<p><b>247 - </b>A Âmbar Energia, empresa do grupo J&amp;F — dos irmãos Joesley e Wesley Batista — anunciou a aquisição de três usinas termelétricas no Acre, anteriormente pertencentes à Rovema. As plantas, que juntas possuem 69,4 megawatts (MW) de potência instalada, respondem pelo fornecimento de energia a aproximadamente 30 mil unidades consumidoras, o equivalente a cerca de 20% das conexões elétricas do estado.</p>
<p>A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pela agência Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo. A Âmbar, que até então não tinha presença no Acre, passa agora a atuar em 11 estados brasileiros, ampliando sua presença na Região Norte e diversificando sua base de geração. O valor da transação não foi revelado, e o negócio ainda depende de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).</p>
<h3>Usinas e expansão no Norte</h3>
<p>As termelétricas adquiridas — Cruzeiro do Sul (52,8 MW), Feijó (7,2 MW) e Tarauacá (9,4 MW) — são movidas a óleo combustível e estão localizadas nos municípios de mesmo nome. Juntas, elas são fundamentais para garantir o abastecimento energético das comunidades locais, especialmente em regiões isoladas do sistema elétrico nacional.</p>
<p>Em nota, o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta, destacou que a operação reforça o compromisso da empresa com a segurança energética e o fornecimento constante de energia na Amazônia. “Reafirmamos nosso compromisso com a segurança energética e com o fornecimento contínuo de energia às comunidades locais. As usinas do estado são decisivas para esse propósito”, declarou o executivo.</p>
<h3>Estratégia de crescimento agressiva</h3>
<p>Nos últimos meses, a Âmbar vem ampliando de forma acelerada seu portfólio de geração, com foco em fontes térmicas e também em alternativas menos poluentes. O grupo tem adquirido ativos de empresas que vêm se desfazendo de termelétricas movidas a óleo combustível e carvão — segmentos historicamente marcados por altos custos e emissões —, mas também busca expandir em áreas de energia renovável e nuclear.</p>
<p>Entre as operações recentes, a Âmbar surpreendeu o mercado ao anunciar, em 15 de outubro, um acordo para a compra da participação da Eletrobras na Eletronuclear, responsável pela operação das usinas de Angra 1 e Angra 2. Já no início do mês, em 3 de outubro, comunicou um acordo para adquirir a distribuidora Roraima Energia e quatro termelétricas no estado, todos ativos do grupo Oliveira Energia.</p>
<p>Ao longo de outubro, a companhia também concluiu outras três aquisições: a usina termelétrica Santa Cruz (ex-Axia Energia), a termelétrica Goiânia II (da GNPW Participações) e o conjunto de hidrelétricas Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos, antes controladas pela Cemig e agora sob gestão da Âmbar Hidroenergia.</p>

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Negócios

Âmbar Energia amplia presença no Norte com compra de três termelétricas no Acre

<p><b>247 - </b>A Usina Termelétrica Novo Tempo Barcarena, localizada no município de Barcarena, no Pará, iniciou no dia 19 de setembro a fase de testes de sua unidade geradora. O empreendimento integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal.&nbsp;</p>
<p>Segundo informações divulgadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), a usina contará com capacidade instalada de 630 megawatts (MW), energia que será entregue ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O início da operação comercial está previsto para dezembro de 2025.</p>
<h3>Estrutura e tecnologia avançada</h3>
<p>A usina foi projetada no modelo single-shaft, no qual turbinas a gás natural e a vapor estão acopladas a um único gerador. Essa configuração aumenta a eficiência e destaca o empreendimento pela utilização de tecnologia de ponta no setor elétrico.</p>
<p>O abastecimento de combustível será garantido pelo Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), em funcionamento desde março de 2024. Com capacidade de processamento de 15 milhões de metros cúbicos por dia e armazenamento de 160 mil m³, o terminal assegura fornecimento contínuo de gás natural para a operação da termelétrica.</p>
<h3>Conexão e comercialização de energia</h3>
<p>A interligação da UTE Novo Tempo à rede elétrica será feita pela subestação SE 230 kV Vila do Conde, administrada pela Eletronorte. A energia do projeto foi contratada no 30º Leilão de Energia Nova A-6, realizado em 2019, garantindo suprimento até dezembro de 2049.</p>
<p>O licenciamento ambiental do empreendimento foi conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas-PA), assegurando o cumprimento das normas ambientais.</p>
<h3>Novo PAC e expansão energética</h3>
<p>O Novo PAC, coordenado pelo Governo Federal, tem entre suas prioridades a expansão da matriz energética com foco na transição para fontes mais limpas e na redução de desigualdades regionais. Dentro do eixo de Transição Energética, subeixo Geração de Energia, já foram concluídas 322 das 534 usinas previstas na carteira de projetos.</p>
<p>A entrada da Usina Novo Tempo Barcarena no sistema deve ampliar a oferta de energia firme, essencial para sustentar o crescimento econômico e a atração de novos investimentos para o estado do Pará e para a região Norte.</p>
<p>(<a href="https://brazilstockguide.com/insights/novo-tempo-power-plant-tests-para/">Com informações do Brazil Stock Guide</a>)</p>

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