247 - Uma declaração do vereador José Carlos Santos, conhecido como "Bebe Água" (MDB), durante sessão da Câmara Municipal de Capela, em Sergipe, provocou indignação nas redes sociais e levantou debates sobre o uso de analogias que banalizam a violência contra a mulher.&nbsp;
Na reunião realizada na última terça-feira (20), o parlamentar fez uma comparação absurda ao falar sobre disputas no cenário político. “Na política, quem mais maltrata é beneficiado”, afirmou. Em seguida, usou um exemplo considerado ofensivo e inapropriado: “É a mesma história, quanto mais apanha, é que a mulher mais gosta do homem… É a verdade, é a vida”.A fala repercutiu negativamente e levou a Câmara Municipal de Capela a divulgar uma nota oficial de esclarecimento.&nbsp;
O presidente da Casa, José Carlos Lopes, enfatizou que, embora a instituição respeite a liberdade de expressão individual, “não endossa quaisquer falas que possam ser interpretadas como desrespeitosas ou que normalizem a violência contra a mulher”.
Diversos internautas e entidades se manifestaram nas redes exigindo providências. A declaração do vereador foi considerada um exemplo de como o discurso de figuras públicas pode perpetuar estigmas e naturalizar comportamentos violentos, especialmente em um país onde os índices de feminicídio permanecem alarmantes.
Organizações da sociedade civil e movimentos de defesa dos direitos das mulheres pedem que o vereador se retrate publicamente. Até o momento, José Carlos não comentou a repercussão de suas palavras.A polêmica reacende o debate sobre a responsabilidade de agentes políticos no combate à violência de gênero e sobre a necessidade de medidas mais firmes para coibir discursos que possam incentivar ou minimizar agressões contra mulheres.
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Laís Gouveia

Vereador de Capela (SE), José Carlos “Bebe Água”, comparou desavenças políticas à violência doméstica, em discurso na Câmara local

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Nordeste

Vereador de Sergipe causa revolta ao defender violência contra a mulher: “quanto mais apanha, mais gosta do homem"

