CGTN – O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, reiterou hoje (18), em uma coletiva de imprensa, que, apesar dos ventos e das tempestades, China e Estados Unidos continuam sendo importantes parceiros econômicos e comerciais.
Desde 2018, com o avanço do unilateralismo e do protecionismo, Washington tem provocado atritos econômicos e comerciais, afetando gravemente a cooperação regular entre os dois países nesse setor.
Embora a participação do comércio bilateral tenha diminuído proporcionalmente, o volume total se manteve estável. Em 2024, o comércio de bens e serviços entre a China e os Estados Unidos atingiu, respectivamente, US$ 688,3 bilhões e US$ 155,8 bilhões, um aumento de 18% e 34,7% em relação a 2017.
O ministro resumiu as relações econômicas e comerciais sino-estadunidenses em quatro frases:&nbsp;
- Apesar de ventos e tempestades, China e os Estados Unidos continuam sendo importantes parceiros econômicos e comerciais;
- A essência das relações econômicas e comerciais China-EUA reside no benefício recíproco e nos ganhos compartilhados, a cooperação é o único caminho correto;
- Como divergências e atritos são inevitáveis, o diálogo e a negociação são a melhor forma de resolvê-los;
- A posição da China é clara e consistente, que é defender firmemente os interesses nacionais, bem como a equidade e a justiça internacionais.
Fonte: CMG

China

China resume relações econômicas e comerciais com EUA em quatro frases

247 - O ministro do comércio da China, Wang Wentao, solicitou à Organização Mundial do Comércio (OMC) que reforce a supervisão sobre tarifas unilaterais. A pasta pediu também a apresentação de propostas políticas objetivas e neutras, acrescentou o ministério na quarta-feira (ainda terça-feira, no horário de Brasília).&nbsp;
Em uma reunião ministerial da OMC na França, o ministro Wang Wentao disse que a China defende um sistema de comércio multilateral e afirmou que a OMC tem o apoio do país asiático para desempenhar um papel mais importante na governança econômica global.&nbsp;
O ministro chinês também teve uma reunião com o comissário Europeu de Comércio, Maros Sefcovic, e teve uma discussão "pragmática e franca" com o colega canadense.
Nesta terça (3), o presidente norte-americano, Donald Trump, assinou o decreto que aumenta as tarifas de aço e alumínio (25% para 50%). A medida é vista como uma tentativa de impor uma política unilateral norte-americana em um contexto de ameaças à hegemonia dos EUA na economia global principalmente pelos países do Brics.&nbsp;
Pelas negociações entre EUA e China, as taxas do governo americano sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%. As tarifas da China sobre os produtos americanos diminuirão de 125% para 10%
O Brasil também é afetado pela guerra comercial trumpista por ser o segundo maior fornecedor de aço para os EUA. Foram 4,1 milhões de toneladas em 2024, de acordo com o Departamento de Comércio norte-americano. A estatística só fica atrás do Canadá (6 milhões de toneladas). Em terceiro lugar apareceu o México, com 3,2 milhões de toneladas.&nbsp;

Leonardo Lucena

O ministro do Comércio da China, Wang Wentao


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Mundo

China condena guerra comercial de Trump e pede à OMC maior supervisão sobre tarifas unilaterais

247 - Em videoconferência realizada nesta sexta-feira (11), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, conversaram sobre as "alterações tarifárias em curso no cenário internacional". A reunião ocorreu no contexto de uma crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a China.
Segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/11/alckmin-se-reune-com-ministro-chines-em-meio-a-tarifacos-eua-china.ghtml">g1</a>, a assessoria de Alckmin divulgou uma nota afirmando que ambos expressaram concordância na "defesa do multilateralismo" e na importância de "fortalecer a Organização Mundial do Comércio (OMC)". A conversa ocorreu em meio à guerra tarifária entre os dois países, sendo os Estados Unidos comandados por Donald Trump e a China governada por Xi Jinping. A disputa tarifária entre as potências está afetando diretamente as economias globais, incluindo o Brasil. &nbsp;
A nota emitida pela assessoria de Alckmin faz referência indireta ao pacote tarifário de Trump anunciado no início da semana. Embora o presidente dos Estados Unidos tenha recuado em várias de suas medidas, ele manteve a hostilidade em relação à China, que foi o primeiro país a anunciar retaliações similares.
Trump impôs uma taxa de 10% sobre os produtos brasileiros, como parte de um pacote global de tributações. No entanto, as tarifas foram suspensas por um período de 90 dias. Já a tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio brasileiros, anunciada em fevereiro, permanece em vigor. Para a China, as tarifas de importação de produtos americanos foram elevadas de 84% para 125%, enquanto os Estados Unidos mantêm suas taxas de 145% sobre as mercadorias chinesas.
Em sua nota, o governo brasileiro classificou como "injustificável e equivocada" a taxação dos produtos brasileiros de aço e alumínio imposta pelos Estados Unidos. Durante a videoconferência, Alckmin e Wang Wentao também discutiram a próxima reunião de ministros de finanças dos BRICS, prevista para ocorrer em maio.
Além disso, os dois líderes abordaram a cooperação econômica e comercial, destacando a importância da relação bilateral e as oportunidades oferecidas pelas economias de seus respectivos países. A China, atualmente, é o maior parceiro comercial do Brasil, superando os Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja uma viagem a Pequim em maio, onde se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping e outros líderes da Celac, grupo que reúne países da América Latina e Caribe. A reunião de ministros de comércio dos BRICS, que acontecerá em Brasília no mesmo mês, também foi mencionada durante a videoconferência. O Brasil atualmente ocupa a presidência do bloco.

