247 - O paulista Rafael Oliveira Bueno de Camargo, de 22 anos, morreu em combate na Ucrânia no dia 8 de janeiro, tornando-se a primeira baixa brasileira confirmada no conflito em 2025. Natural de Ourinhos, interior de São Paulo, Rafael havia se alistado voluntariamente às forças ucranianas em setembro de 2024. Segundo sua mãe, Renata Teixeira, o jovem tomou a decisão de forma independente de partir para o país europeu, que está em guerra com a Rússia desde 2022. As informações são do <a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/01/13/brasileiro-morte-guerra-ucrania.htm">UOL.</a>
Em homenagem póstuma nas redes sociais, Renata compartilhou que os companheiros de combate de Rafael o consideravam um herói que "salvou muitos dos seus". A cidade natal do jovem realizou nesta segunda-feira (13) uma cerimônia simbólica na Câmara Municipal, onde o prefeito Guilherme Gonçalves (Podemos) destacou: "Escolheu ir pra guerra defender os ucranianos por uma sede de justiça".
A morte de Rafael soma-se a um número crescente de brasileiros que perderam suas vidas no conflito. Segundo dados do Itamaraty, pelo menos 12 brasileiros que lutavam como voluntários pela Ucrânia morreram ou estão desaparecidos desde o início da guerra.
Entre as vítimas anteriores, destacam-se o estudante de medicina Antônio Hashitani, 25 anos, que faleceu em Bakhmut em agosto de 2023; Júlio César Sales Soeiro, 23 anos, de Rondônia, atingido por um míssil em novembro de 2023; e Murilo Lopes dos Santos, 26 anos, cuja morte foi confirmada em julho de 2024.
A última baixa registrada antes de Rafael foi Thiago Nunes, um jovem de 19 anos natural de Rurópolis (PA), que faleceu em dezembro de 2024, apenas dois meses após chegar ao país europeu. O Itamaraty foi procurado para se manifestar sobre o caso mais recente, mas ainda não se pronunciou.

Paulo Emilio

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Jovem de 22 anos é o primeiro brasileiro vítima da guerra na Ucrânia em 2025

247 - O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) informou que 20% dos voluntários e resgatistas no estado poderão desenvolver algum tipo de transtorno mental. "Para se ter uma ideia (o índice) é mais alto do que a gente esperaria encontrar na população geral, que é algo em torno de 6%", afirmou o professor Christian Kristensen, coordenador do núcleo, segundo informações publicadas no <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/23/rs-20-dos-resgatistas-podem-desenvolver-transtorno-mental-diz-professor.htm">Portal Uol</a>. 
De acordo com os números, "cerca de 80 a 90% não vão desenvolver transtorno mental. São reações esperadas para esse momento agudo, mas elas passam". "Tem pessoas que estavam atuando no resgate, atuando nos abrigos, e essas pessoas têm um risco aumentado para entrar em sofrimento psicológico", disse.
"Tem gente que foi lá e salvou um cachorro. Mas tem gente que foi lá resgatar e se deparou com corpos dentro de água. Ou teve gente que ficou 4 noites sem dormir. É algo extremo do ponto de vista de saúde mental, além do risco de hipotermia, entre outras coisas".
Estatísticas divulgadas pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul apontaram que mais de 2,3 milhões de pessoas em 469 das 497 cidades gaúchas tiveram problemas por causa das enchentes que atingem o estado desde o dia 29 de abril - 169 pessoas morreram.

No RS, 20% dos voluntários podem desenvolver transtorno mental, aponta pesquisa

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