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2025-05/saiba-o-que-muda-com-nova-politica-de-ensino-distancia-do-brasil">Agência Brasil - </a>O Ministério da Educação (MEC) revisou as regras para a oferta de educação a distância (EaD) nos cursos do ensino superior com o objetivo de garantir a qualidade dos serviços e o desenvolvimento da aprendizagem de todos os estudantes.
O governo federal, após meses de discussão com os setores envolvidos – como gestores da área educacional, especialistas, conselhos federais e representantes das instituições de educação superior – <a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2025/decreto/D12456.htm" target="_blank">publicou nesta semana o decreto</a> que trata do tema.
<h2>Formatos dos cursos</h2>
A partir do novo marco regulatório da educação a distância, nenhum curso de bacharelado, licenciatura e tecnologia poderá ser 100% a distância.&nbsp;
Os cursos de graduação podem ser oferecidos em três formatos:
<ol>
 <li>Cursos presenciais: com pelo menos 70% da carga horária em atividades presenciais, com a presença física de estudantes e professor nas aulas; atividades em laboratórios físicos; frequência a estágios presenciais;</li>
 <li>Cursos em EaD: oferta majoritária de carga horária a distância, composta por aulas gravadas e atividades em plataformas digitais de ensino. Porém, o decreto impõe o limite mínimo de 10% da carga horária do curso em atividades presenciais; e, no mínimo, 10% em atividades síncronas mediadas.</li>
 <li>Cursos semipresenciais: criado pelo novo decreto, é composto obrigatoriamente por carga horária de 30% de atividades presenciais; e, no mínimo, 20% em atividades síncronas mediadas;</li>
</ol>
<ul>
 <li>atividades presenciais físicas (estágio, extensão, práticas laboratoriais);</li>
 <li>atividades síncronas mediadas: devem ser realizadas com, no máximo, 70 estudantes por docente ou mediador pedagógico e controle de frequência dos estudantes;</li>
</ul>
<h2>Tipos de atividades</h2>
A nova política uniformiza as seguintes definições: &nbsp;
Atividades presenciais: realizada com a participação física do estudante e do docente em lugar e tempo coincidentes;
Atividades assíncronas: atividade de EaD na qual o estudante e o docente estejam em lugares e tempos diversos; &nbsp;
Atividades síncronas: atividade de EaD na qual o estudante e o docente estejam em lugares diversos e tempo coincidente; &nbsp;
Atividades síncronas mediadas: atividades interativas, com grupo reduzido de estudantes, apoio pedagógico e controle de frequência. Neste tipo de atividade, os estudantes e o docente estão em lugares diversos e tempo coincidente (ao vivo). O objetivo é garantir a efetiva interação no processo de ensino-aprendizagem.
<h2>Proibições em EaD</h2>
De acordo com o decreto, os cursos superiores de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologiasó poderão ser ofertados no formato presencial. O MEC justifica que a necessidade de realização de atividades práticas, laboratórios presenciais e estágios torna a formação nesses casos “incompatível com o formato da educação a distância”.
Pela <a href="https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-mec-n-378-de-19-de-maio-de-2025-630395302" target="_blank">portaria 378</a>, o curso de medicina terá de ser integralmente ofertado por meio de atividades presenciais, vedada qualquer carga horária a distância.
O mesmo documento detalha que os outros quatro cursos de graduação (direito, odontologia, enfermagem e psicologia) poderão ter, no máximo, 30% da carga-horária em atividades a distância.
<h2>Cursos semipresenciais</h2>
Para o formato semipresencial, também chamado híbrido, o MEC estipulou na portaria 378 que cursos de licenciaturas, que formam professores, e de áreas como as de saúde e bem-estar também não poderão ser ofertados 100% no remoto. Estes cursos deverão ser somente em dois formatos: presencial ou semipresencial.
Os cursos classificados nesta nova portaria que regulamenta o decreto são das seguintes áreas: educação, ciências naturais, matemática e estatística; saúde e bem-estar; engenharia, produção e construção; e agricultura, silvicultura, pesca e veterinária.
São exemplos de cursos nesta situação: fisioterapia, farmácia, educação física, medicina veterinária, biomedicina, fonoaudiologia e nutrição.
Posteriormente, a pasta poderá definir outras áreas de cursos vedados para EaD.
<h2>Infraestrutura física</h2>
Em relação ao local, as atividades presenciais dos cursos de ensino superior das modalidades semipresencial e à distância podem ser ofertadas tanto na sede física da instituição, como em seus campi (fora de sede e de seus polos EaD).
O polo EaD deve funcionar como um espaço acadêmico para o efetivo apoio ao estudante. Por este motivo, a infraestrutura física e tecnológica deve ser adequada às especificidades de cada curso ofertado.
Há também a exigência de infraestrutura mínima como: sala de coordenação; ambientes para estudos; laboratórios (quando aplicável); acesso à internet.
Além disso, não será permitido o compartilhamento de polos EaD entre instituições de ensino superior diferentes.&nbsp;
<h2>Prazo de adaptação</h2>
As instituições de educação superior terão prazo de até dois anos para adequar gradualmente os cursos às novas regras.
Nesta transição, devem ser garantidos os direitos dos estudantes. É responsabilidade da instituição de educação superior assegurar a continuidade da oferta do curso no formato EaD até a conclusão das turmas em andamento.
<h2>Estudantes do EaD</h2>
A partir da nova norma, todos os estudantes matriculados em cursos que não poderão mais ser ofertados 100% online terão assegurado seu direito de conclusão do curso no formato EaD, desde que seja o formato escolhido no ato de matrícula.
<h2>Provas presenciais</h2>
Cada disciplina dos cursos de graduação a distância deverá ter, pelo menos, uma avaliação presencial. &nbsp;No momento da avaliação, a instituição de ensino deve verificar a identidade dos estudantes para evitar fraudes.
Esta avaliação presencial deve ser a maior na composição da nota final do estudante para atestar se o aluno foi aprovado ou não naquela disciplina.
Segundo o MEC, o objetivo da exigência é incentivar o desenvolvimento de habilidades discursivas de análise e síntese ou que possuam natureza de atividade prática.
<h2>Mediador pedagógico</h2>
A nova política de EaD cria a figura do mediador pedagógico nos cursos de graduação a distância. O MEC esclarece que o mediador pedagógico não é um tutor, que desempenha função apenas administrativa e, por isso, não pode exercer funções pedagógicas.
Já o mediador pedagógico deve possuir formação acadêmica compatível com o curso. No exercício de suas atividades deverá ajudar a esclarecer dúvidas de aprendizagem dos estudantes e apoiar o processo de formação deles.
A quantidade de professores e mediadores deve ser compatível com o número de estudantes sob mediação deste profissional.
Os mediadores pedagógicos devem estar vinculados à instituição de educação superior e devem ser informados anualmente ao MEC e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio do Censo da Educação Superior.

