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Celso Sabino resiste em deixar ministério e União Brasil abre processo de expulsão

Caso o ministro não deixe o cargo até a próxima terça-feira, o parecer de Fabio Schiochet deve recomendar a expulsão

Celso Sabino (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

247 - O ministro do Turismo, Celso Sabino, manteve-se no cargo nesta sexta-feira (3), mesmo sob forte pressão de seu partido. O União Brasil abriu dois processos internos contra o ministro, um visando sua expulsão e outro para retirá-lo do comando da Executiva estadual no Pará.

De acordo com a CNN Brasil, o processo de expulsão foi protocolado na terça-feira (30) e tem como relator o deputado federal Fabio Schiochet (SC), presidente da Comissão de Ética da Câmara. Sabino foi notificado e tinha prazo até esta sexta (3) para apresentar defesa. Caso não deixe o ministério até terça-feira (7), o parecer de Schiochet, previsto para quarta (8), deve recomendar a expulsão.

Disputa pela Executiva no Pará

Além do pedido de expulsão, a legenda abriu processo para destituir Sabino da presidência da Executiva estadual no Pará. A relatoria ficou a cargo da senadora Professora Dorinha (TO). O trâmite segue o mesmo calendário da ação que pede a saída definitiva do ministro do partido.

Resistência e planos eleitorais

Apesar da crise, Sabino acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em agendas em Belém ligadas às obras da COP30. O ministro vê no evento internacional uma oportunidade de projeção política, já que é pré-candidato ao Senado em 2026.

Corrida eleitoral no estado

No Pará, o governador Helder Barbalho (MDB) é apontado como favorito a uma das duas vagas em disputa. Sabino espera conquistar a outra, enfrentando concorrência direta do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Chicão (MDB).

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