HOME > Brasil

Alckmin cita argumentos para o fim da escala 6x1 no Brasil

"O trabalhador precisa não só de mais dinheiro, mas também de mais tempo para viver e consumir", pontuou o titular da pasta, que também recomendou um livro

Geraldo Alckmin (Foto: Júlio César Silva/MDIC)

247 - Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércios e Serviços, Geraldo Alckmin, demonstrou nesta quinta-feira (14) a sua posição contrária à escala 6x1, em que as pessoas trabalham seis dias e folgam um. "O trabalhador precisa não só de mais dinheiro, mas também de mais tempo para viver e consumir", pontuou o titular da pasta.

"Estudos mostram aumento da produtividade, com a mudança;  As mulheres, que trabalham e precisam desempenhar atividades domésticas, assim como trabalhadores que não podem fazer teletrabalho, teriam mais flexibilidade", escreveu Alckmin na rede social X. 

De acordo com o ministro, "a liberação de tempo favorece a inovação, que, por sua vez, aumenta o crescimento do país". "Estudos apontam melhora no sono, na saúde e nos vínculos sociais relevantes das pessoas", afirmou. 

"Com mais tempo, trabalhadores em profissões que tendem a entrar em declínio terão tempo para se requalificar e, eventualmente, mudar de profissão. Para quem quiser se aprofundar no tema, recomendo o livro do economista Pedro Gomes, 'Sexta-feira é o novo sábado'".

A carga horária definida por lei são 44 horas semanais. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) feita pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) propõe a redução para 36 horas por semana, em expedientes que não podem ultrapassar 8 horas diárias. 

Para ser analisado, na Câmara, o projeto precisa de, no mínimo, 171 assinaturas dos 513 deputados. De acordo com a deputada Erika Hilton (Psol-SP), autora do projeto, já foram reunidas mais de 200 assinaturas.

Após conseguir o número de parlamentares apoiando a matéria, o assunto começa a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A CCJ analisa a admissibilidade do projeto e, se aprová-lo, uma comissão especial passa a ficar responsável pela análise. Depois o plenário vota e, para ser aprovada, a proposta precisa de pelo menos 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação.

❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Cortes 247

Relacionados

Carregando anúncios...
Carregando anúncios...