Brasil

Saiba o que muda com a nova política de ensino a distância do Brasil

247 - Após pouco mais de dois meses no cargo de vereador em Balneário Camboriú (SC), Jair Renan Bolsonaro, conhecido como "04" por ser o quarto filho de Jair Bolsonaro (PL), apresenta um desempenho discreto e sem impacto significativo. A informação foi levantada pela coluna de Igor Gadelha no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/duas-faltas-e-nenhum-projeto-os-2-meses-de-jair-renan-como-vereador">Metrópoles</a>, que realizou um balanço sobre a produção parlamentar do vereador até o momento.
Desde a posse, Jair Renan não apresentou nenhum projeto de lei, uma expectativa básica para qualquer legislador. Sua atuação tem se limitado a pedidos de informação e indicações à Prefeitura de Balneário Camboriú. No total, ele protocolou cinco indicações, dois pedidos de informação e uma moção de congratulação a uma advogada pelo "Dia Internacional da Mulher".
Entre suas indicações, Jair Renan sugeriu a adoção de diretrizes educacionais para colégios cívico-militares, alinhadas a um decreto estadual sobre o tema. Também solicitou melhorias na infraestrutura da cidade, como reparos em ruas, elaboração de um plano de contingência para fortes chuvas e implementação de sinalização de trânsito. Embora essas sugestões sejam relevantes, não representam uma atuação efetiva no legislativo municipal, já que não envolvem a elaboração de normas ou projetos estruturantes.
Nos pedidos de informação, o vereador buscou detalhes sobre o orçamento das escolas municipais e sobre o policiamento da cidade. Questionar a gestão pública é parte da função parlamentar, mas até o momento Jair Renan não demonstrou intenção de transformar essas informações em propostas concretas.
Presença na Câmara e ausências - Jair Renan esteve presente em 10 das 12 sessões plenárias realizadas na Câmara Municipal de Balneário Camboriú até o momento. Ele justificou apenas uma de suas duas ausências. Uma das sessões que não compareceu ocorreu na Quarta-feira de Cinzas (5), quando estava em Angra dos Reis (RJ) passando o Carnaval com o pai. A ausência pode não ser irregular, mas reforça a percepção de um mandato sem compromisso firme com o parlamento.

Guilherme Levorato

Atuação discreta e sem projetos: os dois meses de Jair Renan como vereador em Balneário Camboriú

247 - Suplente de vereador de Tupanatinga (PE), município do Agreste pernambucano, Luciano Lolô (Progressistas) atirou contra uma jovem de 23 anos na garagem de um motel às margens da BR-424, na madrugada desta quinta-feira (6). 
Ao chegarem no local, os policiais encontraram a mulher caída ao chão. Ela estava na área externa dos quartos, com vários ferimentos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) socorreu a jovem, que foi encaminhada para o Hospital Dom Moura. 
O suplente foi detido em uma suíte do motel. A Polícia Militar encontrou a arma utilizada no crime e munições deflagradas e intactas dentro do veículo do político. Lolô foi conduzido à Delegacia de Garanhuns, junto com duas mulheres que testemunharam o crime.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O suplente de um vereador de Tupanatinga (PE), Luciano Lolô (Progressistas), foi preso após atirar contra uma jovem na garagem de um motel às margens da BR-424, na madrugada de quinta-feira (6). <a href="https://twitter.com/hashtag/BastidoresCNN?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BastidoresCNN</a> <a href="https://t.co/zV6cqwJ2CV">pic.twitter.com/zV6cqwJ2CV</a>— CNN Brasil (@CNNBrasil) <a href="https://twitter.com/CNNBrasil/status/1898066757106930130?ref_src=twsrc%5Etfw">March 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Câmeras de um motel registraram o momento em que o suplente de vereador Luciano Lolô (PP), de Tupanatinga (PE), atira contra uma jovem de 23 anos na madrugada desta quinta-feira (6). Ele estava no estabelecimento acompanhado de outras duas mulheres e foi preso em flagrante. <a href="https://t.co/ATzQi60L8D">pic.twitter.com/ATzQi60L8D</a>— Portal AM1 (@PortalAmazonas1) <a href="https://twitter.com/PortalAmazonas1/status/1898000781220921367?ref_src=twsrc%5Etfw">March 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Imagens registradas por câmeras na cidade de Tupanatinga (PE)

