Alckmin diz esperar assinatura de acordo comercial Mercosul-UE até final do ano
Vice-presidente falou em evento promovido pelo Brasil 247, Agenda do Poder e BNDES
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira que espera que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia seja assinado até o final deste ano.
Em evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, Alckmin também defendeu que o Brasil deve buscar abrir novos mercados para suas exportações.
"Nós temos que ganhar mercado. Primeiro ampliando o Mercosul, já além dos quatro (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) está entrando o quinto, está entrando a Bolívia", disse Alckmin.
"Depois fazendo acordos. O Mercosul tinha acordo com Egito, Israel e Palestina. Foi feito já Mercosul e Cingapura e agora Mercosul e União Europeia, 27 países dos mais ricos do mundo. Esperamos até o final do ano poder avançar e já estar assinado o acordo Mercosul e União Europeia."
Depois de 25 anos de negociações, o acordo comercial entre os blocos sul-americano e europeu foi finalmente anunciado em 2024, mas ainda precisa ser ratificado pelos Parlamentos dos países do Mercosul, assim como pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.
O acordo enfrenta resistências na Europa, especialmente de ambientalistas que temem um aumento do desmatamento para a produção e posterior exportação de commodities agrícolas, além de uma oposição veemente da França, segunda maior economia da UE, cujo setor agrícola tem grande força política no país.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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