247 - O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) manteve a prisão preventiva do ex-deputado estadual do Rio TH Joias (MDB) e de outras 14 pessoas detidas no último dia 3. O ex-parlamentar e outros denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro responderão por associação a organização criminosa e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito.
Investigações apontaram que o ex-deputado estadual era o líder de um esquema de lavagem de dinheiro para a facção criminosa Comando Vermelho (CV). Conhecido como TH Joias, Tiego Raimundo de Oliveira Santos ajudava na movimentação do dinheiro proveniente do tráfico e usava a influência política para a compra de armas.
De acordo com o desembargador Macario Ramos Judice Neto, a soltura dos acusados poderia viabilizar a "recapitalização" da organização criminosa, o que justifica a manutenção da prisão preventiva.

Leonardo Lucena

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Sudeste

Justiça mantém prisão preventiva do ex-deputado TH Joias

247 - O deputado estadual Thiego Santos (MDB-RJ)), conhecido como TH Joias, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (RJ). A ação faz parte de uma investigação sobre um esquema de corrupção envolvendo a liderança da facção Comando Vermelho e agentes públicos, incluindo um delegado da PF, policiais militares, ex-secretários e o próprio deputado estadual. As informações são do<a href="https://www.metropoles.com/colunas/fabio-serapiao/deputado-estadual-do-rj-e-alvo-da-pf-por-ligacao-com-comando-vermelho"> Metrópoles</a>.
A operação, batizada de Zargun, resultou no cumprimento de 18 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão, além do sequestro de bens que somam R$ 40 milhões.
De acordo com a PF, a investigação desvendou um esquema que envolvia a infiltração de membros do Comando Vermelho na administração pública, com o objetivo de garantir impunidade e acesso a informações sigilosas. Além disso, a facção estava envolvida na importação de armas do Paraguai e equipamentos antidrone da China, que eram revendidos até para facções rivais. O esquema também é acusado de práticas como organização criminosa, tráfico internacional de armas e drogas, corrupção ativa e passiva, e lavagem de dinheiro.
A operação é uma ação conjunta da PF, do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio de Janeiro (FICCO/RJ). Além dos mandados de prisão e busca, também foi determinado o afastamento de agentes públicos envolvidos e a transferência emergencial de lideranças do Comando Vermelho para presídios de segurança máxima. As ações foram autorizadas pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Redação Brasil 247

Deputado estadual do RJ é alvo de operação da PF por suposta ligação com o Comando Vermelho

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