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Davis Sena Filho

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Bolsonaro em 3×4, Globo, Moro e o golpe como ele é

Jair Bolsonaro enveredou pelo coitadismo,

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@jairbolsonaro)

Jair Bolsonaro enveredou pelo coitadismo, apresenta-se ao público como se fosse vítima de perseguições e a imagem que ele transmite é a de uma pessoa que passa por problemas de saúde ao tempo que deprimida por causa das ações da PGR, que o denunciou, e do STF, cujos juízes o julgaram inelegível para depois o colocarem na condição de réu.

Porém, Bolsonaro morre de medo de ser preso e assevera que por ter 70 anos de idade não vai aguentar ficar encarcerado em um presídio e por isso vai sucumbir, quiçá morrer, mesmo tendo sido presidente da República e que, por lei, receberá a atenção devida a um ex-presidente, que certamente não ficará enjaulado em uma masmorra, onde são internados os criminosos comuns, que são condenados e presos sem quaisquer regalias.

A verdade é que esse ex-militar e político abaixo de medíocre, que até hoje provoca e desrespeita as instituições republicanas e suas autoridades constituídas, não é e nunca foi este homem pleno de coragem, que ele demonstrava ser a vida toda, ou seja, destemido e disposto a assumir e enfrentar as consequências de seus atos e palavras incontáveis vezes plenos de covardias, bem como se mostrou brutal e impiedoso com seus adversários, sejam eles mulheres ou homens. Mas agora que a jiripoca vai piar, o extremista de direita se torna frágil e afirma nas redes sociais não ter condições físicas de ir para a cadeia, apesar de seu "histórico de atleta". 

Entretanto, Lula-3 foi preso com 72 anos, enfrentou a difícil situação e se recusou a fazer qualquer acordo com a Justiça, com o MPF e com qualquer um que seja, porque sabia que era vítima de ardilosa armação política e judicial. Perdeu o irmão, o neto e sua esposa, teve sua casa e de seus filhos e parentes invadidas, reviraram suas contas bancárias, suas posses patrimoniais e seus atos e ações como presidente da República e não acharam nada que o desmerecesse como cidadão honesto, que sempre foi. 

A direita brasileira de alma franquista cometeu as mesmas barbaridades, em maior e menor grau, com os presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Luiz Inácio Lula-3 da Silva e Dilma Rousseff. Basta o mandatário ser trabalhista, desenvolvimentista, nacionalista ou de esquerda que o inferno do golpismo, das mentiras e perseguições começam, inclusive com a participação da imprensa de mercado e negócios privados, cujo jornalismo é parcial e muitas vezes cheira a esgoto.

O procurador mais do que cretino e de comportamento deletério, Deltan Dallagnol, deu um show de horrores na televisão, em 2016, com seu PowerPoint leviano e mentiroso para acusar o Lula-3 de ter cometido crimes, mas no final de sua pantomima de péssima qualidade disse "não ter provas, mas sim convicções". Seria cômico se não fosse trágico e criminoso, mas mesmo assim Lula-3 foi preso e levado de helicóptero do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo diretamente para a PF de Curitiba com 72 anos, ressalto. Todavia, em 2024, os ministros da primeira turma do Supremo condenaram Deltan Dallagnol a pagar R$ 75 mil ao Lula-3 por ter atacado covardemente o ex-presidente com acusações infundadas em público e pela tevê.

Bolsonaro fez recentemente 70 anos e até agora não foi preso e chora ou finge chorar, porque é um fanfarrão, egocêntrico e por isso deve se considerar digno de não ser punido, já que se diz "imbrochável", "incomível" e  "imorrível" e sendo assim por que não acrescentar mais um neologismo, o de "inimputável". Afinal é isto que ele quer e assim continuar sua vida torta e a andar por veredas tortuosas como se nada tivesse acontecido.

