247 - O juiz Tiago Fernandes de Barros, da 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decidiu arquivar um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que apurava a denúncia feita por quatro mulheres contra o ex-diretor de humor da TV Globo Marcius Melhem, acusado de violência psicológica.
De acordo com a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/01/justica-arquiva-inquerito-contra-marcius-melhem-por-violencia-psicologica.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">coluna de Mônica Bergamo</a>, o magistrado atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A investigação foi aberta com o objetivo de apurar o conteúdo de 132 vídeos postados pelo ex-diretor em redes sociais, nos quais ele se defendia das acusações de assédio sexual.
A promotora Fabíola Lovis concluiu que o ex-diretor fez as postagens apenas para se defender. "A análise técnica apontou que o discurso das vítimas é sugestivo de 'combinação', apresentando, ainda, muitas contradições", afirmou a promotora.
As denúncias contra Melhem ganharam repercussão na imprensa e nas redes sociais em 2019, após a informação de que a atriz Dani Calabresa havia procurado o setor de compliance da TV Globo para acusá-lo de assédio.

Leonardo Lucena

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Cultura

Inquérito de violência psicológica contra Marcius Melhem chega ao fim

247 - A Polícia Civil do Paraná anunciou que não investigará mais as graves denúncias feitas por Calinka Padilha de Moura, ex-esposa de Tales de Carvalho, filho do escritor Olavo de Carvalho. Calinka havia acusado Tales de estupro, tortura e violência psicológica, mas a decisão da polícia, informada à coluna de Guilherme Amado no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/policia-do-pr-recua-e-nao-investiga-crime-de-filho-de-olavo">Metrópoles </a>na sexta-feira (19), foi de encerrar o caso.
Em 1º de julho, a Polícia Civil havia afirmado que abriria uma investigação para apurar as acusações trazidas à tona por Calinka. Contudo, em uma reviravolta, a corporação informou que apenas revisou uma investigação anterior, conduzida em 2021, quando Calinka registrou um boletim de ocorrência em Curitiba. “A investigação inicial [em 2021] foi conduzida de maneira completa e proativa. Mesmo sem o comparecimento da vítima, todos os esforços foram documentados, incluindo contatos com a mãe e o advogado da vítima. A análise do procedimento foi concluída e demonstrou que todas as etapas foram seguidas conforme os protocolos estabelecidos”, disse a corporação em comunicado.
Calinka é uma das seis mulheres que relataram episódios de violência física, sexual ou psicológica atribuídos a Tales de Carvalho, conhecido por suas posições extremistas de direita.

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Inquérito de violência psicológica contra Marcius Melhem chega ao fim

Polícia do Paraná desiste de investigar filho de Olavo de Carvalho

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