Suplente de parlamentar atira contra jovem em motel (vídeo)

247 - O ex-vereador e empresário de Tianguá, Francisco Eudes Alves Gomes, conhecido como Eudim Pirrita, faleceu na tarde desta quinta-feira (9), vítima de um ataque massivo de abelhas no seu sítio, localizado na zona rural do município cearense. O homem de 70 anos havia se dirigido à sua propriedade na localidade de Sítio Boa Esperança para realizar a limpeza de um terreno que seria destinado à agricultura. Segundo informações de familiares, Eudim estava operando uma máquina para limpar a área, mas durante o processo, ele acidentalmente atingiu uma árvore que abrigava uma colmeia de abelhas, desencadeando o ataque dos insetos. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2025/01/10/ex-vereador-morre-atacado-por-abelhas-no-interior-do-ceara.ghtml">G1.</a>
Imagens registradas no momento do incidente mostram o ex-vereador caminhando com o corpo coberto de abelhas, tentando, sem sucesso, afastá-las. A situação, que foi captada por testemunhas, causou grande comoção na comunidade local.
Imediatamente após o ataque, Eudim foi socorrido por moradores da região e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tianguá, onde recebeu atendimento de urgência. No entanto, devido à gravidade do quadro, o ex-vereador não resistiu. De acordo com o portal g1, a causa da morte foi choque anafilático, uma reação grave provocada pela grande quantidade de apitoxina liberada pelas picadas das abelhas. O choque anafilático pode ocorrer mesmo em pessoas não alérgicas, quando há um grande número de picadas.
Eudim Pirrita, que havia exercido quatro mandatos como vereador em Tianguá (não consecutivos), foi uma figura de destaque no município. Seu último mandato foi entre 2013 e 2016. A Prefeitura de Tianguá emitiu uma nota oficial lamentando o falecimento do ex-parlamentar. “Neste momento de luto, prestamos e registramos nossas mais sinceras condolências e solidariedade a todos os familiares e amigos. Que eles possam ter conforto e força para superar esse momento de dor”, afirmou a prefeitura.
O corpo de Eudim será velado na Câmara Municipal de Tianguá, com início das cerimônias às 9 horas da manhã desta sexta-feira (10). A morte de Eudim Pirrita, que deixou um legado político importante na cidade, gerou grande tristeza entre seus amigos e eleitores.

Ex-vereador morre atacado por abelhas no interior do Ceará

Agência Brasil - Em votação única e simbólica, na qual não houve voto nominal, mas sete votos contrários e uma abstenção, a Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nessa terça-feira (12) o reajuste de 37% dos salários dos parlamentares municipais. Com o aumento, os vencimentos dos vereadores passam de R$ 18.991,68 para R$ 24.754,79 a partir da próxima legislatura, a ser iniciada em fevereiro do 2025.
A assessoria da Câmara divulgou nota sobre o aumento salarial. “O último reajuste aprovado em plenário aos vereadores de São Paulo aconteceu em dezembro de 2016. De lá para cá não houve nenhuma correção salarial. O reajuste aprovado nessa terça-feira (12) ficou bem abaixo da inflação acumulada de janeiro de 2017 a outubro de 2024, que é de 47,34%. Além disso, respeita o teto previsto na Constituição, que é de 75% do subsídio dos deputados estaduais”, explica a nota.
Sem sanção - O projeto do aumento salarial não depende de sanção do prefeito Ricardo Nunes (MSB). A iniciativa partiu da Mesa Diretora da Câmara, presidida pelo vereador Milton Leite (União), tendo recebido pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça, de Administração Pública e de Finanças e Orçamento.
A maioria dos vereadores que votou contra a proposta foi da bancada do PSOL (Celso Giannazi, Elaine do Quillombo Periférico, Luana Alvez, Professor Toninho Vespoli e Silvia da Bancada Feminista, além de Fernando Holiday (PL) e Jussara Basso (PSB).