O ex-presidente Fernando Collor, de 75 anos, é um político milionário e alvo de provas contundentes por ter recebido R$ 20 milhões para intermediar contratos entre a BR Distribuidora e a empresa privada UTC Engenharia, de quem recebeu propina. Ele ficou apenas três ou quatro dias na sede da PF em Maceió e hoje usa tornozeleira eletrônica no deleite de sua magnífica mansão. Collor, como Michel Temer, escapou da prisão em algum presídio ou cela em unidade da PF, mas Temer ainda é um caso de completa e total impunidade, talvez por ter dado um golpe de estado e por isso tem o "respeito" de setores mais radicais do campo da direita brasileira, que se beneficiaram politicamente e economicamente com o golpe. Porém, é lamentável, porque o que Temer fez é realmente imperdoável e ele, tanto quanto Bolsonaro, deveria estar "apodrecendo" na cadeia. Não é isso, Bolsonaro?

Contudo, a vida não é justa. Até hoje Dallagnol, que foi deputado cassado, está impune quanto aos seus inúmeros crimes na Lava Jato e jamais esse indivíduo participou de uma oitiva onde Lula-3 deu depoimentos na 13° Vara Federal de Curitiba. Além de ser sorrateiro, Dallagnol é covarde. Naquele lúgubre momento e tenebroso dia do PowerPoint, juntamente com o vazamento dos diálogos entre Lula-3 e Dilma, os juízes e procuradores se tornaram, no Brasil, os signatários do vale-tudo e os algozes da civilização, do Estado Democrático de Direito e rasgaram a Constituição .

Pressionado pelas ações da Justiça, que cobra dele as responsabilidades pelo golpe de estado de 8 de janeiro de 2023, que fracassou retumbantemente e levou em um primeiro momento cerca de duas mil pessoas à prisão, nos presídios da Papuda e da Colmeia no Distrito Federal, Bolsonaro para não ser punido com a cadeia tem dito ser um homem frágil, sem condições físicas e mentais para responder pelos seus graves crimes, não somente os cometidos como presidente da República, mas por toda uma vida, desde quando, ainda jovem capitão, elaborou no Rio de Janeiro, em 1987, um plano para explodir bombas em unidades do Exército, sendo que o motivo principal para esse desatino em forma de terrorismo e violência era salarial. Ambicioso e ganancioso de forma desmedida, Bolsonaro se revoltou contra os salários pagos pelo poder público aos militares, considerados baixos e por isso ele resolveu apenas explodir bombas. Só isso...

Acostumado por toda sua vida militar e política com a impunidade, a permissividade e a cumplicidade de autoridades políticas e judiciais, o ex-capitão do Exército jamais foi punido. No poder presidencial cometeu todo tipo de barbaridades e arbitrariedades, a envergonhar tudo aquilo que é civilizado e a prejudicar severamente os interesses do Estado brasileiro, que foi criminosamente desmontado, e da população, principalmente a massa mais carente. Perseguiu e prejudicou também os grupos sociais identitários e minorias, além de retirar direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores e aposentados, primeiro como deputado e depois como presidente.

Ele tratou os adversários políticos como inimigos a serem destruídos e por isso merecedores de sua ira, impiedade e nenhuma compaixão. Para dar somente alguns exemplos emblemáticos de sua desumanidade e perversidade, o político fascista, de extrema direita, disse que "quem gosta de ossos é cachorro", quando o Governo Federal e a Câmara dos Deputados, por meio da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e a Comissão de Direitos Humanos, resolveram, em 2014, investigar e retomar os estudos sobre as mais de 1 mil ossadas encontradas no Cemitério (vala) de Perus, em São Paulo, no ano de 1990, onde jaziam inúmeros cidadãos brasileiros, cujas famílias durante décadas ficaram impedidas de sepultar seus entes queridos com respeito e dignidade.

