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      Brasil quita R$ 1,3 bi em obrigações com órgãos internacionais em 2025

      Levantamento foi divulgado pelo Ministério do Planejamento

      Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)
      Bianca Penteado avatar
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      Agência Brasil - Desde o início do ano, o Brasil quitou R$ 1,3 bilhão em obrigações com organismos internacionais, divulgou nesta segunda-feira (14) o Ministério do Planejamento e Orçamento.

      Segundo a pasta, o país está em dia com 62 organizações externas.

      O maior volume foi pago à Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o Planejamento, o Brasil quitou integralmente as contribuições para o Orçamento regular da ONU e para o Mecanismo Residual para Tribunais Criminais (IRMCT).

      O governo brasileiro também fez aportes às missões de paz das Nações Unidas.

      “Os pagamentos reforçam o compromisso do país com o multilateralismo, a integração regional e a cooperação internacional, em áreas como comércio e finanças, saúde, direitos humanos, ciência e tecnologia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável”, afirmou o ministério em nota.

      Desde 2024, o Brasil entrou na lista de países em dia com as Nações Unidas. Segundo a pasta, em 2025, o país continuará a pagar as obrigações para reafirmar o compromisso do Brasil com o sistema multilateral e com o papel da ONU em um cenário global adverso.

      Segundo o Planejamento, o país também quitou as contribuições com os seguintes organismos:

      • Organização Mundial da Saúde (OMS);
      • Organização Mundial do Comércio (OMC);
      • Tribunal Penal Internacional (TPI);
      • Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
      • Organização Marítima Internacional (IMO);
      • Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), centro científico que desenvolve experimentos com subpartículas atômicas.

      Mercosul

      Na esfera regional, o Brasil quitou as obrigações com as seguintes instituições:

      • Organização dos Estados Americanos (OEA);
      • Secretaria do Mercosul;
      • Associação Latino-Americana de Integração (Aladi);
      • Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA);
      • Organização Latino-Americana de Energia (Olade), entre outros.

      Bancos multilaterais

      Na área financeira, o Brasil integralizou a cota da Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), instituição financeira vinculada ao Banco Mundial que financia investimentos privados em países emergentes.

      O pagamento, informou o Planejamento, fortalecera a participação do Brasil nas decisões da instituição e para fomentar o financiamento de investimentos privados com impacto socioeconômico positivo, em linha com a agenda nacional de desenvolvimento.

      O país também iniciou o pagamento da integralização de cotas do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) e do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

      Meio ambiente

      No ano em que sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em Belém, o Brasil também honrou os compromissos com os seguintes organismos voltados à preservação ambiental. Entre os pagamentos de destaque estão os realizados às seguintes instituições:

      • Convenção sobre Espécies Migratórias (CMS);
      • Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD);
      • Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).

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