Novo slogan do governo Lula reforça a ideia de soberania: Governo do Brasil - Do lado do povo brasileiro
Presidente bateu o martelo na reunião ministerial, onde a questão da soberania foi o ponto alto e Eduardo Bolsonaro chamado de o maior traidor da humanidade
Desde janeiro de 2023, o Governo Federal define sua atuação com a frase “União e Reconstrução”. A ideia era passar o conceito de que o Brasil estava unido para retomar o desenvolvimento. Lula entende que o desenvolvimento foi retomado, o Brasil retomou papel protagonista entre as nações.
Agora, quando o País é alvo de um movimento de traição que levou o governo dos Estados Unidos a impor sanções contra autoridades brasileiras e também um tarifaço economicamente injustificado, o conceito do governo mudou. O novo slogan é “Governo do Brasil - Do lado do povo brasileiro.”
A ideia é reforçar a ideia de que governo e povo estão unidos em defesa dos interesses nacionais, em outras palavras, na defesa da soberania. A identidade visual do novo slogan terá três frases com caracteres e imagens diferentes. No alto, a frase “Governo do”. No meio, a palavra “Brasil”. E, abaixo, “Do lado do povo brasileiro”.
O slogan sintetiza a atuação do governo brasileiro depois que Donald Trump anunciou novas tarifas para produtos brasileiros, que chegam a 50 por cento, a mais alta entre as nações com as quais os EUA mantêm relação comercial.
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, titular da pasta que cuida da indústria, comércio e desenvolvimento, falou para os ministros logo depois de Lula e disse que as tarifas são “injustas” e “injustificadas”. Para se defender, ele contou o que o governo tem feito.
Ao abrir a reunião, com um boné azul em que está inscrita a frase “O Brasil é dos brasileiros", Lula criticou os Estados Unidos por se comportarem como “imperador do mundo”. Ele também disse que Eduardo Bolsonaro passou à história como um dos maiores traidores da humanidade.
Lula ainda se solidarizou com o ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, que teve seu visto de entrada nos EUA cancelado. Lula fez uma pergunta retórica: Que crime ele cometeu para estar impedido de entrar no país governado por Donald Trump? Nenhum, é claro.
A sanção que Lewandowski recebeu foi fruto da ação de Eduardo Bolsonaro, que fez o Brasil de refém para tentar garantir a impunidade do pai, processado no STF por tentar um golpe de estado.
Lula também anunciou o envio de uma delegação brasileira para o México, liderada por Geraldo Alckmin, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Juntamente com eles, devem seguir 100 empresários aproximadamente.
Eles serão recebidos pela presidenta do México, Claudia Sheinbaum, e por ministros e empresários mexicanos. O objetivo é abrir mercados recíprocos para compensar as tarifas importas por Trump.
São providências que se desdobram da ideia-chave do novo governo: “Do lado do povo brasileiro”. Ou seja, não serão poupados esforços para que a traição da família Bolsonaro não arruine as famílias brasileiras.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.