Esse sujeito covarde, medroso e pernicioso, mas metido a ser valentão, realidade que ele não é, dos muitos ataques selvagens que fez contra seus adversários, principalmente os de esquerda, disse palavras diabólicas, em plena Câmara dos Deputados, à deputada Maria do Rosário, que "não a estuprava por ela ser feia", bem como no golpe contra a presidente trabalhista Dilma Rousseff proferiu insanidades e perversidades dignas de um total e completo malfeitor, que votava pela deposição da presidenta em "honra" de um dos mais cruéis torturadores da ditadura militar, o famigerado coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, que sujou o nome da força militar e humilhou o povo brasileiro, que por meio dos impostos pagos sustenta o Exército.

Não satisfeito, esse brucutu ensandecido e vazio de dignidade foi a Curitiba soltar fogos em comemoração a uma possível ida de Lula a Curitiba, porque levado coercitivamente em 2016 ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Mais do que tomar o depoimento do político estadista, a intenção era levá-lo para o antro de Curitiba e assim humilhá-lo, em uma parceria entre a quadrilha da Lava Jato e a historicamente golpista família Marinho, dona do Grupo Globo, que fez um escarcéu midiático a ter o Lula-3 como atração de sua algazarra com intenção política, uma verdadeira pantomima de caráter sórdido e propiciada por canalhas travestidos de jornalistas. A verdade é que há tempos o Grupo Globo precisa ser desestatizado, pois vive há muitas décadas das tetas fartas dos governos federal, estaduais e municipais. 

Pois bem, o covarde fascista que vive num chororô eterno com medo de encarar a cana dura, pois desde jovem vive literalmente a pão de ló, foi a Curitiba e explodiu fogos de artifício à espera da prisão de Lula-3, mas um pelotão da Aeronáutica impediu que o ex-presidente fosse para a capital paranaense onde agia a escória da Lava Jato e por isso a Justiça recuou de seus desmandos e não pode naquele dia fatídico, proporcionado pelo delinquente de alta periculosidade Sérgio Moro e seus cúmplices de crimes do MPF, prender Lula-3 já naquela data. A verdade é que ilegalmente tentaram sequestrar o maior líder político da América Latina, numa clara jogada política de desgaste do ex-presidente trabalhista, que junto com Dilma lutava contra o consórcio golpista de direita que tomou o poder de assalto por intermédio de um golpe parlamentar e midiático com forte apoio de empresários bilionários e do STF, também conhecido naquele desditoso período como "Supremo Com Tudo".

Frustrada a ida de Lula-3 para o covil de Curitiba, Bolsonaro, um homem feroz e inconsequente, esperou por outra oportunidade para cometer seus escárnios e desatinos, e o fez quando venceu a eleição de 2018 em conchavo com Sérgio Moro, que após condenar Lula-3 por "fatos indeterminados" assumiu sem um pingo de vergonha na cara o Ministério da Justiça de Bolsonaro, o inimigo do maior e mais importante político do País, o que foi um verdadeiro acinte e deboche com grande parte da sociedade brasileira, pois Moro tirou o Lula-3 da corrida presidencial, abandonou a magistratura e realizou seu sonho de ser político ao seu tornar ministro de um fascista, que foi beneficiado pelas ações malévolas do bando da Lava Jato.

Por sua vez, Bolsonaro continuou a tripudiar perversamente, quando após eleito presidente fingiu estar falando com o Lula-3 pelo celular e movido pelo ódio que carrega consigo como se fosse tatuagem disse a um dos maiores estadistas em termos mundiais que ele iria "apodrecer na cadeia". Foram 580 dias preso. Lula-3 ficou encarcerado sem quaisquer provas e realidades de ter cometido malfeitos. Enfrentou com coragem e altivez a situação humilhante e jamais foi cooptado pela direita para ceder em sua luta por dignidade e em troca sair da cadeia. Ato que Lula-3 não fez. Pelo contrário, disse que não era pombo correio para colocar tornozeleira e que só deixaria a cadeia depois de provar sua inocência e que juízes e procuradores se preparassem porque ele iria lutar. Depois foram vazados e publicados os diálogos entre juízes e procuradores dignos de quadrilheiros do pessoal da Lava Jato, por intermédio do Intercept (Vaza Jato), o que acarretou a derrocada dos procuradores e juízes daquela súcia, que criaram, comprovadamente, células de delinquentes, que se valeram de seus cargos públicos de poder e mando para benefícios políticos e pessoais.

