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Magda Chambriard celebra um ano à frente da Petrobras com recordes, investimentos e retomada industrial

Presidenta destaca resultados operacionais históricos, avanço na produção de combustíveis, retomada da indústria naval e conquistas em imagem institucional

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita à Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira. Terminal Marítimo Almirante Maximiano da Fonseca (Tebig) da Transpetro, Angra dos Reis - RJ. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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Por Leonardo Attuch, do Rio de Janeiro - A presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 18 de junho, no Rio de Janeiro, para apresentar um balanço de seu primeiro ano de gestão, que se completa oficialmente nesta quinta-feira (19). Com tom firme, técnico e otimista, Chambriard afirmou que a diretoria da companhia está “extremamente feliz com os resultados deste ano” e destacou que a Petrobras está fazendo uma “prestação de contas para a sociedade brasileira”.

“Estamos torcendo pela grandeza do Brasil e da Petrobras”, afirmou a presidenta, reforçando o sentimento de missão pública que, segundo ela, pauta o atual colegiado de diretores da companhia.

Produção recorde e expansão das reservas

Entre os principais destaques apresentados, Magda anunciou a entrada em operação de quatro grandes plataformas ao longo dos últimos 12 meses, todas entregues “no tempo, no prazo e na hora”. Com isso, a companhia alcançou a produção de 2,2 milhões de barris por dia no pré-sal, um novo recorde para a estatal. Paralelamente, a Petrobras inicia 2025 com reservas de 11,4 bilhões de barris de petróleo.

Refino e fertilizantes: mais combustíveis e menos dependência externa

No campo do refino, Chambriard destacou que as refinarias da estatal atingiram 93% de taxa de utilização, permitindo maior oferta de combustíveis no mercado interno, como diesel, gasolina e querosene de aviação. A Petrobras também avança em projetos de ampliação estrutural: a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, terá sua produção ampliada a partir de 2026, com conclusão prevista para 2027, enquanto a Reduc (Refinaria Duque de Caxias), no Rio de Janeiro, já passa por modernização e ampliação.

Outro anúncio de impacto foi a retomada da atuação da empresa no setor de fertilizantes, considerado estratégico. “O Brasil ainda importa 90% dos seus fertilizantes. Vamos substituir importações com lucro”, declarou Magda. A volta da Petrobras ao setor é vista como um passo importante para reduzir a dependência externa e garantir maior segurança à cadeia produtiva do agronegócio nacional.

Indústria naval renasce com conteúdo local

Na entrevista, Chambriard revelou também um plano robusto de revitalização da indústria naval brasileira. Segundo ela, a Petrobras vai contratar 48 embarcações até dezembro de 2026, com investimentos de R$ 29 bilhões. Destas, 40 já estão contratadas. “Só faltam oito”, disse, celebrando o renascimento de um setor paralisado desde 2016. “Essa demanda não acontecia há quase uma década. Estamos distribuindo essa demanda da Petrobras por todo o Brasil e com mais conteúdo local.”

Ela enfatizou que todas as promessas da gestão são feitas com base em planejamento e responsabilidade: “Não falamos palavras ao vento. Isso é, antes de tudo, zelo pela reputação da empresa”.

Imagem institucional fortalecida: marca, compliance e reconhecimento

A presidenta também comemorou importantes conquistas no campo da imagem e da governança institucional da companhia. “Neste ano, também ficamos felizes ao ganhar o prêmio Top of Mind como a marca que mais se identifica com o Brasil”, afirmou. Além disso, lembrou que a Petrobras conquistou “vários prêmios de compliance”, o que, segundo ela, reforça o papel da empresa como referência em integridade. “Estamos sendo paradigma para os setores público e privado.”

Em tom de confiança, Magda encerrou:

“Estamos no topo, nos orgulhamos de estar no topo e vamos nos manter no topo.”

Contribuição fiscal e investimentos estratégicos

A Petrobras também teve desempenho robusto em seu papel econômico. Nos últimos 12 meses, a estatal recolheu R$ 268 bilhões aos cofres públicos e investiu R$ 91 bilhões em projetos estratégicos, demonstrando capacidade de gerar valor para o país ao mesmo tempo em que impulsiona o desenvolvimento industrial.

“Estamos felizes com o que conseguimos fazer neste ano. Mas isso é só o começo”, concluiu Magda Chambriard.

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