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Ministro da Fazenda da Colômbia insta a recusar novos empréstimos do FMI

O ministro disse que o orçamento estimado da Colômbia para 2024 é de 502,6 trilhões de pesos (US$ 122,7 bilhões), o maior da história do país

Ricardo Bonilla (Foto: Reuters)

(Sputnik) - O Ministro da Fazenda da Colômbia, Ricardo Bonilla, disse na quarta-feira que a Colômbia não deve contrair novos empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) porque o custo do serviço da dívida existente já é equivalente a 60% do orçamento estadual.

"O país não deve mais pedir dinheiro emprestado ao Fundo Monetário Internacional, mas sim fazer o que todos os países do mundo fazem: ter um cartão e um limite, mas não usá-los", citou a emissora colombiana La FM, Bonilla dizendo durante o debate do Senado sobre o projeto de orçamento.

O ministro disse que o orçamento estimado da Colômbia para 2024 é de 502,6 trilhões de pesos (US$ 122,7 bilhões), o maior da história do país. Ao mesmo tempo, o serviço da dívida com o FMI custará ao país US$ 75,7 bilhões nos próximos anos, dos quais US$ 18,55 bilhões serão pagos este ano e outros US$ 25,6 bilhões no próximo ano.

Para ilustrar essa situação, o ministro citou a parte de investimento do orçamento estadual, que será de US$ 23,92 bilhões em 2024 - menos do que os pagamentos ao FMI. Tal gasto com investimento público só será possível no caso de recusa de empréstimos externos adicionais, disse Bonilla.

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