Sudeste

Vereadores de São Paulo reajustam os próprios salários em 37%

247 - Números do Tribunal Superior Eleitoral apontaram que o MDB ficou na primeira posição entre os partidos com as maiores votações nas eleições municipais deste ano. Foram 11,2 milhões de votos para seus candidatos. O PSD apareceu com 10,3 milhões. O terceiro lugar foi do PP, com 10,1 milhões.
O PL apareceu na quarta posição, com 9,7 milhões. Em quinto lugar ficou o União Brasil, com 9,2 milhões. O Republicanos teve 8,1 milhões. A sétima colocação foi do PT, com 6,7 milhões. O partido foi seguido pelo PSB, com 6,5 milhões, e pelo Podemos, com 5,6 milhões. Em 10º apareceu o PDT, com 4,8 milhões.
O PSDB ficou na 11ª posição, com 4,7 milhões. Em 12º apareceu o PROS, com 3,5 milhões, seguido por Avante, com 3,3 milhões, Solidariedade, com 3,0 milhões, Novo, com 1,7 milhão, e, na 16ª posição, o PSOL, com 1,6 milhão.
Outros 13 partidos somaram 9 milhões de votos.

Brasília

Confira quantos votos cada partido recebeu nas eleições para vereador

<a href="https://www.infomoney.com.br/politica/vereador-com-muito-voto-pode-nao-se-eleger-entenda-quocientes-eleitoral-e-partidario/">Infomoney </a>- A eleição de vereadores no último domingo (6) em 5.569 cidades do Brasil ocorreu por sistema diferente dos prefeitos.
Os prefeitos são eleitos pelo sistema majoritário – ou seja, ganham os mais votados. Já os vereadores são escolhidos pelo sistema proporcional; desta forma, muitas vezes um candidato ou candidata com menos votos conquista o mandato, e outro com mais votos não se elege.
Os vereadores são eleitos por meio de dois cálculos chamados quociente eleitoral e quociente partidário. O candidato ou candidata a vereador/vereadora precisa cumprir dois requisitos: 1. ter votação equivalente a pelo menos 10% do quociente eleitoral; e 2. estar dentro das vagas a que o seu partido ou federação terá direito — isso é determinado pelo quociente partidário.
O quociente eleitoral é a divisão entre a quantidade de votos válidos registrados e o número de cadeiras em disputa, desprezando-se a fração, se igual ou inferior a 0,5, ou arredondando-se para 1, se superior.
Na sequência, calcula-se o quociente partidário ‒ resultado da divisão entre o número de votos válidos e o quociente eleitoral. Este número, desprezando qualquer fração no cálculo, definirá a quantidade de assentos que um partido terá direito na casa legislativa.
A quantidade de vagas obtidas por cada partido varia conforme o número de vezes que ultrapassa o quociente eleitoral. Dentro da sigla, as vagas são preenchidas pelos candidatos em ordem decrescente de votos conquistados.
O número de vagas para as câmaras municipais é definido em lei orgânica de cada município, respeitando o limite máximo estabelecido pela Constituição Federal (art. 29, inciso IV), de acordo com o número de habitantes da cidade.
O sistema proporcional, embora seja mais complicado para o eleitor, tem como ponto forte a finalidade de assegurar a representatividade dos partidos que disputam uma eleição de forma proporcional – respeitando, portanto, as minorias.

