É para roubar o petróleo da Venezuela, estúpido!
A ofensiva dos EUA contra a Venezuela revela a face imperialista de Donald Trump, que usa o petróleo como pretexto para guerras e chantagens
São ameaças, chantagens e todo tipo de banditismo em âmbito governamental, a fazer do Estado norte-americano o maior agressor de países do mundo em todos os tempos e o violador sistemático das leis internacionais, sempre com a intenção de ter seus interesses geopolíticos e econômicos realizados, nem que seja por intermédio da mentira e da violência armada, que movimenta a mais rica e poderosa indústria sanguinária de armas e promotora de guerras, caos e incontáveis mortes em termos exponenciais.
Os yankees usam uma ave de rapina como símbolo de sua rapinagem e pirataria históricas, bem como em demonstração de hegemonia e força, a fim de chantagear e ameaçar comercial e militarmente aqueles que não convergem com seus pensamentos e interesses. Além disso, estão sempre no cio quando sentem cheiro de petróleo e, por sua vez, aflora de maneira incontrolável a ganância pela matéria orgânica oriunda de plantas e animais que se decompuseram ao longo de milhões de anos.
É como se nas veias dessa plutocracia dominante em termos globais corresse óleo preto, sem o qual seu apetite vampiresco por energia não sobreviveria. Mas, como sofre de insuficiência moral aguda, de quando em quando seu mau humor se exacerba e, por conseguinte, sua disposição para fazer ameaças, acusar e “denunciar” as autoridades consideradas inimigas, por meio de mentiras, calúnias e difamações, transforma-se em um trampolim para fomentar e insuflar o início da guerra tão desejada, a fim de dilapidar e roubar nações sem qualquer questão humanitária ou moral.
A intenção dos colonialistas norte-americanos, além de saquear a Venezuela como fizeram em vários países no decorrer de 150 anos, é derrubar do poder o presidente Nicolás Maduro, herdeiro político do líder revolucionário Hugo Chávez, que transformou o país rico em petróleo em uma nação socialista. A Venezuela sofre com bloqueios econômicos brutais, em um processo que visa impedir que o país e seu povo sejam independentes e se desenvolvam social e economicamente.
O ódio dos bárbaros do norte das Américas é incomensurável e, por isso, desejam fazer com Maduro o que fizeram, com as devidas diferenças políticas e históricas, com Muamar Gaddafi, da Líbia, e com Saddam Hussein, do Iraque, além de tantos outros mandatários mortos, depostos, exilados ou presos de países invadidos militarmente pelos Estados Unidos ou vítimas de guerras civis e golpes de Estado financiados pela potência imperialista.
Uma potência que está em declínio, mas que, por ser ainda muito forte militar e economicamente, se vale de ameaças contra países por intermédio de embargos comerciais, bloqueios econômicos, sanções diplomáticas e bancárias, dentre outras covardias perpetradas pelo governo de Donald Trump, um homem de predicados fascistas e vocação ditatorial.
Além do mais, os EUA criam leis absurdas para poder chantagear, oprimir e reprimir os sistemas políticos, eleitorais, judiciais e institucionais de outros países e, por meio de casuísmos, impor suas “leis” a inúmeras nações, em especial o Brasil, exemplificado nos ataques ao Governo Federal, à Justiça, ao Itamaraty e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os principais responsáveis por negociar as sanções econômicas, bancárias e diplomáticas impostas pelo governo ditatorial de Trump.
A verdade é que o presidente fascista dos Estados Unidos quer livrar Jair Bolsonaro, seu aliado político e ideológico de extrema direita, da cadeia e, com efeito, fazer com que o político fascista brasileiro recupere sua autonomia política e eleitoral e, desse modo, concorra à Presidência da República em 2026. Além disso, o governo Trump seria beneficiado com a volta do lacaio brasileiro ao poder e, consequentemente, esperaria de Bolsonaro o que se espera de um traidor da Pátria: entregar as riquezas do Brasil, contrapor-se à sua soberania, reprimir a oposição democrática e legalista, desmontar novamente o Estado brasileiro e alinhar-se sumariamente aos interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos, além de praticamente abandonar todos os fóruns e blocos econômicos dos quais o Brasil participa com destaque, a exemplo de BRICS, Mercosul, Ibas, Prosul e Zopacas, dentre outros. Trump agradeceria ao “capitão”, um vassalo de palavras diabólicas e atos sórdidos, que nunca se envergonhou de seus crimes, mas que em breve serão julgados pelo STF.
