247 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com os ministérios da Igualdade Racial e do Meio Ambiente, anunciou, nesta quinta-feira (22), o gestor do projeto Naturezas Quilombolas, voltado ao fortalecimento da gestão territorial e ambiental de comunidades quilombolas na Amazônia Legal. O anúncio aconteceu no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, durante cerimônia pelo Dia Nacional da Biodiversidade. A informação é da Agência Gov.
O Instituto Centro de Vida (ICV), em parceria com a Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Mato Grosso (Conaq/MT), foi selecionado para conduzir a iniciativa, que prevê a destinação de até R$ 33 milhões em recursos do Fundo Amazônia para apoiar iniciativas em 40 territórios quilombolas da região amazônica.&nbsp;
A proposta está alinhada à Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ) e busca assegurar a sustentabilidade dos modos de vida, das atividades produtivas e do manejo dos bens ambientais nesses territórios. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, reconhecer essas comunidades é necessário em um cenário de crise climática.
“Fortalecer as comunidades quilombolas é também investir na preservação ambiental do Brasil. Em um contexto de emergência climática e avanço do desmatamento, reconhecer e apoiar esses territórios pode ser uma das estratégias mais eficazes para proteger os biomas brasileiros, pois esses povos são verdadeiros guardiões da biodiversidade”, afirmou Mercadante.
Também participaram do evento as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Marina Silva (Meio Ambiente), além de Sergio Besserman, presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico.

Bianca Penteado

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