Vereador com muito voto pode não se eleger? Entenda o que significa “eleito por qp”

247 - Lucas Pavanato (PL) foi eleito vereador com a maior quantidade de votos em São Paulo, marcando um novo capítulo em sua trajetória política. Com apenas 26 anos, Pavanato assume seu primeiro mandato na Câmara Municipal e já se destaca como uma figura polêmica dentro do cenário político. Conhecido por seu ativismo nas redes sociais, ele ganhou notoriedade ao publicar vídeos provocativos que desafiam adversários políticos, o que lhe rendeu uma base sólida de seguidores, informa a revista <a href="https://istoe.com.br/quem-e-lucas-pavanato-vereador-eleito-com-mais-votos-em-sao-paulo/">IstoÉ</a>.
Pavanato é um aliado próximo de Nikolas Ferreira, um dos expoentes do bolsonarismo, e, neste ano, apoiou a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo, desconsiderando a orientação do PL.&nbsp;
A eleição de Pavanato, assim como a de seus colegas, sinaliza uma nova dinâmica na política paulistana, onde jovens influenciadores estão cada vez mais se inserindo no debate público. Essa tendência pode indicar uma mudança significativa na forma como os eleitores se conectam com seus representantes e a relevância das redes sociais no cenário eleitoral atual.

Quem é Lucas Pavanato? O influenciador bolsonarista que se tornou o vereador mais votado de São Paulo

<ol><li>Carlos Bolsonaro (PL) - 130.4 mil votos</li><li>Marcio Ribeiro (PSD) - 56.7 mil votos</li><li>Tainá De Paula (PT) - 49.9 mil votos</li><li>Carlo Caiado (PSD) - 47.6 mil votos</li><li>Rafael Aloisio Freitas (PSD) - 40.8 mil votos</li><li>Marcelo Diniz (PSD) - 39.9 mil votos</li><li>Rosa Fernandes (PSD) - 39.8 mil votos</li><li>Leniel Borel (PP) - 34.3 mil votos</li><li>Felipe Michel (PP) - 31.7 mil votos</li><li>Joyce Trindade (PSD) - 30.4 mil votos</li><li>Cesar Maia (PSD) - 29.6 mil votos</li><li>Rick Azevedo (Psol) - 29.3 mil votos</li><li>Junior Da Lucinha (PSD) - 28.7 mil votos</li><li>Helena Vieira (PSD) - 28.6 mil votos</li><li>Vera Lins (PP) - 27.8 mil votos</li><li>Diego Vaz (PSD) - 27.2 mil votos</li><li>Salvino Oliveira (PSD) - 27.0 mil votos</li><li>Jorge Felippe (PP) - 25.8 mil votos</li><li>Monica Benicio (Psol) - 25.3 mil votos</li><li>Felipe Boró (PSD) - 24.1 mil votos</li><li>Zico (PSD) - 23.3 mil votos</li><li>Poubel (PL) - 21.3 mil votos</li><li>Marcio Santos (PV) - 21.1 mil votos</li><li>Vitor Hugo (MDB) - 20.6 mil votos</li><li>Tânia Bastos (PR) - 20.4 mil votos</li><li>Talita Galhardo (PSDB) - 20.3 mil votos</li><li>Luiz Ramos Filho (PSD) - 20.2 mil votos</li><li>Welington Dias (PDT) - 20.1 mil votos</li><li>William Siri (Psol) - 19.8 mil votos</li><li>Jorge Canella (União) - 19.3 mil votos</li><li>Átila Nunes (PSD) - 19.1 mil votos</li><li>Inaldo Silva (PR) - 19.1 mil votos</li><li>Willian Coelho (DC) - 18.7 mil votos</li><li>Flávio Valle (PSD) - 18.6 mil votos</li><li>Jair Da Mendes Gomes (PRD) - 18.5 mil votos</li><li>Ulisses Marins - 17.8 mil votos</li><li>Pastor Deangeles Percy (PSD) - 17.8 mil votos</li><li>Flavio Ganem (Avante) - 17.5 mil votos</li><li>Thais Ferreira (Psol) - 17.2 mil votos</li><li>Tatiana Roque (PSB) - 16.9 mil votos</li><li>Luciana Boiteux (Psol) - 16.7 mil votos</li><li>Flavio Pato (MDB) - 16.3 mil votos</li><li>Renato Moura (MDB) - 16.2 mil votos</li><li>Marcos Dias (Pode) - 16.2 mil votos</li><li>Dr. Rogerio Amorim (PL) - 16.0 mil votos</li><li>Paulo Messina (PL) - 15.9 mil votos</li><li>Fabio Silva (Pode) - 15.8 mil votos</li><li>Rocal (PSD) - 15.6 mil votos</li><li>Donato (PSD) - 15.149 votos</li><li>Felipe Pires (PT) - 15.136 votos</li><li>Paulo Pinheiro (Psol) - 14.8 mil votos</li></ol>