O político republicano dos EUA, de ações deletérias inomináveis, estimulou e provocou uma tentativa frustrada de golpe de Estado em 2021, que causou a invasão violenta do Capitólio, resultando em mortes e centenas de pessoas feridas. Os Estados Unidos, naquele momento e depois em inúmeros acontecimentos, viraram uma república de bananas. Até hoje, o fascista Trump está impune e, mais do que essa realidade surreal, o político está a armar uma invasão militar sem precedentes na América do Sul contra a Venezuela, país que possui as maiores reservas de petróleo do mundo.
Depois de considerar o relator do processo do golpe de Estado ocorrido no Brasil, o ministro do Supremo Alexandre de Moraes, como afrontador dos direitos humanos e, por isso, vítima de sanções por fazer seu trabalho de proteção à Constituição e ao Estado Democrático de Direito contra um golpista perigoso e de extrema direita do naipe de Jair Bolsonaro, Trump tenta intervir na Justiça e no Governo brasileiros por meio do aumento de 50% nas tarifas de exportações, além de proferir ameaças e se valer de leis criadas nos Estados Unidos para dar ordens e intimidar autoridades brasileiras constituídas para preservar e defender o território nacional e os interesses do Brasil.
Certamente que tais ações do fascista estadunidense causaram revolta e indignação aos brasileiros, muitos dos quais não são vassalos e muito menos vira-latas, como é praticamente a maioria dos bolsonaristas. Contudo, Trump não governa o Brasil e tampouco a Venezuela, assunto deste artigo. Por sua parte, a Corte Suprema brasileira continuará a dar sequência aos processos que Bolsonaro e seus aliados respondem na Justiça e, brevemente, o ex-mandatário, preso em seu domicílio, vai sentar no banco dos réus, talvez em setembro.
Trump é um fascista perigoso, ligado umbilicalmente a banqueiros, indústria das armas, petrolíferas, setor imobiliário, e voa pelo mundo como a águia símbolo do país imperialista, habituado a financiar e realizar guerras que escorrem rios de sangue por causa do interesse em dominação geopolítica, riquezas materiais e dinheiro, a exemplificar Israel e seu primeiro-ministro genocida, mandante de carnificinas diabólicas. Mas Trump não o acusa de violar os direitos humanos, e sim o ministro Alexandre de Moraes, que simplesmente segue a Constituição e a aplica de maneira republicana.
Hipocrisia, cinismo e perversidade aplicados diretamente nas veias de Donald Trump, um facínora que um dia será preso, porque é o primeiro presidente dos Estados Unidos a entrar na Casa Branca condenado por crimes federais. Além disso, o golpista yankee responde a outros graves processos e é alvo de acusações de pedofilia e tentativa de golpe de Estado. Citei apenas dois, mas são dezenas de processos que Trump carrega nas costas.
Entretanto, Nicolás Maduro, o presidente constitucional e eleito da Venezuela, é para os EUA chefe de cartel do tráfico de drogas, além de ser considerado por Trump um bárbaro, que teria cometido crimes no decorrer de toda sua vida política, profissional e pessoal, além de ser cúmplice de narcoterroristas. Por isso, o governo Trump, do alto de sua arrogância e sede por matar, roubar, saquear e pilhar as riquezas da Venezuela, em especial o petróleo, enviou para o Caribe, na região próxima à costa da Venezuela, cerca de cinco mil militares.
Não satisfeito, o delinquente yankee de alta periculosidade para a comunidade internacional anunciou absurdamente uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem as aves de rapina a prender o presidente Maduro, para depois condená-lo por intermédio dos tribunais norte-americanos.
Veja só a cafajestada sem precedentes na América do Sul: um presidente da República venezuelano e socialista, que não baixou a cabeça para o imperialismo e, com efeito, não permitiu a exploração sem regras e leis das maiores reservas de petróleo do mundo por parte de petroleiras estrangeiras, a maioria ligada a europeus e estadunidenses, é alvo de um país poderoso que o ameaça até de matá-lo, assim como invadir a Venezuela para roubar suas riquezas.
Evidentemente, se acontecer a tragédia de uma hipotética invasão dos Estados Unidos, a Venezuela seria governada por um preposto ou fantoche da gringada do norte das Américas, que passaria a explorar petróleo em grande volume e dimensão e a financiar um governo venezuelano de extrema direita, ligado aos interesses da odienta burguesia nativa. Além disso, certamente colocaria em prática uma violenta repressão contra o povo venezuelano e seus representantes políticos nacionalistas e de esquerda. Enquanto isso, as plutocracias do petróleo, das armas e dos bancos estariam a esfregar as mãos e, quiçá, a comemorar a invasão de um país soberano e rico em petróleo da América do Sul.
