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Brasileira de 69 anos morre após ataque em rua de Buenos Aires

Servidora aposentada do TJ-GO sofreu traumatismo craniano ao ser agredida

Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva, era servidora aposentada do Tribunal de Justiça (Foto: Reprodução)

247 - A servidora aposentada do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva, 69 anos, morreu após ser atacada por um homem em uma rua de Buenos Aires, na Argentina. As informações foram divulgadas originalmente pelo g1 Goiás, que conversou com familiares da vítima. A viagem fazia parte da rotina de Maria Vilma, que costumava passar longos períodos no país para acompanhar a filha, estudante de medicina.

Segundo a família, Maria Vilma saiu de casa na última quinta-feira (6) para pagar o aluguel do apartamento onde a filha mora. Durante o trajeto, ela foi agredida por um homem, caiu e bateu a cabeça com força. Socorrida ainda com vida, deu entrada em um hospital da capital argentina, mas não resistiu ao traumatismo craniano e morreu na madrugada seguinte.

A sobrinha da vítima, Paula Lima, que viajou a Buenos Aires para auxiliar a família, relatou  que a autópsia foi marcada para quarta-feira (12) e que o processo de liberação do corpo ainda não tem previsão. Segundo Paula, a tia estava no país desde julho e se preparava para acompanhar a formatura da filha, marcada para o mês que vem.Em entrevista ao portal, Paula descreveu os últimos momentos da tia:

 "Ela foi levada para o hospital com vida. Ela (a filha) viu minha tia; estava consciente, mas de madrugada ela acabou falecendo", disse.A sobrinha explicou também que o agressor, apontado como morador de rua, foi preso pouco depois por ter atacado outra pessoa. "Depois que ele agrediu minha tia, a polícia nos falou que ele agrediu outra pessoa logo depois. E foi preso", afirmou.

Preocupação com o traslado
A família vive agora uma segunda angústia: a incerteza sobre quando será possível levar o corpo de Maria Vilma de volta ao Brasil. Paula relatou que autoridades locais chegaram a mencionar que, em alguns casos, o corpo precisa ser enterrado na Argentina enquanto a investigação está em andamento."Minha prima está desesperada, porque ela só quer levar a mãe dela para casa", desabafou.

Apesar de receber orientações do consulado brasileiro e apoio documental oferecido pelo Governo de Goiás, a sobrinha afirmou que os custos do processo recaíram sobre a própria família, que conta também com ajuda de amigos. "Nós fomos ao consulado e eles foram muito solícitos, prestaram muitas informações para nós. O Governo de Goiás se dispôs a ajudar, pelo menos com a parte documental", explicou.Toda a família vive em Goiânia e, segundo Paula, a prioridade agora é concluir os trâmites legais e trazer Maria Vilma de volta ao Brasil para o sepultamento.