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Elvino Bohn Gass

Deputado federal (PT/RS), vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional

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Yanomamis e Petrobras provam: Brasil voltou a ter governo

Esses dois exemplos – salvar vidas indígenas e devolver a Petrobras ao povo – traduzem uma mesma visão de país, escreve Bohn Gass

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

À primeira vista, a recuperação da dignidade do povo Yanomami e a redução de mais de 27% no preço do diesel parecem fatos sem qualquer relação entre si.

 Mas há algo que une essas duas conquistas: ambas só foram possíveis porque o Brasil voltou a ter um governo que não abandona seu povo e coloca o interesse público acima da omissão e da submissão. 

Isso é ser patriota de verdade, não apenas de discurso.

Ao decretar emergência sanitária na Terra Indígena Yanomami, Lula rompeu o abandono criminoso a que os povos originários foram submetidos no governo anterior. Um território devastado pelo garimpo ilegal, onde crianças morriam de fome e doenças evitáveis, passou a receber assistência de sete ministérios em uma ação coordenada para salvar vidas. 

A Polícia Federal intensificou o combate ao garimpo ilegal, resultando numa redução de 96% da atividade criminosa. Postos de saúde foram abertos, a desnutrição infantil foi combatida, a fome foi vencida. 

Hoje, as crianças Yanomami, antes à beira da morte, voltaram a sorrir. Isso é mais do que política pública: é reparação histórica.

No mesmo espírito de reconstrução e soberania, Lula enfrentou o modelo injusto de preços de combustíveis herdado do governo Bolsonaro. 

A política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que subordinava a Petrobras aos interesses do mercado internacional, foi revista. Com o fim da subordinação, foi possível reduzir o preço do diesel em mais de 27% desde o início do governo Lula (nos anos de Bolsonaro, o diesel subiu 145%!). 

E isso foi feito sem a BR Distribuidora, alvo da privataria bolsonarista que tirou do governo o poder moderador para negociar melhores condições de compra e transporte de combustíveis.

Mesmo assim, a opção do governo Lula representa alívio para caminhoneiros, para quem trabalha no campo, para os transportes, para toda a cadeia produtiva do país.

 É uma decisão que reafirma a Petrobras a serviço do Brasil, e não dos especuladores globais.

Esses dois exemplos – salvar vidas indígenas e devolver a Petrobras ao povo – traduzem uma mesma visão de país. Um Brasil soberano, que defende sua gente, sua riqueza e seus territórios. E que reafirma, a cada medida, que ter eleito Lula foi uma escolha fundamental para reconstruir o Brasil.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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