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      Vendas externas de soja, milho e frango iniciam mês em alta no Brasil, diz Secex

      Os dados foram impulsionados por safras recordes e retomada de mercados. Já café e algodão registraram forte queda no início do mês

      Soja (Foto: REUTERS/Cesar Olmedo)
      Leonardo Lucena avatar
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      SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de soja e milho do Brasil começaram o mês em ritmo mais forte do que a média registrada em agosto completo do ano passado, na medida em que o país escoa safras recordes da temporada 2024/25, apontaram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira.

      Em seis dias úteis contabilizados, a Secex apontou exportações de 2,77 milhões de toneladas de soja, ou 462,4 mil toneladas ao dia, aumento de 26,5% na comparação com agosto do ano passado.

      No caso do milho, a exportação somou no mesmo período 1,76 milhão de toneladas, ou 293 mil toneladas/dia, alta anual de 6,6%.

      A exportação de carne de aves in natura -- notadamente frango -- teve um início de mês com alta de mais de 16% em relação ao mesmo período do ano passado, para 18,8 mil toneladas ao dia, segundo os dados.

      Se confirmado esse ritmo até o final do mês, o setor poderia romper uma sequência de quedas registradas nos últimos meses após um foco de gripe aviária em granja comercial no Rio Grande do Sul, em maio.

      Com o problema sanitário já solucionado, muitos países que tinham decretado embargos já retomaram as compras de carne de frango do Brasil, com exceção de China e União Europeia, entre os grandes importadores.

      As exportações brasileiras de carne de frango (in natura e processados) totalizaram em julho 399,7 mil toneladas, queda de 13,8% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

      Neste início de agosto, por outro lado, outras importantes commodities agrícolas exportadas pelo Brasil, como o café e algodão, tiveram um início em ritmo mais lento em relação ao mesmo mês do ano passado, com quedas de 35,4% e 43,4%, respectivamente.

      (Por Roberto Samora)

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