247 - Um juiz do Equador suspendeu nesta semana os direitos políticos da vice-presidente Verónica Abad por um período de dois anos. De acordo com a sentença, a dirigente teve participação em ações que violaram normas éticas e legais. A suspensão impede ela de concorrer a cargos públicos ou exercer funções políticas durante o período determinado.
A defesa de Abad anunciou que recorrerá da decisão, alegando que o processo foi motivado por interesses políticos. "Esta é uma manobra para enfraquecer a liderança legítima do país e silenciar vozes dissidentes", afirmou um dos advogados da vice-presidente, segundo a <a href="https://www.bloomberglinea.com/latinoamerica/ecuador/juez-de-ecuador-suspende-los-derechos-politicos-de-la-vicepresidenta-veronica-abad-por-dos-anos/">Bloomberg</a>.&nbsp;
A vice-presidente, que assumiu o cargo em 2024, é conhecida por suas posições polêmicas e por desafiar as diretrizes do governo central. A suspensão dos seus direitos políticos deve gerar debates acalorados no Congresso e na sociedade equatoriana.

Leonardo Lucena

A vice-presidente do Equador, Veronica Abad, durante entrevista coletiva em Quito, Equador

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América Latina

Juiz do Equador suspende os direitos políticos da vice-presidente Verónica Abad

247 – A vice-presidente do Equador e embaixadora em Israel, Verónica Abad, acusou, no último domingo (10), o presidente Daniel Noboa de estar supostamente tramando um "golpe de Estado" para janeiro de 2025. De acordo com Abad, Noboa não respeitará a delegação das funções presidenciais que, segundo a Constituição, caberia a ela durante o período em que o presidente solicitar licença para realizar campanha eleitoral.
Conforme relatado pelo site <a href="https://www.metroecuador.com.ec/noticias/2024/11/11/la-acusacion-de-la-vicepresidenta-veronica-abad-contra-daniel-noboa/#google_vignette">Metro</a>, Abad também criticou um processo administrativo instaurado pelo Ministério do Trabalho, que resultou na suspensão dela por 150 dias, sob a acusação de “abandono injustificado do trabalho por três ou mais dias úteis”. A alegação é de que não teria realizado uma viagem à Turquia dentro do prazo determinado.
Em resposta, a vice-presidente negou as acusações, afirmando que elas fazem parte de uma estratégia para impedi-la de assumir a presidência. 
“Querem me inabilitar por cinco meses por uma falta que não cometi e sem nenhuma prova, com o único objetivo de que eu não assuma a Presidência da República quando o presidente candidato entrar em sua campanha, na qual estão abertamente desde o início de seu Governo”, disse. “Utilizando argumentos próprios de uma ditadura, o presidente Noboa e seus ministros prepararam, de forma organizada, a ruptura da ordem constitucional e o evidente golpe de Estado, que se prepara para o dia 6 de janeiro de 2025, para tomar a sucessão presidencial e assim tentar garantir a reeleição.”

Vice-presidente do Equador denuncia ofensiva misógina e fala em golpe de Estado

247 - O presidente equatoriano, Daniel Noboa, acusou formalmente sua vice-presidente, Verónica Abad, de traição depois que ela o denunciou por violência política de gênero. A crise entre os dois escalou após Abad ser enviada a Israel como embaixadora e alegar que a decisão fazia parte de uma tentativa de retirá-la do poder. O governo de Noboa, que enfrenta a pressão política enquanto se prepara para as eleições de fevereiro, fechou fileiras em defesa do presidente, considerando a ação de Abad como um possível golpe de Estado. As informações são do <a href="https://www.pagina12.com.ar/760607-ecuador-acusan-de-golpista-a-la-vice-de-noboa">Página 12</a>.&nbsp;
O conflito entre Noboa e Abad começou antes mesmo de assumirem seus cargos em novembro passado. Desde então, o distanciamento entre ambos cresceu, culminando na denúncia de Abad ao Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE), que também inclui acusações contra outros três altos funcionários do governo. Noboa respondeu afirmando que Abad está manipulando a causa da violência de gênero para obter ganhos políticos e assumiria seu cargo caso sua destituição fosse efetivada. Segundo ele, a ação é parte de uma trama maior que visa facilitar o caminho de outros candidatos nas próximas eleições.
Ministros do governo, como a ministra do Interior, Mónica Palencia, e o ministro da Defesa, Gian Carlo Loffredo, também se posicionaram contra Abad, classificando sua ação como uma tentativa de golpe para tomar o poder e desestabilizar o governo.&nbsp;

Ministros do Equador fecham fileiras em apoio a Noboa após vice denunciar violência de gênero

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Juiz do Equador suspende os direitos políticos da vice-presidente Verónica Abad

Vice-presidente do Equador denuncia ofensiva misógina e fala em golpe de Estado

Ministros do Equador fecham fileiras em apoio a Noboa após vice denunciar violência de gênero

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