Após esse escândalo ainda blindado vergonhosamente pela imprensa comercial e privada, todo mundo sabe o que aconteceu. Bolsonaro realizou em todos os sentidos o pior governo da história da República, um fracasso retumbante em termos de números e índices econômicos e sociais, além de tentar sistematicamente desmontar o Estado nacional, em uma criminosa predação. O incompetente e irresponsável mandatário se tornou ainda o único presidente a não ser reeleito após a redemocratização do Brasil, além de sempre deixar claro e transparente que odeia a cultura e a ciência, por ser um ignorante por convicção e um negacionista para não cumprir com suas responsabilidades de autoridade presidencial. 

Bolsonaro é, antes de tudo e qualquer coisa, um preguiçoso e irresponsável, dedicado desde quando militar à mordomia e à boa vida, de preferência perto do mar. A verdade é que o fascista, que odeia o Brasil e o povo brasileiro, principalmente os pobres e as minorias, tem compromisso com os ricos e os muitos ricos e nunca escondeu de ninguém seu modo sectário e elitista de ver o mundo. Pelo contrário, pisoteou e tripudiou contra mulheres, idosos, gays, pobres, negros, indígenas, quilombolas, que ele pesa por arrobas, igual a gado, sendo que gado passou a ser o apelido de seus eleitores, muitos deles presos na Papuda e outros em suas casas a usar tornozeleiras eletrônicas.

Na condição de inelegível e réu, com grande chance de ser encarcerado, o "machão imbrochável" ficou brocha e de valentão passou a fazer o papel de um homem frágil e tremendamente doente. Um genuíno e autêntico ator canastrão em um cinismo total, com direito a caminhar em um andador pelos corredores do hospital onde se internou cercado por bajuladores e por médicos lacaios que desonram a medicina e o ofício de medicar e curar.

Bolsonaro é um covarde e jamais na sua vida assumiu as consequências de seus atos e ações criminosos. Cresceu politicamente e militarmente na impunidade e pretende continuar impune para que, quem sabe, em um futuro próximo tentar outro golpe de estado e, enfim, implantar no País sua ditadura de estimação e, com efeito, deleitar-se ao mandar prender seus adversários e quiçá ter a oportunidade de criar um novo DOI-Codi. 

É o seu sonho de menino ou adolescente. Talvez desejo maior de sua vida errante. Quem sabe, não é? Basta para isso a impunidade em forma de anistia para os bandidos que barbaramente depredaram os palácios dos Três Poderes e, obviamente, incluir na impunidade coletiva o ex-capitão Jair Bolsonaro, que anistiado poderá concorrer às eleições de 2026. Logo ele, o sujeito que desonrou o Brasil, juntamente com os gângsters militares e civis que o acompanharam na malfadada aventura de um golpe de estado contra a ordem democrática e as instituições republicanas.

Ao Lula-3 a cadeia por 1 ano, 7 meses e 1 dia. Preso sem quaisquer provas reais, porque a verdade é que o atual presidente da República jamais incorreu em crimes e somente foi preso porque foi vítima de um juiz que interveio ilegalmente na política, mas depois foi considerado oficialmente pelo STF como injusto, parcial e suspeito, que desmoralizou a Justiça e envergonhou a magistratura brasileira.

Sérgio Moro praticamente impediu o Lula-3 de assumir a Casa Cívil no Governo Dilma e assim dar início ao trabalho junto ao Congresso Nacional para impedir o golpe de estado que se aproximava. Moro levou o STF ao erro e a partir daí o golpe se estabeleceu com mais força. Moro ficou impune quanto aos inúmeros crimes que cometeu, sendo que um dos mais graves de sua coleção de patifarias é o vazamento dos diálogos entre uma presidente da República em plena atividade e um ex-presidente, que poderia ter estancado o golpe por meio de diálogo com as lideranças parlamentares.

