<p><b>247 - </b>A vereadora Luna Zarattini, líder da bancada do PT na Câmara de São Paulo, destacou a força histórica do Partido dos Trabalhadores, que completou, no último dia 10 de fevereiro, 45 anos de fundação. Para ela, é importante manter o trabalho de base como instrumento essencial de mobilização social, mas lembrou que o PT não é um partido que dirige o povo, e sim um reflexo da luta popular por direitos e democracia.</p>
<p>“O PT tem uma origem popular. É um partido construído de baixo para cima. Por essa razão, o PT é resultado de um processo histórico, político e econômico, e não algo artificial. Então, não é o PT que dirige o povo. O PT é um resultado dessa expressão do povo em lutar pelos seus direitos, em defender a democracia, em subverter lógicas e ordens econômicas vigentes, como a ordem capitalista. O PT surge dessa vontade popular, então ele é resultado de um processo histórico. Por isso, ele é um instrumento de luta tão entranhado na sociedade e tão difícil de desaparecer”, afirmou a vereadora.</p>
<p>Luna lembrou que, nos últimos anos, tentaram acabar com o PT por meio de processos políticos e jurídicos, utilizando o lawfare. “A gente viu o que foi a Lava Jato e o Mensalão: farsas jurídicas para embutir crimes e tentar, de alguma maneira, fazer com que lideranças do PT e figuras históricas fossem escanteadas do processo político”, destacou.</p>
<p>Segundo a vereadora, a tentativa de destruir o PT falhou porque o partido tem raízes profundas na classe trabalhadora, nas periferias, nos movimentos sociais e na luta democrática pós-ditadura.</p>
<p>“Muita gente fala que o PT precisa voltar para as bases, que precisa escutar as bases. Mas o que eu acho é que o PT ainda está nas bases e precisa qualificar esse trabalho. Eu acho que esse é o nosso desafio: como fazer com que as pessoas que já conquistaram diversos direitos, que já tiveram diversas emancipações, participem mais da política, se envolvam mais e estejam mais à frente das lutas”, frisou.</p>
<p>Sobre o desafio atual, Luna enfatiza a necessidade de qualificar ainda mais o trabalho de base, promovendo formação política e incentivando a participação popular nas lutas. Para ela, é essencial engajar aqueles que já conquistaram direitos para que continuem lutando por mais avanços e contra retrocessos.</p>
<p>"A história não é linear; ela é feita de lutas e conquistas. A participação política e partidária é fundamental para garantir vitórias coletivas e continuar construindo um Brasil mais justo", afirmou. Assista:</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

"O PT nasce da luta do povo e segue firme nas bases", diz Luna Zarattini

<p><b>247 - </b>Durante entrevista ao programa Boa Noite 247, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) destacou o impacto das recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre emendas parlamentares, defendendo maior clareza e eficiência no uso dos recursos públicos. Ele criticou tanto os abusos de fiscalização quanto a corrupção que, segundo ele, não se limita às emendas, mas permeia outras esferas de governos estaduais e municipais. "O problema não é a emenda parlamentar em si, mas o mau uso do recurso público, que precisa ser investigado e punido”, afirmou.</p>
<p>Zarattini ressaltou que a decisão do STF busca reforçar os princípios republicanos, como a rastreabilidade e a fiscalização técnica, mas apontou exageros na execução dessas normas. Ele citou como exemplo o novo requisito de aprovação por comissões tripartites para liberar emendas da saúde, o que, segundo ele, inviabiliza a transferência de recursos em um prazo exequível. “Essas regras criam obstáculos que impedem que os recursos cheguem às pessoas que realmente precisam”, afirmou.</p>
<p><b>A polêmica das emendas e o papel do Legislativo</b></p>
<p>Zarattini fez uma análise histórica do crescimento das emendas parlamentares, ressaltando como o Congresso ganhou maior controle sobre o orçamento durante o governo Bolsonaro. “O ex-presidente terceirizou o orçamento, deixando o Legislativo decidir o que fazer com os recursos. Isso trouxe benefícios para alguns setores, mas também abriu brechas para desvios”, disse.</p>
<p>O deputado defendeu que as emendas parlamentares sejam direcionadas para projetos prioritários, como educação integral e saúde pública, de maneira estratégica e com impacto positivo nas comunidades. “O governo precisa dialogar com o Congresso e estruturar programas claros, permitindo que os parlamentares apliquem os recursos dentro das demandas locais, mas sem abrir mão da transparência.”</p>
<p><b>Fiscalização e burocracia: os desafios do sistema</b></p>
<p>O parlamentar reconheceu a necessidade de aprimorar o controle sobre as emendas, mas criticou o excesso de burocracia e o foco desproporcional na fiscalização em detrimento da execução de projetos. Ele comparou a situação do Brasil com a da China: “Enquanto aqui gastamos tempo e dinheiro em debates e fiscalizações, lá eles priorizam execução e resultados. Precisamos encontrar um equilíbrio.”</p>
<p>Zarattini também defendeu que os órgãos de fiscalização, como o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União (CGU), desempenhem seu papel com rigor, mas sem paralisar a destinação de recursos. “Esses órgãos têm capacidade e estrutura para investigar irregularidades sem criar entraves que prejudicam a população.”</p>
<p><b>Reformas estruturais e o papel do governo</b></p>
<p>O deputado destacou que é preciso ir além das emendas e discutir reformas que realmente impactem as desigualdades no país. Ele cobrou o envio de propostas pelo governo Lula para tratar de questões como a tributação de grandes fortunas e a reforma das aposentadorias militares. “É muito fácil mexer com quem ganha pouco. Queremos que os ricos e poderosos também contribuam para o ajuste fiscal”, enfatizou. Assista:&nbsp;</p>
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“O problema não é a emenda, mas o mau uso do recurso público”, diz deputado Carlos Zarattini

<p><b>247</b> - O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) informou nesta segunda-feira (22) que pediu ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) um ofício de reunião, para ter mais detalhes das investigações da Polícia Federal sobre o esquema de espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). </p>
<p>"Não podemos aceitar que a arapongagem de Bolsonaro e da sua trupe fique impune. Solicitei hoje ao senador@renancalheiros, presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), que convoque de ofício reunião com o objetivo de debater as revelações recentes da mídia e o relatório da Polícia Federal sobre a chamada 'Abin Paralela', uma suposta organização criminosa que, entre 2019 e 2021, teria utilizado ilegalmente sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar autoridades dos Três Poderes e jornalistas", escreveu Zarattini na rede social X. </p>
<p>"A Comissão precisa se reunir para deliberar sobre a convocação de autoridades policiais envolvidas na investigação, além dos investigados, a fim de esclarecer os fatos", acrescentou o parlamentar. </p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">A Comissão precisa se reunir para deliberar sobre a convocação de autoridades policiais envolvidas na investigação, além dos investigados, a fim de esclarecer os fatos.</p>— Zarattini (@CarlosZarattini) <a href="https://twitter.com/CarlosZarattini/status/1815493685884158316?ref_src=twsrc%5Etfw">July 22, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Abin Paralela: Zarattini aciona Renan Calheiros e repudia 'arapongagem de Bolsonaro'

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"O PT nasce da luta do povo e segue firme nas bases", diz Luna Zarattini

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