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Davis Sena Filho

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Moro deveria estar preso, mas acha que tem moral para falar sobre corrupção no INSS

Sérgio Moro deveria estar preso, mas acha que tem moral para falar sobre corrupção no INSS. Surreal!

Moro (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)

"Lula não foi solto porque Moro era um juiz parcial, ele foi preso por isso. Não havia a menor possibilidade de prender Lula, se não fossem por atos e decisões judiciais ilegais. A soltura foi uma questão de justiça, não de opinião". (Cristiano Zanin Martins, advogado e atual ministro do STF, que derrotou Sérgio Moro, o chefe do bando da Lava Jato)

A vida do senador Sérgio Moro, condenado como juiz parcial, injusto e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é uma colcha de retalhos de horrores e casuismos, de golpes e mentiras, armações e ódio profundo às esquerdas e à democracia. Moro provou tudo isso como chefe maior da malta da Lava Jato e transformou esse ninho mórbido de cobras em um partido político não oficial, de extrema direita, disposto a cometer qualquer crime para intervir ilegalmente no processo político, eleitoral e democrático do Brasil.

Perseguidor feroz do Partido dos Trabalhadores (PT) e de suas principais lideranças desde que montou, juntamente com outros juízes e juízas, que eram inacreditavelmente ideologizados, uma armadilha judicial, sendo que ainda contou, efetivamente, com as ações criminosas de procuradores delinquentes, que em bando formaram a perigosa quadrilha da malfadada e inglória Lava Jato.

Como o Moro não tem juízo e limites no que tange a ter uma leitura mais precisa e imparcial das realidades, deita falação pelos cotovelos e expressa suas maledicências, preconceitos e ódios totalmente desprovido de noção e racionalidade, a demonstrar ignorância e desconhecimento, mas sem jamais abrir mão de seu indelével autoritarismo, pois que enraizado na luta de classe da qual ele é agente do patronato, sendo que por isso seu lado é o lado dos ricos e seu campo político de atuação é o da extrema direita.

Contudo, nem os bolsonaristas confiam no senador Moro, apesar de sempre quando pode se alinhar a eles na maior cara de pau, em uma submissão oportunista e sempre calculada para se dar bem, a visar seu futuro político e assim evitar sua cassação, como aconteceu com seu comparsa e cúmplice de golpes, o ex-procurador fujão, Deltan Dallagnol, que pediu demissão do MPF, antes que fosse expulso para o bem do serviço público, assim como teve seu mandato de deputado federal cassado e sendo assim o Brasil agradece.

Entretanto, a verdade é que esse sujeito sectário e sem escrúpulos, como demonstrou diuturnamente durante sua desditosa e desonrosa magistratura de primeira instância à frente da 13° Vara Federal de Curitiba, Moro resolve abrir sua boca para atacar muitos daqueles que ele prejudicou moralmente e hoje posa para os fotógrafos como se ele fosse um varão de Plutarco, a própria virtude.

Porém, a verdade é que o ex-juizeco de província, "amado" pela historicamente golpista Globo dos bilionários irmãos Marinho, não passa de um golpista que destruiu grandes empresas brasileiras, a deixar 4,4 milhões de brasileiros desempregados, assim como traiu os interesses geopolíticos, de soberania e de desenvolvimento social e econômico do Brasil, a se alinhar traiçoeiramente aos interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos.

Todavia, Moro continuou com sua "obra" draconiana, quando prendeu inúmeras pessoas sem provas, porque inocentes, a exemplo de Lula-3, com o propósito de o político trabalhista ser impedido de concorrer às eleições presidenciais de 2018 e assim abrir o caminho para a ascensão de um fascista perigoso do naipe do comprovadamente golpista, inelegível e réu Jair Bolsonaro, a quem Moro, vergonhosamente, serviu como ministro da Justiça e depois o traiu ao perceber que deveria pular do barco e entrar na política para ser candidato da extrema direita paranaense e se eleger senador, sem ter até hoje quaisquer projetos para melhorar a vida do povo paranaense e brasileiro, pois, afinal, o medíocre senador está destinado a apenas ser o capitão-do-mato da alta burguesia brasileira de alma escravocrata.

Além disso, esse indivíduo sem eira nem beira influenciou no que diz respeito ao golpe de estado contra a presidente trabalhista, Dilma Rousseff, a se envolver também com ações que denotam corrupção, conforme as inúmeras denúncias e acusações que tal sujeito dantesco sofre por parte de seus inúmeros inimigos, que colheram e enviaram provas documentais à Justiça, que até hoje se faz de sonsa e demonstra omissão criminosa quanto ao péssimo comportamento e conduta duvidosa desse sujeito perante a sociedade, como se ele fosse uma peçonha a envenenar o tecido social e a Justiça de onde praticamente foi expulso sem ter nenhuma moral.

Agora, o ex-magistrado, cujo apelido é Marreco de Maringá, resolve cantar boas e loas sobre a corrupção no INSS, sem detalhar e informar aos incautos e desinformados que tal escândalo começou, em 2019, e continuou por todo o desgoverno de Bolsonaro, um período trágico de destruição e desmonte do País, sendo que exatamente no Governo trabalhista de Lula-3 a corrupção no INSS foi investigada, de maneira que hoje, de forma transparente, o escândalo é exposto e as medidas de Lula-3 contra os ladrões do dinheiro público estão sendo rigorosamente realizadas, inclusive com demissões e exonerações.