Veja quem foram os candidatos a vereador mais votados no Rio

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/10/06/sistema-proporcional-como-sao-definidos-os-vereadores-eleitos">Brasil de Fato</a> - No próximo dia 6 de outubro, eleitores e eleitoras de 5.568 municípios brasileiros vão às urnas <a href="https://www.brasildefato.com.br/minuto-a-minuto/eleicoes-2024" target="_blank">escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores</a>. O segundo turno, se houver, será realizado em 27 de outubro, nas cidades com mais de 200 mil eleitores.&nbsp;
No caso dos chefes do executivo e seus vices, a votação é resolvida por maioria simples em primeiro ou segundo turno. Mas para <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/10/03/como-consultar-o-numero-dos-candidatos-a-vereador-da-minha-cidade" target="_blank">a eleição do legislativo, nas câmaras, assembleias ou Congresso Nacional</a>, o cálculo é um pouco mais complexo, já que a eleição é proporcional.&nbsp;
Nesse caso, os partidos, coligações ou federações dispõem uma lista de candidatos ao eleitorado. Para facilitar o entendimento, vamos assumir o termo “partido” como sinônimo de “coligação” e “federação”.&nbsp;
O primeiro passo para a eleição dos vereadores envolve os quocientes eleitoral e partidário, que definirão a quantidade de candidatos vitoriosos de cada partido.&nbsp;
O quociente eleitoral é definido pela divisão da quantidade total de votos válidos – para todos os partidos – pelo número de vagas a preencher na casa legislativa. No caso da Câmara Municipal de São Paulo, por exemplo, são 55 vereadores. O resultado será a quantidade de votos válidos, excluindo os brancos e nulos, por cadeira na cidade de São Paulo. &nbsp;
Aqui, um destaque antes da próxima etapa: as vagas só são distribuídas aos partidos que obtiveram 100% quociente eleitoral e preenchidas pelos candidatos que tiveram pelo menos 10% do quociente.&nbsp;
Agora, para descobrir o quociente partidário, é necessário dividir o quociente eleitoral pelo total de votos de cada partido. O resultado representa quantos da lista de candidatos registrados por cada partido serão eleitos, elegendo do mais ao menos votado. &nbsp;
Por exemplo, se o quociente eleitoral é 1 mil, e um determinado partido teve 4,5 mil votos, a sigla terá direito a quatro cadeiras na Câmara Municipal. Isso significa que cada vez que o partido ultrapassa o quociente eleitoral, ele conquista uma cadeira. &nbsp;
Se um partido tem sobras, ou seja, votos válidos que não completam um quociente eleitoral (como 500 votos a partir do exemplo acima), as cadeiras restantes são preenchidas por outra conta: o total de votos de cada partido dividido pelo número de cadeiras já obtidos pela mesma sigla mais 1. Exemplo, um partido que elegeu sete deputados terá os votos tais divididos por 8 (7 + 1). &nbsp;
O partido que obtiver o maior resultado receberá a cadeira restante. Se, ainda assim, houver vagas, a divisão é feita novamente, mas, desta vez acrescentando outro 1 ao divisor do partido que levou a cadeira na primeira divisão: (7 + 1 + 1).&nbsp;
Os candidatos subsequentes da lista que não foram eleitores ficam como suplentes, que podem ocupar o cargo no legislativo caso algum vereador eleito não possa assumir ou dar continuidade.&nbsp;
Com o sistema de votação em lista aberta, a ordem dos candidatos eleitos da lista é definida do mais ao menos votado. Nesse modelo, a quantidade equânime de candidatos negros e do gênero feminino não é garantida. Hoje, dos 55 vereadores eleitos em São Paulo em 2020, apenas 12 são mulheres e 11 são negros, sendo cinco pardos, seis pretos e apenas quatro mulheres.&nbsp;
Diferente é o sistema de lista fechada, em que os eleitores votam em uma ordem já definida pelos partidos. Isso significa que os eleitores não votam nos candidatos individualmente, mas numa ordem de candidatos já listados previamente. &nbsp;
Outra consequência é que alguns candidatos podem ser eleitos com mais votos do que outros. Nas eleições municipais de 2020, o candidato eleito mais votado do PT foi Eduardo Suplicy, com 167.552 votos, e o menos votado foi Arselino Tatto, com 25.021. Como o quociente eleitoral era de 92.378, se não fossem os votos dos candidatos mais votados e votos da legenda, Arselino Tatto não teria sido eleito. &nbsp;
No caso das federações ou coligações, quando podem ser reunidos diferentes partidos, há a possibilidade de candidatos de um posicionamento ideológico ajudarem a eleger candidatos que pensam diferente. &nbsp;
Um dos casos mais notórios na política partidária brasileira é quando o Tiririca (antigo PR) foi eleito com 1.353.820 votos para deputado federal nas eleições gerais de 2010. O seu partido fazia parte de uma coligação com outros quatro partidos: PCdoB, PRB, PT e PTdoB. Como o quociente eleitoral da época era de 314.909, Tiririca ajudou a eleger outros candidatos, como o Delegado Protógenes (PCdoB), que teve 94.906 votos, e Vanderlei Siraque (PT), que teve 93.314 votos, segundos dados do TSE.&nbsp;
Por isso, os partidos apostam nos chamados ‘puxadores de votos’, que são os candidatos bastante conhecidos na cidade e que têm a possibilidade de trazer muitos votos para o partido.&nbsp;
Edição: Nathallia Fonseca