Paulo Emilio

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin - 10/12/2024

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Economia

Alckmin e ministro chinês discutem comércio internacional e fortalecimento da OMC em meio à guerra comercial de Trump

CMG – O Mês do Consumo de Qualidade nos Centros do Consumo Internacionais da China foi lançado no domingo (3) pelo Grupo de Mídia da China (CMG), em uma iniciativa cooperativa com o Ministério do Comércio e as prefeituras de Shanghai, Beijing, Tianjin, Chongqing e Guangzhou. &nbsp; Segundo o ministro do Comércio do país, Wang Wentao, a ação visa impulsionar o consumo doméstico e atender melhor às necessidades de consumo das pessoas. Na cerimônia de lançamento realizada em Shanghai, ele explicou que atividades de promoção será implementadas simultaneamente nas cinco metrópoles, envolvendo compras sofisticadas, alimentação, turismo e exposições.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241104081152_e552d8fbd0fd24a22fd545cef1d8b90140e9417a5e4b8ceda8e3371554f19054.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241104081152_e552d8fbd0fd24a22fd545cef1d8b90140e9417a5e4b8ceda8e3371554f19054" data-rendition-name="original" width="5513" height="3471" loading="lazy" alt="CMG e Ministério do Comércio promovem mês do consumo em cinco metrópoles da China"></figure>  O presidente do CMG, Shen Haixiong, apontou que o presidente chinês, Xi Jinping, atribui grande importância à atualização do consumo, com destaque no aumento da capacidade, melhoria das condições e criação de novos cenários de consumo, bem como na exploração do seu potencial. Shen Haixiong, que também é vice-chefe do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), lembrou que a economia chinesa continua ganhando impulso para crescer e abrindo novos espaços para se desenvolver com alta qualidade. Ao sublinhar o papel singular do CMG, ele afirmou que o maior veículo de imprensa está disposto a colaborar com os demais setores para injetar mais força motriz ao mercado de consumo do país.&nbsp; Trata-se do quinto ano consecutivo que o CMG participa de forma proativa da organização das atividades do mês do consumo nas principais cidades chinesas, contribuindo para elevar o entusiasmo de compras no país. Tradução: Isabel Shi Revisão: Diego Goulart&nbsp;

CMG e Ministério do Comércio promovem mês do consumo em cinco metrópoles da China

CMG – O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, presidiu no dia 18 em Bruxelas, a Reunião de Mesa Redonda sobre a Cadeia Industrial de Veículos Elétricos.
O evento contou com a participação de representantes de mais 30 montadoras de veículos elétricos chinesas e europeias e com a presença do embaixador da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), Li Chenggang, do embaixador da China na Bélgica, Fei Shengchao e do encarregado de negócios interino da Missão da China junto da União Europeia, Zhu Jing.
Wang Wentao ressaltou que a cooperação é de suma importância para o desenvolvimento da indústria automobilística da China e da Europa. Nos últimos 40 anos, as duas partes alcançaram resultados frutíferos e uma integração profunda neste setor.
Diante da investigação antissubsídios da União Europeia sobre veículos elétricos da China, o lado chinês vai tentar resolver a questão através de negociações até a última instância, acrescentou o ministro chinês. Segundo ele, a conduta europeia prejudicará a cooperação China-Europa no setor automobilístico, afetará a confiança das empresas chinesas em investir no Velho Continente, comprometerá a cooperação global em resposta às mudanças climáticas e abalará a ordem comercial multilateral baseada nas regras da OMC.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Denise Melo

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