247 - O duelo entre Independiente e Universidad de Chile, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, terminou em tragédia fora das quatro linhas. O jornal argentino <a href="https://www.ole.com.ar/independiente/independiente-argentina-copa-sudamericana_0_6aYxpPDYTN.html">Olé</a>, que acompanhou os acontecimentos em Avellaneda, relatou cenas de pânico, agressões e feridos graves no Estádio Libertadores de América, levando o árbitro uruguaio Gustavo Tejera a suspender o jogo quando o placar marcava 1 a 1.
A confusão teve início ainda no primeiro tempo, quando torcedores chilenos começaram a arremessar objetos das arquibancadas superiores. O que começou com moedas rapidamente se transformou em um cenário de guerra: pedaços de concreto, cadeiras quebradas, maderos e até material de banheiro foram lançados contra a torcida do Independiente. Famílias tentaram fugir às pressas, enquanto feridos recebiam os primeiros socorros nas arquibancadas.
<h2>Violência sem controle</h2>
Segundo o Olé, as cenas lembravam uma batalha campal. Torcedores ensanguentados buscavam abrigo, enquanto outros se jogavam das arquibancadas para escapar da violência. Três pessoas ficaram gravemente feridas, de acordo com relatos preliminares das autoridades locais, e ao menos dois chilenos permanecem em estado crítico.
Nem os pedidos pelo sistema de som do estádio, que ameaçava sanções ao clube visitante, nem as tentativas dos capitães Charles Aránguiz e Kevin Lomónaco de acalmar os ânimos foram suficientes. O caos continuou, e torcedores do Independiente invadiram setores superiores com paus e barras de ferro, aumentando ainda mais a tensão.
<h2>Intervenção policial e suspensão definitiva</h2>
Nas imediações do estádio, houve choques entre torcedores e forças de segurança, ampliando o cenário de anarquia. Com a escalada da violência, a arbitragem reuniu os capitães e confirmou a suspensão definitiva da partida. A Conmebol informou que a decisão sobre a continuidade do confronto, assim como eventuais punições, será analisada pela sua Unidade Disciplinar.
<h2>Repercussão esportiva e institucional</h2>
O Independiente precisava reverter a derrota por 1 a 0 sofrida em Santiago para seguir vivo na competição. Mas o que deveria ser uma noite decisiva acabou marcado por episódios de barbárie que desviaram totalmente o foco esportivo. A entidade sul-americana deve definir se o jogo será reprogramado, realizado em campo neutro ou encerrado administrativamente, além de possíveis sanções aos clubes.

Otávio Rosso

original

1250x600

610x380

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Esporte

Pancadaria entre torcidas cancela jogo entre Independiente e Universidad de Chile

247 - Uma nova rodada da maior pesquisa já realizada sobre torcidas no Brasil, divulgada por <a href="https://oglobo.globo.com/esportes/futebol-2025/especial/pesquisa-o-globo-ipsos-ipec-levantamento-por-regiao-mostra-diferentes-maneiras-de-torcer-no-brasil-veja-rankings-do-sudeste-sul-e-nordeste.ghtml">O Globo</a> com dados do instituto Ipsos-Ipec, mostra como o amor pelo futebol varia conforme a geografia. O Flamengo aparece como o clube com maior torcida em quatro das cinco grandes regiões do país — Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. A exceção está no Sul, onde o Grêmio lidera.
O levantamento foi realizado entre os dias 5 e 9 de junho de 2025 e ouviu 2.000 brasileiros com 16 anos ou mais, em 132 municípios de todas as regiões. A margem de erro geral é de 2,2 pontos percentuais e, em alguns recortes regionais, as variações são maiores por conta do tamanho da amostra.
Os números reforçam a posição do Flamengo como clube de maior alcance nacional. No Centro-Oeste e Norte, analisados em conjunto pela pesquisa para garantir a representatividade estatística, o rubro-negro alcança impressionantes 37,5% da preferência — o maior índice regional de toda a pesquisa. Quando descontados os 34,8% de entrevistados dessas regiões que disseram não torcer para nenhum time, mais da metade dos torcedores com clube declarado é flamenguista.
No Sudeste, tradicional reduto dos clubes paulistas e cariocas, o Flamengo ultrapassou o Corinthians e agora lidera. Enquanto os rubro-negros mantiveram 18,1% da preferência, os corintianos recuaram de 20,7% para 16,8%, saindo da liderança e ficando abaixo da margem de erro.
No Nordeste, o domínio do Flamengo também se confirma, com números superiores à média nacional. O fenômeno dos “mistos” — torcedores que mantêm um time local e outro de fora da região — ajuda a explicar essa popularidade. "No Nordeste, 61% dos torcedores preferem clubes de fora da região, o oposto do que ocorre no Sul", explica o pesquisador Irlan Simões, do Observatório Social do Futebol (Uerj). "Isso surpreende, pois sempre se entendeu que os clubes locais só superam os do eixo Rio-São Paulo nas capitais ou regiões metropolitanas, como em Fortaleza, Recife e Salvador."
A única região em que o Flamengo não reina é o Sul. Lá, 62% dos torcedores apoiam clubes locais, uma realidade oposta à do Nordeste. O Grêmio lidera com 18,8% da preferência, seguido pelo Internacional com 10,8%. Apesar da vantagem numérica do tricolor gaúcho, ambos estão tecnicamente empatados devido à alta margem de erro da amostra regional, de 6%.
Irlan Simões ressalta que o interior do Paraná e de Santa Catarina ainda guarda influência de clubes do Rio e São Paulo, o que pode reduzir a média de torcedores que priorizam os clubes locais no Sul. Ainda assim, o regionalismo é mais forte do que em qualquer outra parte do Brasil.
No agregado das regiões Norte e Centro-Oeste, os cinco clubes com maiores torcidas no Brasil — Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco — representam 90% dos torcedores que indicaram algum time, deixando o futebol local em segundo plano.
Essa concentração de torcedores em clubes do eixo Rio-São Paulo é resultado de fatores históricos, como a maior presença da mídia, transmissões regulares dos jogos nacionais, campanhas de marketing e títulos de expressão internacional.

