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Maduro: militar argentino preso planejou assassinar vice-presidente da Venezuela

Segundo o presidente venezuelano, Nahuel Gallo é um dos 125 mercenários de 15 países presos recentemente na Venezuela

Nicolás Maduro (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)
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247 - O gendarme argentino Nahuel Gallo, detido na Venezuela, planejava o assassinato da vice-presidente venezuelana Delcy Rodríguez e inventou um falso pretexto para obter permissão de entrada no país, afirmou o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Gallo atuava como cabo na gendarmaria nacional da Argentina. Ele foi detido pelas autoridades venezuelanas em 8 de dezembro de 2024, após tentar cruzar a fronteira dizendo que pretendia visitar sua parceira e o filho que têm em comum na Venezuela.

“Eles vieram do sul da América com planos específicos de tentar tirar a vida da vice-presidente Delcy Rodríguez. Que Deus a proteja. É mentira que vieram para cá por causa de uma namorada ou amante. Não, não. Esse homem [Gallo] já tem esposa e família na Argentina. Além disso, o governo argentino está diretamente envolvido em planos violentos para desestabilizar a paz na Venezuela”, declarou Maduro nesta segunda-feira (6), durante uma reunião com altos oficiais políticos e militares, transmitida nas redes sociais por sua administração, conforme citado pela Sputnik

Maduro afirmou que Gallo é um dos 125 mercenários de 15 países detidos recentemente na Venezuela graças aos esforços das inteligências civil, militar e policial. Segundo o presidente venezuelano, todos "vieram para realizar atividades terroristas".

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, negou a acusação. Ela disse que o "regime assassino" da Venezuela acusa Gallo "sem provas". “Escute bem, Maduro: suas mentiras não vão te salvar. Acusar sem provas Nahuel Gallo de um complô ridículo apenas expõe o desespero do seu regime assassino, que está chegando ao fim”, publicou Bullrich em sua conta na rede social X.

Em 2 de janeiro, a Argentina apresentou uma queixa ao Tribunal Penal Internacional sobre a prisão de seu oficial na Venezuela, afirmando que foi realizada "sem qualquer causa legal e em clara violação de seus direitos fundamentais". (Com informações da Sputnik). 

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