247 - O nível de radiação na usina nuclear de Zaporozhye (também conhecida como Zaporizhzhia, ZNPP) após o ataque ucraniano é normal e não há motivo para preocupação, disse Yevgeniya Yashina, diretora de comunicações da usina, nesta segunda-feira (12). 
"O nível de radiação tanto na estação quanto na área de observação é normal e está dentro dos limites dos indicadores naturais", disse Yashina na emissora Rossiya 24.
Não há motivo para preocupação para a população, afirmou a diretora.
Yashina também disse à Sputnik que os especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) visitaram o local do incêndio no resfriador e viram as consequências do ataque.
O ataque comprometeu a integridade física da usina, criando uma ameaça sem precedentes à segurança nuclear, disse a porta-voz. "Essencialmente, esse ataque é um dos elementos para desativar a estação. Esta é uma ameaça sem precedentes à segurança nuclear, já que a usina nuclear sofreu danos tão graves pela primeira vez. A integridade física da usina nuclear foi comprometida, violando assim os princípios básicos da AIEA," afirmou Yashina.
Mais tarde, o diretor da ZNPP, Yury Chernichuk, afirmou que as estruturas de suporte do resfriador aparentemente não foram danificadas, mas uma avaliação especializada sobre a possibilidade de continuação da operação seria necessária. Ele acrescentou que a construção do resfriador se manteve firme.
Além disso, o diretor disse que os dispositivos plásticos de separação do resfriador foram completamente queimados e definitivamente precisarão de grandes reparos.
A Corporação Estatal para a Promoção do Desenvolvimento, Fabricação e Exportação de Produtos de Alta Tecnologia (também conhecida como Rostec) declarou que o resfriador da ZNPP foi danificado devido ao ataque ucraniano. Como resultado, o resfriador da ZNPP queimou por dentro; o tempo de recuperação será definido após a avaliação de seu estado.
No último domingo, o governador da região de Zaporozhye, na Rússia, Yevgeny Balitsky, disse que, como resultado do bombardeio da cidade de Energodar (Enerhodar) pelas Forças Armadas da Ucrânia, um incêndio havia irrompido na instalação do sistema de resfriamento da usina nuclear de Zaporozhye; não havia ameaça à usina; o incêndio estava sendo controlado. Por sua vez, a assessoria de imprensa da usina especificou que o incêndio ocorreu na área das torres de resfriamento da ZNPP, mas a operação da usina não foi afetada de nenhuma forma e não houve vítimas. (Com informações da Sputnik).

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Mundo

Rússia diz que ataque ucraniano a usina nuclear criou risco sem precedentes

247 – A corporação nuclear russa Rosatom declarou, em comunicado na segunda-feira, que o ataque do exército ucraniano à Usina Nuclear de Zaporozhye (ZNPP) pode ser considerado um ato de terrorismo nuclear, de acordo com <a href="https://tass.com/emergencies/1827705">informações da agência Tass</a>. Segundo a Rosatom, o ataque desta segunda-feira foi direcionado ao equipamento da usina, especificamente ao sistema de resfriamento de água, crucial para o funcionamento normal da instalação. A agência destacou que as autoridades ucranianas vêm tentando sistematicamente realizar ataques contra a ZNPP e a cidade de Energodar, citando um ataque significativo em abril, que usou drones contra a cidade e a usina, resultando em três feridos, um deles gravemente. Em junho, um ataque atingiu uma estação de monitoramento radiológico ambiental da ZNPP no assentamento de Velikaya Znamenka.
A Usina Nuclear de Zaporozhye, situada na cidade de Energodar, tem capacidade de cerca de 6 GW e é a maior da Europa. Desde o final de fevereiro de 2022, está sob controle das tropas russas. Desde então, unidades do exército ucraniano têm realizado ataques periódicos à área residencial de Energodar e às instalações da ZNPP, utilizando drones, artilharia pesada e sistemas de lançamento de foguetes múltiplos (MLRS).

Presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia) mais tropas russas em solo ucraniano ao fundo

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Rússia qualifica ataque ucraniano a usina como terrorismo nuclear

247 - O ataque de drones de Kiev a uma subestação elétrica Raduga na cidade de Energodar (também conhecida como Enerhodar) causou a interrupção do funcionamento normal das instalações da Usina Nuclear de Zaporozhye (Zaporizhzhia) (ZNPP) e do fornecimento de energia da cidade, informou a usina nesta quarta-feira (3), conforme citado pela agência Sputnik.&nbsp;
"Como resultado do ataque, o esquema regular de fornecimento de energia da cidade foi interrompido, assim como o funcionamento normal das instalações da usina, como a oficina de transporte, a gráfica, a administração de logística e suprimentos, que ficaram sem fornecimento de energia", disse o serviço de imprensa da usina no Telegram.
O serviço de imprensa acrescentou que as medidas de segurança nuclear estavam sendo "implementadas plenamente."
O chefe da corporação estatal russa de energia nuclear Rosatom, Alexey Likhachev, disse que oito funcionários da ZNPP ficaram feridos no ataque.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse nesta quarta-feira que foi informada sobre ataques de drones nas proximidades da Usina Nuclear de Zaporozhye (também conhecida como Zaporizhzhia) (ZNPP).
"A ZNPP informou à AIEA sobre vários ataques de drones nas proximidades do local hoje, ferindo trabalhadores na subestação elétrica de Enerhodar [Energodar] e iniciando incêndios na floresta perto do pátio de manobras da ZNPP. [O Diretor-Geral da AIEA] Rafael Grossi diz que ataques repetidos de drones são uma ameaça à segurança nuclear e à vida das pessoas e devem parar", disse a AIEA em um comunicado.
A ZNPP está localizada na margem esquerda do Dnieper (Dnipro) perto da cidade de Energodar. Esta é a maior usina nuclear da Europa em termos de número de unidades e capacidade instalada - a estação possui seis unidades de energia com capacidade de 1 gigawatt cada. Em outubro de 2022, a usina nuclear passou a estar sob posse da Rússia em meio à guerra com Kiev.&nbsp;

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Rússia diz que ataque ucraniano a usina nuclear criou risco sem precedentes

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Ataques de drones paralisam maior usina nuclear da Europa

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