Metade dos brasileiros acha que Trump prejudica o Brasil, diz pesquisa
A pesquisa também buscou compreender a percepção mais ampla dos brasileiros sobre a gestão do republicano
247 - As políticas comerciais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão sendo mal recebidas por boa parte da população brasileira. Segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta sexta-feira (18), 50% dos brasileiros acreditam que as ações do republicano prejudicam a economia do Brasil. Outros 25% afirmaram que não veem impactos negativos, enquanto 25% não souberam ou preferiram não responder.
O levantamento perguntou diretamente se as políticas comerciais de Trump estariam prejudicando a economia brasileira. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 7 de abril com 2.000 pessoas de 16 anos ou mais em 131 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Recentemente, Trump anunciou a imposição de uma tarifa extra de 10% sobre produtos importados do Brasil. No entanto, o governo norte-americano decidiu suspender temporariamente a medida por 90 dias, o que, para analistas, pode indicar que o impacto comercial ainda está em fase de avaliação.
A pesquisa também buscou compreender a percepção mais ampla dos brasileiros sobre a gestão do republicano. Para 49%, o governo Trump é negativo para o Brasil como um todo, enquanto 29% consideram positivo. Outros 2% declararam indiferença.
Quanto à percepção do impacto do governo Trump sobre os próprios americanos, as respostas foram mais divididas: 21% disseram que o republicano faz um governo “péssimo” para os EUA, 19% o classificaram como “bom”, e outros 19% o consideram “regular”.
Apesar do cenário incerto, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) demonstrou otimismo. Para ele, as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos podem representar uma oportunidade para o agronegócio brasileiro, especialmente em um contexto de mudanças no comércio internacional.
“O Brasil, neste momento, tem que estar atento às oportunidades. Especialmente no agro, mas também na indústria. Vamos monitorar para evitar picos de importações que possam afetar nossa economia”, disse Alckmin na quarta-feira (16).
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