<p><b>247 – </b>Em entrevista especial concedida ao jornalista Leonardo Attuch, da TV 247, o jornalista e dirigente político José Reinaldo Carvalho reafirmou sua convicção no socialismo como o projeto histórico mais avançado da humanidade, ao completar 70 anos. Comunista com décadas de militância e trajetória intelectual dedicada à luta por justiça social e soberania nacional, José Reinaldo defendeu que o socialismo é não apenas uma utopia realizável, mas uma exigência histórica diante da falência estrutural do capitalismo.</p>
<p>“Sou comunista. Acredito firmemente no socialismo como fase histórica superior, como projeto revolucionário e como movimento político concreto”, afirmou. Para ele, mesmo com derrotas conjunturais e retrocessos importantes nas últimas décadas, a luta socialista segue viva, renovando-se em diferentes contextos e experiências pelo mundo.</p>
<p>José Reinaldo refutou a ideia de que o colapso da União Soviética tenha decretado o fim do socialismo, destacando a importância de experiências contemporâneas, sobretudo a da China, como provas de que é possível combinar planejamento estatal, desenvolvimento acelerado e soberania nacional sob a liderança de um partido comunista. “A China é hoje uma potência que desafia a hegemonia imperialista e demonstra que o socialismo é viável, moderno e adaptável”, observou.</p>
<p>Durante a conversa, ele enfatizou que o socialismo deve ser compreendido em sua diversidade, respeitando as particularidades de cada nação. “O socialismo não morreu. Ele está em construção, se transformando com base nas condições concretas de cada país”, disse.</p>
<p>José Reinaldo também apontou que o socialismo é um projeto de civilização, orientado para a superação da exploração do homem pelo homem e para a construção de um mundo mais justo, cooperativo e sustentável. Segundo ele, as múltiplas crises que atingem o capitalismo — das guerras à catástrofe ambiental — só poderão ser enfrentadas a partir de um novo paradigma baseado na solidariedade e na justiça social.</p>
<p>“Ser comunista é ter esperança no futuro e lutar por ele com os pés fincados na realidade. É acreditar que a humanidade pode e deve construir um mundo mais justo”, declarou. A entrevista de José Reinaldo a Leonardo Attuch, transmitida pela TV 247, reforça o debate contemporâneo sobre as alternativas ao neoliberalismo e contribui para manter viva a reflexão crítica sobre o futuro da humanidade diante dos impasses do modelo capitalista global. Assista:</p>
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Redação Brasil 247

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Entrevistas

José Reinaldo Carvalho explica sua crença no triunfo do socialismo

<p><b>247 – </b>Ao participar do programa Mario Vitor e Regina Zappa, na TV 247, para falar do livro “José Genoino - Uma Vida Entrevista", o ex-deputado disse que o livro reflete os aspectos importantes da sua vida. “Fala daquilo que foi essencial na minha militância política, mas também sobre o que estou vivendo hoje: uma militância política socialista, de esquerda, petista, sem querer cargo, nem voto. Estou trabalhando na mobilização popular, na formação política das pessoas, contra essa ordem política que está aí.”</p>
<p>Para Genoino, a esquerda precisa se mexer, não pode ficar na mesmice burocrática. Tem que falar de ideal, de sonho, de utopia. “A esquerda não está bem, nem no Brasil, nem no mundo, e estou engajado na discussão de uma nova subjetividade revolucionária, que recoloque os valores do socialismo libertário, democrático, humanista, pluralista.”</p>
<p>“Em algum momento a esquerda se transformou em algo imediatista e não em algo de emancipação. Não consigo viver sem utopia e sonhos.”</p>
<p>Ao mesmo tempo, Genoino confirmou que defende uma governabilidade tensionada, em que é preciso pressionar o governo, aquele que ele elegeu e defende, a seguir por melhores caminhos. “Temos que começar tensionando e polarizando, para depois negociar”, afirmou.</p>
<p>Assista à íntegra da entrevista, em que Genoino fala do livro – de autoria de Salvio Kotter e Nicodemus Sena – da sua trajetória, militância atual e esperança para o Brasil, sem ódio no coração, mas sem esquecer das injustiças que sofreu:</p>
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“Temos que ganhar corações e mentes para um projeto de futuro”, afirma José Genoino

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