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1º de maio esvaziado de Lula aumenta pressão de petistas por mudanças na equipe

Ministro está na mira de ataques de diversas alas do PT

1º de maio esvaziado de Lula aumenta pressão de petistas por mudanças na equipe (Foto: Ricardo Stuckert )

247 - O esvaziado ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com centrais sindicais, que reuniu apenas 2 mil pessoas em São Paulo em pleno 1º de Maio, de acordo com a USP, provocou não apenas um mal-estar generalizado entre petistas como aumentou a pressão interna por mudanças no primeiro escalão no governo.

“Depois de tomar bronca do próprio Lula, que disse que o ato foi ‘mal convocado’, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo entrou na mira de ataques de diversas alas do PT, especialmente da bancada do partido na Câmara dos Deputados. Cabe ao ministro a relação entre governo e movimentos sociais”, informa a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo.

“Se tivesse sido bem informado sobre a baixa expectativa de público, Lula não precisaria ter confirmado a presença”, disseram aliados do presidente ao jornal Folha de S.Paulo ao indicarem vários erros cometidos na organização do ato do que celebra o dia do trabalhador.

De acordo com a reportagem assinada por Catia Seabrae Matheus Teixeira, “o entorno de Lula (PT) aponta uma série de erros na organização do ato em comemoração do Dia do Trabalhador, na quarta-feira (1º), e na própria participação do presidente. O time do presidente tem reverberado o discurso crítico de Lula e culpado o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo (PT), pelo fracasso do ato. Ele é o responsável no governo pela relação com os movimentos sociais e, segundo aliados, estimulou o mandatário a participar do evento”.

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