Se dirigentes canalhas do baixo nível humanista de Karoline Leavitt, secretária de Imprensa de Donald Trump, afirmam, em nome do governo fascista dos EUA, que o ministro Alexandre de Moraes viola os direitos humanos, por que não acusariam Nicolás Maduro, um presidente que governa um país com as maiores reservas de petróleo do mundo, de ser “fugitivo” dentro do próprio país que governa? Um acinte e despropósito, assim como o chamam de chefe de cartel narcoterrorista, além de ser processado nos EUA, pasmem, por tráfico de drogas.
É dessa maneira que governantes violentos e autoritários como Donald Trump e sua escória decidem governar, não somente os Estados Unidos, mas o mundo, como se ele tivesse sido eleito para ser o imperador global. Tudo por petróleo! É para roubar o petróleo da Venezuela, estúpido! O comunicado delinquente e criminoso da porta-voz do governo fascista dos EUA não para por aí. A extremista de direita disse ainda que Trump está preparado para usar toda a força para combater o tráfico de drogas e, consequentemente, se tiver oportunidade, invadir um país sul-americano e vizinho importante do Brasil, em um momento grave e complexo, quando a terra brasileira e seu povo enfrentam ameaças de um tirano cúmplice e responsável por um dos maiores massacres de crianças e mulheres da história da humanidade. Mas o terrorista é o presidente Maduro e não Trump e sua gangue de malfeitores e invasores de nações para pilhá-las de várias formas e maneiras.
A verdade é que o governo de extrema direita de Donald Trump aposta na desestabilização institucional e política da América do Sul, tendo o Brasil como alvo principal e enxergando-o como empecilho geopolítico para a tomada das riquezas dos países sul-americanos, além de, obviamente, explorar com lucros estratosféricos o petróleo venezuelano e apoiar governos de direita na região, envolvendo-se inclusive com eleições, a exemplo de financiar candidatos de direita e extrema direita.
São, ao todo, três navios de guerra que navegaram para o sul do Caribe, conforme anunciaram autoridades do governo Trump. A alegação para esse cerco à Venezuela tem o propósito de combater as "ameaças" dos cartéis de drogas, como já disse anteriormente. Quem ameaçou? Como se deram as “ameaças” contra o indefeso Estados Unidos? É tudo mentira e manipulação da realidade. Os EUA criam fatos para invadir e arrasar países que contrariam seus interesses. Ponto.
A finalidade de fazer esse inferno e tocar fogo na paz dos outros é o petróleo, como mentiram criminosamente a respeito do Iraque, Líbia, Irã, Síria, Iêmen, Coreia, Vietnã e Afeganistão, dentre outros. Nas invasões militares contra os dois últimos países, os norte-americanos acabaram, vergonhosamente, tendo que correr para fugir por causa dos ataques mortais da resistência vietnamita e afegã no encalço de americanos e de seus aliados nativos e traidores de suas pátrias. As imagens desses eventos são inquestionáveis.
Fugiram desesperadamente de helicópteros em uma covardia inenarrável, assim como o governo do fascista Trump não resistiu por mais de duas semanas aos bombardeios do Irã contra Israel, em especial à cidade de Tel Aviv. As imagens dos bombardeios iranianos foram censuradas pela imprensa ocidental, apoiadora incondicional dos interesses de Israel e dos EUA.
A verdade é que Israel pediu arrego e correu para as barras das calças dos Estados Unidos, para logo depois Trump firmar um acordo com as autoridades iranianas, que toparam o cessar-fogo. Outro vexame retumbante do governo Trump. Agora o machão, conhecido também como "Laranjão", quer invadir a Venezuela, além de caluniar o presidente Maduro, que se nega a entregar o petróleo venezuelano a preço de banana e a rasgar a Constituição do país bolivariano.
A verdade é que, creio eu, não vai dar para invadir a Venezuela, porque o preço político e as mortes seriam demasiadamente altos e Trump terá de recuar. O Brasil é dos brasileiros e a Venezuela é dos venezuelanos, apesar dos bolsonaristas golpistas, hipócritas e mentirosos daqui e de lá. É isso aí.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.