1280x490

360x640

Ipsos-Ipec: Flamengo tem maior torcida no Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Norte; Grêmio lidera no Sul

247 - Na corrida pela preferência dos torcedores brasileiros, o Flamengo segue isolado na ponta. Mesmo com leve oscilação negativa dentro da margem de erro, o clube carioca consolidou sua liderança como dono da maior torcida do país, ampliando a vantagem sobre os rivais diretos. A conclusão faz parte da maior pesquisa sobre torcidas já realizada no Brasil, divulgada pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/esportes/futebol-2025/especial/pesquisa-o-globo-ipsos-ipec-corinthians-e-sao-paulo-caem-e-flamengo-aumenta-lideranca-como-maior-torcida-do-pais-veja-ranking.ghtml">O Globo</a>, em parceria com o instituto Ipsos-Ipec.
Realizado entre os dias 5 e 9 de junho de 2025, o levantamento ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais em 132 municípios de todas as regiões do país. A pergunta inicial foi direta: “Você torce ou tem simpatia por qual time brasileiro? E por mais algum?”. A resposta mostra um cenário em transformação no futebol brasileiro, com impacto significativo nas torcidas tradicionais.
O Corinthians foi quem mais perdeu espaço: caiu de 15,5% em 2022 para 11,9% em 2025 — um recuo de 3,6 pontos percentuais, muito acima da margem de erro para o clube (1,4%). O São Paulo também apresentou retração estatisticamente relevante, de 8,2% para 6,4%. Já o Palmeiras, apesar de leve queda (de 7,4% para 6,5%), permanece tecnicamente empatado com o tricolor paulista em terceiro lugar.
Enquanto isso, o Flamengo se manteve estável, com 21,2% da preferência nacional — ante 21,8% em 2022 — e viu sua vantagem sobre o Corinthians crescer de 6,3 para 9,3 pontos percentuais.
“Não é só ganhar ou perder títulos, mas a forma como se chega a eles”, observa o jornalista e comentarista Alexandre Lozetti, do Grupo Globo. “Flamengo e Palmeiras cresceram com gestões mais profissionais. Já Corinthians e São Paulo se mantêm presos a modelos ultrapassados, que afastam o torcedor moderno.”
A opinião é reforçada pelo pesquisador esportivo Celso Unzelte, que chama atenção para outro fator: “A fase ruim influencia, claro. Mas hoje o futebol internacional concorre diretamente pelo interesse do torcedor, principalmente entre os mais jovens”, analisa.
Um dado que acende alerta entre os clubes brasileiros é o aumento da parcela da população que não torce para nenhum time. O crescimento desse grupo sugere uma possível perda de conexão com o futebol nacional, seja por desilusão, seja pela concorrência de outras modalidades e ligas internacionais.
A pesquisa também traz um diferencial importante: a margem de erro específica por clube, algo raro em levantamentos desse tipo no Brasil. Com isso, a análise dos números ganha mais precisão ao considerar o tamanho proporcional de cada torcida.
Top 10 - A partir do quinto lugar, o cenário é mais equilibrado. O Vasco aparece numericamente à frente de clubes como Grêmio, Cruzeiro, Atlético-MG, Bahia e Santos, mas está tecnicamente empatado com todos, dentro da margem de erro.
No bloco intermediário, o Fluminense segue entre as torcidas mais discretas entre os clubes tradicionais. Em 14º lugar, com menos de 1% das citações, a torcida tricolor carioca aparece tecnicamente empatada com Botafogo, Internacional, Athletico-PR e até Remo, dependendo do limite da margem de erro.