Mas o Marreco é o Marreco, e o negócio dele é fazer proselitismo barato e política à moda Lava Jato, uma "política" subterrânea e putrefata, bem como eivada de injustiças e mentiras ao estilo bolsominion, que tanto atrasa o País e fomenta o ódio, que é o combustível de gente perversa como o Moro, que aposta sempre na construção de um País desigual, injusto e sem inclusão, de forma a manter eternamente os interesses do establishment, que é formado por uma minoria rica a quem Sérgio Moro serve como capataz no Senado e antes a serviu no Judiciário.

Afirmou o ex-juiz de quinta categoria, que envergonhou a Justiça: "Se Lupi ainda for Ministro da Previdência até a sessão da Comissão de Fiscalização do Senado da próxima quarta-feira, serei rigoroso nos questionamentos sobre a fraude contra os aposentados do INSS e os indícios de suborno envolvendo a cúpula do INSS por ele indicada". E complementou: "Lupi não aguentou a semana. Era previsível. Demitido duas vezes durante os governos do PT".

Cretinice e hipocrisia é muito pouco para definir as ações deletérias desse sujeito que abandonou a magistratura porque desmoralizado como juiz pela "Vaza Jato", além de mandar prender o candidato favorito de 2018, o Lula-3, a alegar "fatos indeterminados" em sua sentença repleta de vícios jurídicos, porque a prisão surreal do líder da esquerda foi a maior farsa jurídica e política da história do Brasil.

Porém, Moro jamais fala das acusações contra ele feitas pelo advogado Tacla Duran e pelo empresário Tony Garcia. (Veja aqui): https://www.google.com/amp/s/revistaforum.com.br/politica/2023/9/29/tacla-duran-que-acusa-moro-de-vender-sentenas-ironiza-ex-juiz-apos-nova-bomba-de-tony-garcia-144988.html

O ex-juiz da Lava Jato muito menos toca no assunto sobre o relatório da correição feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde Moro era o titular. O delegado da PF, Élzio Vicente da Silva, apontou que o atual senador do União Brasil e o ex-procurador da República e deputado cassado Deltan Dallagnol, assim como a juíza Gabriela Hardt, aquela que tratou o presidente Lula-3 com cruel desrespeito e inominável arrogância, atuaram em uma trama para desviar R$ 2,5 bilhões provenientes da Lava Jato/Petrobras/EUA, a fim de criar uma fundação privada. É mole ou quer mais, cara pálida?! O que esses caras iriam fazer com essa verdadeira fortuna oriunda do dinheiro e patrimônio públicos? O STF impediu a ousada negociata sem precedentes. Com a palavra, o varão de Plutarco Sérgio Moro. Até hoje essa patuscada ilegal está impune.

Por sua vez, o que dizer da mentira do Moro sobre sua aventura eleitoral no Paraná e São Paulo, quando ele aproveitou para divulgar seu nome como virtual candidato a presidente, a utilizar recursos públicos provenientes do fundo partidário. E o que falar das palavras que o Moro disse quando mentiu sobre seu domicílio eleitoral em São Paulo, sendo que, indeferido pelo TRE paulista, voltou correndo para o Paraná e se candidatou a senador, sem antes trair o político veterano Álvaro Dias, que ficou furioso com o ex-juiz de província, mas de uma ambição política e social estratosférica.

Sérgio Moro é profundamente elitista e um genuíno e autêntico alpinista social e, para subir a pirâmide dos "bem-nascidos" e frequentar os salões de luxo dos milionários que tanto aprecia, fez o que fez, além de ser por natureza e ideologicamente de extrema direita. Moro interveio no sistema eleitoral de maneira criminosa e interferiu criminosamente nas eleições de 2018.

Ele não parou por aí. Moro vazou, ilegalmente, os diálogos entre uma presidente em pleno exercício do poder com um ex-presidente da República. A Globo, principal porta-voz da Lava Jato, deitou e rolou na lama da ilegalidade. Simplesmente o ex-juiz rasgou a Constituição, as leis brasileiras. Nada aconteceu. O Supremo Com Tudo fez cara de paisagem, foi cúmplice de um grave crime e se omitiu, porque era parceiro do golpe contra Dilma Rousseff, como também se acumpliciou ao bando da Lava Jato quanto à prisão injusta de Lula-3, em 2018.

Se esse ex-juiz de primeira instância fizesse isso em um País com um Judiciário mais isento e disposto a apenas fazer do Direito um instrumento de justiça como deve ser em uma sociedade que deseja ser minimamente civilizada, certamente que o Moro seria preso e expulso da magistratura.

Para concluir, realmente é um deboche, mais do que um deboche, porque um escárnio, ver o senador que vota sistematicamente contra os direitos dos brasileiros e contra o desenvolvimento do Brasil no Senado, sem ter apresentado um único projeto para beneficiar a população. Na verdade, um fracasso político e um inútil como servidor público eleito pelo voto popular. Um traidor. Portanto, Sérgio Moro deveria estar preso, mas acha que tem moral para falar sobre corrupção no INSS. Surreal! É isso aí.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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