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Brasil investe no etanol de milho para aumentar segurança energética

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, debate com a Inpasa o aumento da produção nacional e implementação do E30 como estratégia energética

"O E30 é um passo decisivo para darmos mais valor ao etanol e consolidarmos o Brasil como potência global em energia renovável”, afirmou o ministro Alexandre Silveira. (Foto: Divulgação/MME)

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu nesta terça-feira (30/9) executivos da Inpasa, maior biorrefinaria de etanol de grãos da América Latina, para tratar de soluções que reforcem o papel do etanol de milho como alternativa sustentável e estratégica para a economia brasileira.

Segundo dados apresentados pela Inpasa, o setor já produz 6,25 bilhões de litros de etanol de milho ao ano, representando 17,4% de toda a produção nacional de etanol. A expectativa é que esse volume alcance 10 bilhões de litros até 2030, impulsionado principalmente pela chamada segunda safra — quando o milho é cultivado após a colheita da soja, sem afetar o mercado interno ou as exportações de alimentos.

Atualmente, o etanol de milho integra a estratégia do governo para valorizar os biocombustíveis, com destaque para o programa E30, que prevê a mistura de 30% de etanol anidro à gasolina comum. Testes conduzidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia confirmaram a viabilidade técnica do E30, indicando que a iniciativa pode reduzir em 1,36 bilhão de litros o consumo de gasolina A e elevar em 1,46 bilhão de litros a demanda por etanol anidro, gerando economia aos consumidores e maior segurança energética para o país.

“Estamos diante de um ativo estratégico, que não apenas gera empregos e desenvolvimento regional, mas também fortalece nossa matriz energética. O E30 é um passo decisivo para darmos mais valor ao etanol e consolidarmos o Brasil como potência global em energia renovável”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

Além do mercado interno, o etanol de milho movimenta cadeias econômicas de grande relevância. A produção de DDGS, insumo para nutrição animal, e de óleo vegetal certificado para combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) aumenta a competitividade internacional do país. Desde 2024, a Inpasa investiu R$ 4,9 bilhões em expansão e inovação, contribuindo diretamente para geração de empregos e avanço da descarbonização no setor energético.

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