Sistema proporcional: como são definidos os vereadores eleitos?

Agência Câmara - Todas as cidades do País, com exceção do Distrito Federal, vão às urnas no próximo dia 6 de outubro para escolher prefeitos e vereadores para mandatos de quatro anos.
Para o cientista político Leonardo Barreto, os prefeitos são os políticos mais próximos dos cidadãos, pois são os responsáveis diretos por atender necessidades básicas que influenciam a qualidade de vida da população.
“A eleição municipal é aquela onde o cidadão tem condições de discutir os temas concretos da sua cidade, como qualidade dos serviços públicos, a construção ou não de uma benfeitoria, a prestação de serviços. Os eleitores precisam olhar para as propostas, mas principalmente precisam olhar para o preparo dos candidatos, que devem oferecer as condições para que uma política seja usada.”
O calçamento das ruas, o atendimento no posto de saúde municipal, a limpeza da cidade, a iluminação e o transporte público são alguns dos serviços de responsabilidade da administração local.
Tudo isso é financiado por meio da arrecadação e aplicação de impostos municipais, além do Fundo de Participação dos Municípios, previsto na Constituição.
Os prefeitos estabelecem as prioridades de investimento no município, planejam e executam obras públicas com recursos da arrecadação de impostos e taxas. A finalidade é o bem-estar dos habitantes.
Leonardo Barreto afirma que o candidato escolhido precisa saber com clareza os problemas que deseja enfrentar e ter experiência que o credencie a ser portador de soluções para as questões da cidade. Para realizar algumas medidas, como obras, a prefeitura precisa da aprovação da câmara de vereadores; por isso, apresenta projetos de lei. E também sanciona ou veta projetos aprovados na câmara municipal, de autoria de vereadores.
<h2>Vereadores</h2>
O vereador é o representante do Poder Legislativo municipal. É a pessoa que elabora projetos de lei, que depois são votados na câmara municipal. Também é responsabilidade do vereador fiscalizar programas e ações da prefeitura, principalmente o cumprimento da lei e a boa gestão do dinheiro público.
Em conjunto com os prefeitos, vereadores trabalham pelos interesses e o bem-estar da população ao propor, analisar, discutir e votar leis municipais.
Entre os projetos mais importantes discutidos nas câmaras municipais, está a lei orçamentária anual, que é proposta pelo prefeito, mas pode ser alterada pela câmara municipal e define como serão aplicados os recursos pela prefeitura no exercício financeiro do ano seguinte.
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