Torcida do Flamengo durante jogo contra o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro - 10/05/2025

Flamengo amplia liderança como maior torcida do Brasil, diz Ipsos-Ipec

247 - Uma nova pesquisa realizada pelo portal financeiro InfoMoney, em parceria com a TM20 Branding e a Brazil Panels, revelou que Flamengo e Corinthians seguem como as maiores torcidas do Brasil. O estudo, divulgado durante o evento Sport &amp; Business Summit, que ocorreu na última terça-feira, reforça a força dos dois clubes, com os números atualizados de fevereiro de 2025. As informações são do<a href="https://ge.globo.com/pe/futebol/noticia/2025/03/20/nova-pesquisa-de-torcidas-confirma-flamengo-e-corinthians-no-topo-do-ranking.ghtml"> ge</a>.
A amostra, composta por 2.000 pessoas das classes A, B, C, D e E e realizada entre os dias 6 e 20 de fevereiro, abrangeu todas as regiões do país. Com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, a pesquisa apontou que o Flamengo lidera a preferência com 24,8% dos torcedores, enquanto o Corinthians mantém sua posição em segundo lugar, com 19,4%. Juntos, os dois clubes concentraram quase metade dos torcedores brasileiros.
Em um cenário de estabilidade, os tradicionais rivais são seguidos pelo Palmeiras, com 8,1%, e o São Paulo, com 7,7%, uma diferença mínima que, considerando a margem de erro, pode ser considerada um empate técnico. Esse resultado reflete a manutenção da força dos quatro principais clubes do futebol nacional, conforme mostrado por outras pesquisas anteriores.
O levantamento também revelou o segundo pelotão das torcidas: Vasco (4,8%), Grêmio (4,4%) e Atlético-MG (4%) são os clubes que completam os sete primeiros lugares. Santos, Internacional e Cruzeiro/Sport figuram no final do top 10.

Flamengo e Corinthians seguem tendo as maiores torcidas do Brasil, diz nova pesquisa

247 - Centenas de torcedores de clubes de futebol argentinos se uniram a aposentados nesta quarta-feira (13) para protestar contra o governo do presidente da Argentina, Javier Milei. A união das Barras Bravas, como são conhecidas as torcidas organizadas na Argentina, chamou a atenção por unir rivais: adeptos de clubes como River Plate, Boca Juniors, Independiente, Racing e San Lorenzo estavam juntos protestando contra Milei. As informações são da <a href="https://www.bbc.com/portuguese/articles/c0mwkly293po">BBC</a>.
O protesto gerou repressão por parte da polícia, resultando em um violento confronto entre os torcedores e as forças de segurança, que que usaram carros-pipa, gás lacrimogêneo, balas de borracha e cassetetes para repelir os manifestantes, que ocuparam as ruas ao redor do Parlamento. O confronto resultou em 124 pessoas detidas e 46 feridos.&nbsp;
A união das Barras Bravas argentinas contra Javier Milei começou após um incidente entre a polícia e um aposentado que protestava contra o reajuste das aposentadorias e o aumento do custo de vida durante a gestão da extrema-direita no país. O aposentado, que vestia a camisa do Chacaritas Juniors, clube de bairro de Buenos Aires, foi espancado pelas forças de segurança. As imagens viralizaram nas redes sociais e mobilizaram os torcedores, que criaram uma campanha para a realização de uma marcha no dia 12 de março.
 
A marcha dos Barras Bravas e dos aposentados ainda ganhou outro elemento: o julgamento da morte de Diego Maradona, que começou na véspera do protesto. Os torcedores compartilham uma frase de Maradona em 1992 em defesa dos aposentados. "Eu defendo os aposentados, como não vou defendê-los? É preciso ser muito covarde para não defender os aposentados", disse ele na época.
 
A ministra de Segurança, Patricia Bullrich, se referiu à manifestação como “marcha dos Barras Bravas”, e disse que os manifestantes estavam ‘prontos para matar’. "Essas pessoas que se mobilizam politicamente para derrubar o governo vieram desta vez preparadas para matar", afirmou. Na manhã de quarta, Bullrich ainda aprovou uma resolução que proíbe a entrada em estádios de futebol de quem participar de “atos violentos e vias públicas”.
 
SAFs - Os embates das torcidas de futebol contra Javier Milei começou ainda durante a campanha eleitoral de 2023. Milei é um defensor das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs), modelo de gestão que permite a criação de uma empresa independente para administrar os clubes e que ainda não são legalizadas no país. No entanto, a ideia não é bem vista por boa parte do meio futebolístico argentino, incluindo dirigentes, jogadores e Barras Bravas.

Presidente da Argentina, Javier Milei, discursa em evento, em Montevidéu, no Uruguai - 06/12/2024

Tudo sobre torcidas

Pancadaria entre torcidas cancela jogo entre Independiente e Universidad de Chile

Ipsos-Ipec: Flamengo tem maior torcida no Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Norte; Grêmio lidera no Sul

Flamengo amplia liderança como maior torcida do Brasil, diz Ipsos-Ipec

Flamengo e Corinthians seguem tendo as maiores torcidas do Brasil, diz nova pesquisa

Entenda por que as torcidas de futebol argentinas se uniram em protesto contra Milei

Cortes da TV 247