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      Marcia Carmo

      Jornalista e correspondente do Brasil 247 na Argentina. Mestra em Estudos Latino-Americanos (Unsam, de Buenos Aires), autora do livro ‘América do Sul’ (editora DBA).

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      Lula e a ampliação do campo progressista em tempos de Trump, ‘o’ admirado por Bolsonaro

      'Líderes progressistas estão em defesa do multilateralismo e de uma democracia sólida', escreve Marcia Carmo

      Lula e um ato contra Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert / PR I Paulo Pinto / Agência Brasil)

      Na segunda-feira, no histórico Palácio presidencial La Moneda, em Santiago, cinco líderes do campo progressista se reuniram no encontro “Democracia Sempre”. Foi a segunda edição do encontro que nasceu, no ano passado, por iniciativa do presidente Lula e do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez. Esse grupo continua crescendo. 

      Na capital chilena estavam os presidentes Lula, Yamandú Orsi, do Uruguai, Gustavo Petro, da Colômbia, e o anfitrião Gabriel Boric. Boric tem menos de um ano de mandato pela frente. Passará a faixa presidencial no dia 11 de março de 2026, após as eleições presidenciais de novembro deste ano. No Chile o mandato é de quatro anos e sem reeleição. 

      A presença dos líderes internacionais do campo progressista na segunda-feira, em Santiago, acabou virando tema de campanha. Na esquerda, unida em torno do nome da presidenciável Jeannette Jara, do Partido Comunista, o “Democracia Sempre” foi aplaudido. Na extrema-direita chilena, simpatizante de Trump e de Bolsonaro, surgiram críticas contra o encontro. “Está nascendo um grupo grande”, disse Boric. 

      Em setembro, quando será realizada a Assembleia das Nações Unidas, em Nova York, o grupo terá novos participantes, com os líderes do México, de Honduras, da África do Sul, do Canadá, da Inglaterra, da Austrália e da Dinamarca. Eles têm preocupações em comum: as desigualdades social e econômica, o papel das Big Techs, o meio ambiente, os imigrantes, a desinformação, o discurso de ódio e....Trump. 

      No início deste século, a afinidade política e objetivos similares eram parte do diálogo frequente entre Lula, Mujica, Tabaré Vázquez e outros presidentes da América do Sul. A meta agora é que, em defesa do multilateralismo e de uma democracia sólida, ganhe força o combate ao que o espanhol Pedro Sánchez chamou de “internacional anti reacionária”.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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