Maduro diz que Milei é uma vergonha para a América Latina e o Caribe

247 - O presidente venezuelano,Nicolás Maduro, voltou a criticar o argentino Javier Milei, responsável pelo maior roubo cometido por um presidente.

Em uma nova edição do programa "Con Maduro Mais", o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se pronunciou sobre o presidente argentino Javier Milei, a quem acusou de ser o autor de uma das maiores fraudes da história recente da Argentina.

No programa televisivo "Com Maduro Mais", em sua a 72ª edição, o chefe de Estado venezuelano expressou suas dúvidas sobre a prevalência da justiça neste caso: “Espero que haja justiça, embora duvide”, disse.

"Ele roubou milhões de dólares de seus seguidores, porque foram eles que colocaram dinheiro na criptomoeda que ele inventou", acrescentou Maduro.

O mandatário venezuelano compartilhou suas críticas à gestão de Milei, que mais de 63% dos argentinos apontaram como responsável pelo maior roubo cometido por um presidente, conforme demonstra uma pesquisa realizada pela consultoria Management & Fit; A pesquisa indicou que 72% dos entrevistados consideram incorreto que o presidente argentino promova investimentos financeiros. 

Os resultados desta investigação também mostraram grande descontentamento com a administração de Javier Milei, o que demonstra um crescente descontentamento popular. 

O presidente venezuelano deixou claro que “o povo latino-americano, o povo caribenho, o povo do sul e o povo argentino são nobres, bons; Ele não é um golpista, não é um sionista, não é um nazista”, acrescentou. 

"Milei é uma vergonha para a América Latina e o Caribe (…) Ele é tudo de ruim que pode ser encontrado em uma pessoa e foi colocado ali pelas potências imperiais", disse o líder do Estado venezuelano, pedindo ao povo argentino que sinta indignação e vergonha pela liderança de uma pessoa tão controversa.

Em suas declarações, o chefe de Estado venezuelano refletiu sobre a dignidade da população argentina, fazendo a pergunta que ressoa entre muitos: "Até quando, Milei, o que mais ela tem que fazer?", referindo-se às políticas que prejudicam os pensionistas e aposentados do país. "Um dia o povo argentino o responsabilizará", alertou.