Lula e a Estabilidade Política como Pilar da Democracia
Quem aposta no colapso para colher poder, colhe apenas o desprezo da história. Quem planta estabilidade com raízes populares, entra para ela
Em tempos de desordem fabricada e sabotagem institucional deliberada, a estabilidade política se transforma em trincheira da democracia. No Brasil de 2025, cercado por extremistas travestidos de parlamentares e por tecnocratas a serviço do capital financeiro, Luiz Inácio Lula da Silva permanece como o principal esteio da ordem democrática e da capacidade do Estado de agir em nome da maioria.
A estabilidade que Lula representa não é a estabilidade cínica do mercado, aquela que se mede pela cotação do dólar, pelo humor dos especuladores ou pelas projeções de risco-país. Essa é a estabilidade dos rentistas, dos bancos e dos que lucram com a paralisia do Estado. É uma estabilidade fictícia, construída sobre a paralisia política e a desigualdade social. Lula representa outra coisa — e por isso incomoda tanto.
Sua estabilidade é política, concreta, construída na prática do enfrentamento e da negociação. Enraizada na legitimidade popular, na mediação dos conflitos sociais e na defesa obstinada da soberania nacional, essa estabilidade resiste à sabotagem legislativa, à chantagem institucional e à campanha permanente de desinformação promovida pelos inimigos da democracia.
Enquanto a extrema-direita converte o Congresso num circo reacionário — repleto de fanfarrões digitais que vivem de likes e polêmicas vazias — Lula mantém a governabilidade com habilidade e responsabilidade. Diante de reuniões de comissões legislativas farsescas, projetos de destruição social e ataques coordenados à institucionalidade, ele age como estadista: não recua, não tergiversa, não entra no jogo sujo dos provocadores. Governa.
É por isso que o Brasil não colapsa. Porque, apesar da sabotagem permanente, há um núcleo de racionalidade no comando do Estado. Lula conhece os labirintos da política institucional, sabe medir forças, articular apoios e manter o país de pé enquanto os opositores brincam de incendiar a República.
O recente episódio do tarifaço imposto por Donald Trump contra o Brasil expôs mais uma vez o abismo entre a liderança e a submissão. Enquanto a extrema-direita brasileira aplaudia de pé o ataque estrangeiro, Lula respondeu com dignidade e firmeza. Não caiu em bravatas, não se rebaixou a retaliações improvisadas. Defendeu os interesses nacionais com autoridade e ampliou as alianças internacionais e nacionais. Até setores da direita tiveram que se render à postura de Lula. Enquanto Trump tenta isolar o Brasil, Lula reconecta o país a si mesmo e ao mundo com soberania e altivez.
Essa é a estabilidade que importa: a que protege a democracia, a que impede retrocessos, a que garante que o Brasil continue funcionando mesmo com a elite política, ou parte dela, agindo como inimiga do próprio país.
Enquanto os liberais chamam de “instabilidade” qualquer medida que fira os privilégios do andar de cima, Lula prova que estabilidade de verdade não é silêncio dos mercados, mas escuta do povo. Não é contenção de gastos sociais, mas garantia de direitos. Não é a paralisia de um Estado acovardado, mas a coragem de um Estado que enfrenta os interesses antinacionais.
No fim das contas, o que está em disputa não é só o governo, mas o destino do Brasil. De um lado, o caos planejado, a sabotagem como método e a entrega como projeto. Do outro, a estabilidade com justiça social, a soberania como princípio e a democracia como compromisso inegociável.
É essa a encruzilhada do nosso tempo. E é por isso que a liderança de Lula se agiganta: porque enquanto muitos se especializaram em destruir, ele se mantém como o pilar que sustenta, reorganiza e projeta o Brasil para o futuro.
Quem aposta no colapso para colher poder, colhe apenas o desprezo da história. Quem planta estabilidade com raízes populares, entra para ela.
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