A primeira coisa que fez o juizeco de primeira instância, cujo codinome é Marreco de Maringá, foi vazar as conversas para sua cúmplice e parceira de golpes, a Rede Globo de Televisão, que não perdeu tempo e transmitiu para o Brasil os diálogos entre Lula-3 e Dilma, a dar uma conotação sub-reptícia às conversas das duas autoridades. Até os diálogos entre familiares de Lula-3, a incluir sua esposa Marisa Letícia, foram vazados e virou um show circense de mau agouro na Globo. Na verdade, um show de horrores e gangsterismo transparente para todo mundo ver como se faz uma trama golpista com roteiro escrito por malfeitores. 

Moro, Globo, Lava Jato e Michel Temer são todos farinha do mesmo saco e estão intrinsecamente ligados à história como golpistas que depuseram uma presidente progressista e honesta para implementar no Brasil um choque ultraneoliberal na economia e desmontar o Estado brasileiro a toque de caixa em relação às empresas públicas, aos ministérios voltados à proteção e valorização da população e a sabotar criminosamente os órgãos de fiscalização e controle praticamente em todos os segmentos e setores governamentais. Foi um verdadeiro colapso nas estruturas do Estado, a fim de implementar seu desmonte e assim favorecer ainda mais os ricos da iniciativa privada. 

Agora Bolsonaro chora chorumelas e suas lágrimas são de crocodilo, porque a dor que demonstra sentir não convence por ser parte de uma estratégia política junto aos seus eleitores e encenação digna de um ator canastrão, que se baseia na auto-piedade, no coitadismo barato e em atitudes de alguém que sente por si uma compaixão excessiva, a apresentar-se como vítima de injustiças, quando na verdade Bolsonaro sempre foi um algoz impiedoso e um mitômano que pensa ser um camaleão, porque é por meio da mentira que ele dá sustentação à sua vida política e até mesmo privada. Ele sabe disso.

Para concluir, a verdade é que Jair Bolsonaro morre de medo de ser preso e por causa desse sentimento que lhe causa pavor, ele sempre "adoece" e se interna para atrair o olhar condescendente de seus apoiadores e, quiçá, a piedade de algum juiz por causa de seu estado fisicamente "miserável". Durma-se com um barulho desse.

A ridícula encenação não vai adiantar, não vai colar.

Bolsonaro e sua gangue vão ter de responder aos tribunais, à sociedade brasileira pelos seus crimes, que deseja civilização e não barbárie. Anistiar golpistas é um grande perigo, um erro fatal. O Brasil não puniu os golpistas de 1964. Deu no que deu. Seria uma temeridade e inominável irresponsabilidade não punir os responsáveis pela intentona bolsonarista. Teríamos novamente outro golpe e golpistas no poder prendem adversários, demitem, perseguem, mandam para o exílio, torturam e matam. Ditadura é ditadura e os ditadores assim procedem. Sempre.

O político fascista oriundo do quartéis tem ainda força política e sabe disso. Por isso, ele "peita" as autoridades constituídas do Judiciário e ataca ferozmente o Governo trabalhista e democrático de Lula-3, porque a intenção é manter o Brasil dividido e desse modo garantir permanentemente a pressão política sobre as instituições, principalmente o STF e setores do Congresso Nacional, no que tange às presidências da Câmara e do Senado.

Bolsonaro é o suprassumo da anti-política, o bárbaro que deseja destruir os marcos civilizatórios conquistados no decorrer de milênios pelos povos, não por ser um revolucionário que luta contra as injustiças e desigualdades que infernizam a humanidade, mas, sobretudo, por querer este mundo permanentemente desigual e injusto e, por sua vez, manter indefinidamente os benefícios e privilégios do status quo, a alta burguesia rural e urbana que tal fascista defende com unhas e dentes. Bolsonaro é golpista muito perigoso e tem de ser julgado por seus crimes imprescritíveis contra o Brasil e, se for condenado pelo STF, que pague à sociedade com sua prisão. Bolsonaro é traidor da Pátria. É isso aí.


 

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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