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Gleisi rebate Tarcísio: “Indultar Bolsonaro e aumentar a desigualdade é seu programa de governo”

“Foi o que Bolsonaro e Guedes fizeram, levando o Brasil de novo para o Mapa da Fome, e que Tarcísio, o candidato fantoche, pensa em repetir", disse

Gleisi Hoffmann e Tarcísio de Freitas (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Mônica Andrade/Governo do Estado de SP )

247 - A ministra Gleisi Hoffmann rebateu às declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em que ele defende o indulto a Jair Bolsonaro e defende a redução do papel do Estado na economia.

Em uma postagem nas redes sociais, a ministra disse que o discurso de Tarcísio representa uma agenda que ameaça ampliar desigualdades no Brasil. 

“Tarcísio anunciou ontem que, depois de indultar Bolsonaro, se fosse presidente iria aumentar a desigualdade social no país. É isso que vai acontecer se o mercado substituir o Estado, como ele defendeu horas depois do leilão do Túnel Santos-Guarujá”, escreveu.

Gleisi destacou que a maior parte dos recursos para a obra do túnel, que integra o PAC, virá do poder público. “Acontece que é o Estado, por meio do governo federal e governo de São Paulo, que vai investir mais de R$ 5 bilhões (85% do total) na maior obra do PAC 2. E que a construção do túnel só vai ser possível porque o Porto de Santos não foi privatizado como ele queria”, apontou.

Gleisi também fez críticas à visão de mercado defendida por Tarcísio. “Se tem algo que séculos de capitalismo ensinaram ao Brasil e ao mundo é que só o estado, governado democraticamente, é capaz de reduzir a desigualdade. A lógica do mercado é o lucro, a concentração de renda ao custo da injustiça social”, afirmou.

Ela ainda associou a proposta do governador paulista à política econômica de Jair Bolsonaro e de seu então ministro da Economia, Paulo Guedes. “Foi o que Bolsonaro e Guedes fizeram, levando o Brasil de novo para o Mapa da Fome, e que Tarcísio, o candidato fantoche, pensa em repetir. Indultar Bolsonaro e aumentar a desigualdade é seu programa de governo. Mas não é o programa do país”, concluiu.

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