247 - O ex-CEO da Abercrombie &amp; Fitch, Mike Jeffries, foi preso junto com seu parceiro Matt Smith e um terceiro homem, Jim Jacobson, acusados de liderarem um esquema internacional de tráfico sexual entre 2008 e 2015. De acordo com as investigações do FBI e da Polícia de Nova York, Jeffries usou sua posição para atrair jovens promissores sob a promessa de torná-los modelos da marca, mas os aliciava para encontros sexuais. A operação, que envolvia viagens pelos EUA e o exterior, envolveu dezenas de vítimas, destaca <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/10/23/preso-por-trafico-sexualcomo-ex-ceo-aliciava-drogava-e-abusava-de-jovens-modelos-em-testes-do-sofa-para-abercrombie.ghtml">O Globo</a>. 
As vítimas eram coagidas a assinar acordos de confidencialidade e tinham seus celulares confiscados para evitar vazamentos. Além disso, eram dopadas com álcool e substâncias controladas antes de serem abusadas sexualmente. Segundo o procurador Breon Peace, Jeffries e seus cúmplices gastaram milhões de dólares para manter a operação em andamento por mais de seis anos. Peace destacou que "indivíduos poderosos exploraram jovens vulneráveis" e alertou que "quem se beneficia do sistema de 'testes do sofá' será punido".
A Abercrombie &amp; Fitch declarou que não comentaria as prisões, mas informou que uma investigação independente já está em andamento. A empresa nega envolvimento da atual diretoria com os crimes. Jeffries, que deixou o cargo de CEO em 2014 com um pacote de aposentadoria milionário, responderá pelas acusações em um processo coletivo que inclui vítimas de tráfico sexual.

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Ex-CEO da Abercrombie & Fitch é acusado de tráfico sexual

NOVA YORK (Reuters) - O cantor e produtor musical Sean "Diddy" Combs vai ser julgado por acusações federais de tráfico sexual e extorsão a partir de 5 de maio do ano que vem, decidiu um juiz de Nova York em audiência nesta quinta-feira, na qual o astro do hip hop, que está preso, jogou beijos para a família no tribunal.
Durante a audiência diante do juiz Arun Subramanian, em Manhattan, o advogado de Combs, Marc Agnifilo, verbalizou preocupações sobre o que chamou de vazamentos impróprios por agentes federais sobre o caso. A promotora Emily Jonhson afirmou que as alegações não possuem base factual.
Combs, de 54 anos, declarou-se inocente no dia 17 de setembro por três acusações de usar seu império de negócios -- incluindo a gravadora Bad Boy Entertainment -- para transportar garotas e garotos de programa para diferentes Estados com o intuito de participarem de performances sexuais gravadas, chamadas de “Freak Offs”.
A audiência desta quinta-feira foi a terceira aparição do astro no tribunal desde sua prisão, ocorrida em setembro.
Usando trajes de cor bege, típicos da prisão, Combs se levantou e jogou beijos para os membros de sua família sentados na plateia do tribunal após o término da audiência. Sua mãe e filhos compareceram à corte, afirmou o advogado de defesa Anthony Ricco no tribunal. Combs foi então levado por uma porta lateral por agentes federais.
A promotora afirmou que a atuação da promotoria no julgamento durará pelo menos três semanas. A defesa de Combs durará cerca de uma semana, disse Agnifilo.
Combs segue preso no Brooklyn. Seu recurso contra a decisão de um outro juiz, que negou a ele o direito a fiança, está pendente de julgamento.
O rapper e produtor pode pegar até prisão perpétua ou um mínimo de 15 anos de encarceramento caso seja considerado culpado das três acusações que enfrenta: extorsão, tráfico sexual e transporte para participar de prostituição.
Promotores afirmam que Combs seduzia mulheres, dando-lhes drogas como cetamina e ecstasy, além de apoio financeiro ou promessas de ajuda profissional ou de um relacionamento romântico.
Ele então usava gravações secretas dos atos sexuais como “garantia” do silêncio das mulheres, e por vezes usava armas para intimidar as vítimas dos abusos e outras testemunhas, afirmam os promotores.
O indiciamento não cita que Combs tenha participado diretamente de quaisquer atos sexuais sem consentimento com mulheres, embora ele tenha sido acusado de agredi-las fisicamente.
Agnifilo afirmou que os atos sexuais descritos pelos promotores foram consensuais.

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Julgamento de Sean "Diddy" Combs por tráfico sexual é marcado para maio

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