes de desfiles.

Saúde debilitada e despedida em Milão

Nos últimos meses, Armani enfrentava problemas de saúde. Em junho, pela primeira vez na carreira, não compareceu aos desfiles de sua grife durante a Semana de Moda Masculina de Milão, um sinal da gravidade de sua condição.

De acordo com a empresa, uma câmara ardente será montada em Milão no sábado e domingo, onde fãs e admiradores poderão prestar homenagens. O funeral ocorrerá em caráter privado, em data ainda não informada.

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